Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paes, Marlus Iásbeck
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2908
Resumo: Esse trabalho teve como objetivos: resgatar os contextos político-institucionais em que foram criados o Instituto Nacional do Mate (INM) e o Instituto Nacional do Pinho (INP); comparar as suas competências; analisar evolutivamente a organização estrutural das duas instituições. Foram levantados todos os atos legais que ensejaram a criação e regulamentação de ambos os institutos durante as suas existências. A análise compreendeu a elaboração de organogramas e tabelas de evolução administrativa, objetivando acompanhar as mudanças sofridas pelas instituições, assim como comparar suas competências. Procurou-se discutir a realidade política que o Brasil vivenciava, para então estabelecer uma relação com a criação de duas instituições incumbidas de cuidar de produtos que eram a base da economia sulina e que tanto contribuíram para economia nacional. Ambos criados no Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, com autonomia administrativa e financeira, suas competências se resumiam em incentivar melhorias na produção, industrialização e exportação dos produtos que lhes estavam afetos. Assim, este estudo constata que estas instituições guardavam várias semelhanças estruturais, funcionais e políticas. Mesmo sendo criadas na era Vargas (1930-45), onde o governo priorizava o controle direto, tinham caráter paraestatal e cuidavam de um único produto, respectivamente da erva-mate (INM) e madeira de pinho (INP), isto aliado ao excesso de encargos, fizeram com que ao longo do tempo se tornassem inviáveis, culminando na extinção das mesmas, dando origem ao IBDF.
id UFRRJ-1_41c57a59fec5af353e72deee76b540d7
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/2908
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Paes, Marlus IásbeckSilva, José de ArimatéaMorokawa, TokitikaMaêda, Jorge MitiyoSilva, José de Arimatéa2018-07-30T15:57:50Z2018-07-30T15:57:50Z2010-01https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2908Esse trabalho teve como objetivos: resgatar os contextos político-institucionais em que foram criados o Instituto Nacional do Mate (INM) e o Instituto Nacional do Pinho (INP); comparar as suas competências; analisar evolutivamente a organização estrutural das duas instituições. Foram levantados todos os atos legais que ensejaram a criação e regulamentação de ambos os institutos durante as suas existências. A análise compreendeu a elaboração de organogramas e tabelas de evolução administrativa, objetivando acompanhar as mudanças sofridas pelas instituições, assim como comparar suas competências. Procurou-se discutir a realidade política que o Brasil vivenciava, para então estabelecer uma relação com a criação de duas instituições incumbidas de cuidar de produtos que eram a base da economia sulina e que tanto contribuíram para economia nacional. Ambos criados no Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, com autonomia administrativa e financeira, suas competências se resumiam em incentivar melhorias na produção, industrialização e exportação dos produtos que lhes estavam afetos. Assim, este estudo constata que estas instituições guardavam várias semelhanças estruturais, funcionais e políticas. Mesmo sendo criadas na era Vargas (1930-45), onde o governo priorizava o controle direto, tinham caráter paraestatal e cuidavam de um único produto, respectivamente da erva-mate (INM) e madeira de pinho (INP), isto aliado ao excesso de encargos, fizeram com que ao longo do tempo se tornassem inviáveis, culminando na extinção das mesmas, dando origem ao IBDF.This study aimed to: to rescue the political and institutional contexts that created the National Institute of Mate (INM) and the National Pine Institute (INP); to compare their skills, to analyze the evolution of the structural organization of both institutions. They raised all the legal acts that gave rise to the creation and regulation of both institutes for their stocks. The analysis included the preparation of charts and tables for management development, aiming to follow the institutional changes, and compare their skills. We tried to discuss the political reality that Brazil was experiencing, and then establish a relationship with the creation of two institutions responsible for taking care of products that were the foundation of southern economy and that both contributed to the national economy. Both are created in the Ministry of Labor, Industry and Trade, with administrative and financial powers were restricted to encourage improvements in the production, processing and export of them were affections. Thus, this study finds that these institutions kept many similarities, functional and structural policies. Despite being created in the Vargas era (1930-45), where the government placed emphasis on direct control, and parastatal character had cared for a single product, respectively of the yerba mate (INM) and pine (INP), this combined with the excess charges, caused that over time become unviable, resulting in the extinction of the same, giving rise to IBDF.Instituições florestaisINMINPInstituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALMarlus.pdfMarlus.pdfapplication/pdf189435https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2908/1/Marlus.pdf3fb0be6eced793cd060cf84b73424576MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2908/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTMarlus.pdf.txtMarlus.pdf.txtExtracted texttext/plain73787https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2908/3/Marlus.pdf.txtefe7b657774905834411571f18c1f2daMD53THUMBNAILMarlus.pdf.jpgMarlus.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1302https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2908/4/Marlus.pdf.jpge3eb61917d82f2ab81174aec53a7ba93MD5420.500.14407/29082023-11-09 12:25:37.176oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/2908Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-11-09T15:25:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado
title Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado
spellingShingle Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado
Paes, Marlus Iásbeck
Instituições florestais
INM
INP
title_short Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado
title_full Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado
title_fullStr Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado
title_full_unstemmed Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado
title_sort Instituto Nacional do Mate e Instituto Nacional do Pinho: estudo institucional comparado
author Paes, Marlus Iásbeck
author_facet Paes, Marlus Iásbeck
author_role author
dc.contributor.members.none.fl_str_mv Silva, José de Arimatéa
Morokawa, Tokitika
Maêda, Jorge Mitiyo
dc.contributor.author.fl_str_mv Paes, Marlus Iásbeck
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, José de Arimatéa
contributor_str_mv Silva, José de Arimatéa
dc.subject.por.fl_str_mv Instituições florestais
INM
INP
topic Instituições florestais
INM
INP
description Esse trabalho teve como objetivos: resgatar os contextos político-institucionais em que foram criados o Instituto Nacional do Mate (INM) e o Instituto Nacional do Pinho (INP); comparar as suas competências; analisar evolutivamente a organização estrutural das duas instituições. Foram levantados todos os atos legais que ensejaram a criação e regulamentação de ambos os institutos durante as suas existências. A análise compreendeu a elaboração de organogramas e tabelas de evolução administrativa, objetivando acompanhar as mudanças sofridas pelas instituições, assim como comparar suas competências. Procurou-se discutir a realidade política que o Brasil vivenciava, para então estabelecer uma relação com a criação de duas instituições incumbidas de cuidar de produtos que eram a base da economia sulina e que tanto contribuíram para economia nacional. Ambos criados no Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, com autonomia administrativa e financeira, suas competências se resumiam em incentivar melhorias na produção, industrialização e exportação dos produtos que lhes estavam afetos. Assim, este estudo constata que estas instituições guardavam várias semelhanças estruturais, funcionais e políticas. Mesmo sendo criadas na era Vargas (1930-45), onde o governo priorizava o controle direto, tinham caráter paraestatal e cuidavam de um único produto, respectivamente da erva-mate (INM) e madeira de pinho (INP), isto aliado ao excesso de encargos, fizeram com que ao longo do tempo se tornassem inviáveis, culminando na extinção das mesmas, dando origem ao IBDF.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-30T15:57:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-30T15:57:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2908
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/2908
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2908/1/Marlus.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2908/2/license.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2908/3/Marlus.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/2908/4/Marlus.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 3fb0be6eced793cd060cf84b73424576
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
efe7b657774905834411571f18c1f2da
e3eb61917d82f2ab81174aec53a7ba93
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810108091434270720