Epífitas vasculares da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11306 |
Resumo: | A Mata Atlântica corresponde a um dos centros de diversidade para plantas de hábito epifítico no mundo e, apesar de sua importância taxonômica e ecológica nos ambientes, muitas áreas ainda não possuem inventários florísticos dessa comunidade. O presente estudo apresenta os seguintes objetivos: contribuir para o conhecimento da flora de epífitas vasculares da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, analisar os parâmetros ecológicos e o estado de estado de conservação das epífitas da mata de restinga da Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (RBEPS), propor um protocolo alternativo para amostragem da comunidade epifítica e avaliar o efeito da morfometria das árvores e da variação espacial na riqueza e composição de espécies. O levantamento florístico foi baseado em consultas a coleções de herbários, ao Catálogo da Flora do Rio de Janeiro, a listas de espécies publicadas para a área de estudo e em trabalho de campo. Foram utilizadas as parcelas do RAPELD, método utilizado para amostragem da biodiversidade dos ecossistemas brasileiros, adequado para inventários rápidos (RAP) e projetos ecológicos de longa duração (PELD). Foram demarcadas 52 subparcelas de 100 m2 nas parcelas permanentes do RAPELD instaladas em mata de restinga na RBEPS. Registrou-se todas as epífitas e hemiepífitas de árvores com diâmetro a altura do peito (DAP) maior ou igual a 45 cm presentes nas subparcelas e mensurou-se os dados dendrométricos das árvores. Foram levantadas 213 espécies para a Ilha Grande, sendo que a amostragem da RBEPS resultou em 31 espécies e dez novos registros para a ilha. As famílias mais ricas da Ilha Grande foram Orchidaceae e Bromeliaceae e na RBEPS foram Araceae e Bromeliaceae. A maioria das espécies é endêmica da Mata Atlântica, possui estado de conservação desconhecido e sete constam no Livro Vermelho da Flora do Brasil. A riqueza de espécies na RBEPS mostrou-se relacionada com a variação espacial e com o DAP e a sua composição tanto com a variação espacial como com as características morfométricas das árvores, exceto com diâmetro médio da copa. A metodologia proposta é eficiente e deve ser utilizada para a realização de inventários rápidos, assim como para o levantamento informações ecológicas adicionais sobre a comunidade epifítica. A Ilha Grande possui uma das maiores riquezas do sul e sudeste do Brasil e, portanto, pode ser considerada uma importante área de preservação da biodiversidade epifítica, ressalta-se a necessidade de amostragens em outras fitofisionomias da ilha e a realização de pesquisas ecológicas que possam gerar os subsídios necessários para a proteção das espécies e ecossistemas. |
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Cruz, Ana Carolina Rodrigues daFreitas, André Felippe Nunes de011.709.747-08http://lattes.cnpq.br/0505744611172472Santos, Nívia Dias dosDarbilly, Thereza Christina da Rocha Pêssoa081.666.526-50CV: http://lattes.cnpq.br/78066877619233942023-12-22T01:49:57Z2023-12-22T01:49:57Z2017-04-05CRUZ, Ana Carolina Rodrigues da. Epífitas vasculares da Ilha Grande, Angra dos Reis-RJ. 2017. 149 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2017.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11306A Mata Atlântica corresponde a um dos centros de diversidade para plantas de hábito epifítico no mundo e, apesar de sua importância taxonômica e ecológica nos ambientes, muitas áreas ainda não possuem inventários florísticos dessa comunidade. O presente estudo apresenta os seguintes objetivos: contribuir para o conhecimento da flora de epífitas vasculares da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, analisar os parâmetros ecológicos e o estado de estado de conservação das epífitas da mata de restinga da Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (RBEPS), propor um protocolo alternativo para amostragem da comunidade epifítica e avaliar o efeito da morfometria das árvores e da variação espacial na riqueza e composição de espécies. O levantamento florístico foi baseado em consultas a coleções de herbários, ao Catálogo da Flora do Rio de Janeiro, a listas de espécies publicadas para a área de estudo e em trabalho de campo. Foram utilizadas as parcelas do RAPELD, método utilizado para amostragem da biodiversidade dos ecossistemas brasileiros, adequado para inventários rápidos (RAP) e projetos ecológicos de longa duração (PELD). Foram demarcadas 52 subparcelas de 100 m2 nas parcelas permanentes do RAPELD instaladas em mata de restinga na RBEPS. Registrou-se todas as epífitas e hemiepífitas de árvores com diâmetro a altura do peito (DAP) maior ou igual a 45 cm presentes nas subparcelas e mensurou-se os dados dendrométricos das árvores. Foram levantadas 213 espécies para a Ilha Grande, sendo que a amostragem da RBEPS resultou em 31 espécies e dez novos registros para a ilha. As famílias mais ricas da Ilha Grande foram Orchidaceae e Bromeliaceae e na RBEPS foram Araceae e Bromeliaceae. A maioria das espécies é endêmica da Mata Atlântica, possui estado de conservação desconhecido e sete constam no Livro Vermelho da Flora do Brasil. A riqueza de espécies na RBEPS mostrou-se relacionada com a variação espacial e com o DAP e a sua composição tanto com a variação espacial como com as características morfométricas das árvores, exceto com diâmetro médio da copa. A metodologia proposta é eficiente e deve ser utilizada para a realização de inventários rápidos, assim como para o levantamento informações ecológicas adicionais sobre a comunidade epifítica. A Ilha Grande possui uma das maiores riquezas do sul e sudeste do Brasil e, portanto, pode ser considerada uma importante área de preservação da biodiversidade epifítica, ressalta-se a necessidade de amostragens em outras fitofisionomias da ilha e a realização de pesquisas ecológicas que possam gerar os subsídios necessários para a proteção das espécies e ecossistemas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.The Atlantic Forest corresponds to one of the diversity centers for plants of epiphytic habit in the world and, despite its taxonomic and ecological importance in the environments, many areas still do not have floristic inventories of this community. The present study has the following objectives: to contribute to the knowledge of the vascular epiphyte flora of Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, to analyze the ecological parameters and state of conservation of the epiphytes of the restinga forest of the State Biological Reserve of Praia do Sul (RBEPS), suggest an alternative protocol for sampling the epiphytic community, and evaluate the effect of tree morphometry and spatial variation on species richness and composition. The floristic survey was based on consultations to collections of herbarium, the Flora Catalog of Rio de Janeiro, lists of species published for the study area and on fieldwork. We used the RAPELD plots, a method used to sample the biodiversity of Brazilian ecosystems, suitable for rapid inventories (RAP) and long term ecological projects (PELD). We demarcated 52 subplots of 100 m2 in the RAPELD permanent plots installed in the RBEPS restinga forest. We recorded all epiphytes and hemiepiphytes of trees with a diameter at breast height (DBH) greater than or equal to 45 cm in the subplots and measured the dendrometric data of the trees. We raised 213 species to Ilha Grande and, the RBEPS sampling resulted in 31 species and 10 new records for the island. The richest families of Ilha Grande were Orchidaceae and Bromeliaceae and in RBEPS were Araceae and Bromeliaceae. Most of the species are endemic to the Atlantic Forest, have an unknown conservation status and seven are listed in the Flora Red Book of Brazil. The species richness in the RBEPS was related to the spatial variation and to DBH and its composition, both with the spatial variation and the morphometric characteristics of the trees, except for the average top diameter. The suggested methodology is efficient and should be used for conducting quick inventories, as well as for collecting additional ecological information about the epiphytic community. Ilha Grande has one of the greatest riches in southern and southeastern Brazil and, therefore, can be considered an important area for the preservation of epiphytic biodiversity, it is necessary to sample other phytophysiognomies of the island and to develop ecological researches that may generate the necessary subsidies for the protection of species and ecosystems.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e FlorestaisUFRRJBrasilInstituto de FlorestasecologiaMata AtlânticaconservaçãoecologyAtlantic ForestconservationRecursos Florestais e Engenharia FlorestalEpífitas vasculares da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJVascular epiphytes of Ilha Grande, Angra dos Reis, RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisADHIKARI, Y. P., FISCHER, H. S., FISCHER, A. Host tree utilization by epiphytic orchids in different land-use intensities in Kathmandu valley, Nepal. 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A Mata Atlântica corresponde a um dos centros de diversidade para plantas de hábito epifítico no mundo e, apesar de sua importância taxonômica e ecológica nos ambientes, muitas áreas ainda não possuem inventários florísticos dessa comunidade. O presente estudo apresenta os seguintes objetivos: contribuir para o conhecimento da flora de epífitas vasculares da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, analisar os parâmetros ecológicos e o estado de estado de conservação das epífitas da mata de restinga da Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (RBEPS), propor um protocolo alternativo para amostragem da comunidade epifítica e avaliar o efeito da morfometria das árvores e da variação espacial na riqueza e composição de espécies. O levantamento florístico foi baseado em consultas a coleções de herbários, ao Catálogo da Flora do Rio de Janeiro, a listas de espécies publicadas para a área de estudo e em trabalho de campo. Foram utilizadas as parcelas do RAPELD, método utilizado para amostragem da biodiversidade dos ecossistemas brasileiros, adequado para inventários rápidos (RAP) e projetos ecológicos de longa duração (PELD). Foram demarcadas 52 subparcelas de 100 m2 nas parcelas permanentes do RAPELD instaladas em mata de restinga na RBEPS. Registrou-se todas as epífitas e hemiepífitas de árvores com diâmetro a altura do peito (DAP) maior ou igual a 45 cm presentes nas subparcelas e mensurou-se os dados dendrométricos das árvores. Foram levantadas 213 espécies para a Ilha Grande, sendo que a amostragem da RBEPS resultou em 31 espécies e dez novos registros para a ilha. As famílias mais ricas da Ilha Grande foram Orchidaceae e Bromeliaceae e na RBEPS foram Araceae e Bromeliaceae. A maioria das espécies é endêmica da Mata Atlântica, possui estado de conservação desconhecido e sete constam no Livro Vermelho da Flora do Brasil. A riqueza de espécies na RBEPS mostrou-se relacionada com a variação espacial e com o DAP e a sua composição tanto com a variação espacial como com as características morfométricas das árvores, exceto com diâmetro médio da copa. A metodologia proposta é eficiente e deve ser utilizada para a realização de inventários rápidos, assim como para o levantamento informações ecológicas adicionais sobre a comunidade epifítica. A Ilha Grande possui uma das maiores riquezas do sul e sudeste do Brasil e, portanto, pode ser considerada uma importante área de preservação da biodiversidade epifítica, ressalta-se a necessidade de amostragens em outras fitofisionomias da ilha e a realização de pesquisas ecológicas que possam gerar os subsídios necessários para a proteção das espécies e ecossistemas. |
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