Influência sazonal na dinâmica migratória e sobrevivência de larvas infectantes de ciatostomíneos de eqüinos em gramínea Tifton 85 na Baixada Fluminense, RJ
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11838 |
Resumo: | O conhecimento da biologia e epidemiologia das fases pré-parasíticas de ciatostomíneos de eqüinos têm contribuído para o desenvolvimento de programas de controle que limitem a utilização de anti-helmínticos. No entanto, pouco se conhece sobre a dinâmica das larvas no ambiente, principalmente nas regiões de clima tropical. Estudos sobre o grau de contaminação das pastagens por larvas infectantes de ciatostomíneos podem auxiliar na determinação do risco de infecção dos animais e fornecer dados para o estabelecimento de programas de controle integrado. O presente estudo foi dividido em três etapas complementares: na primeira etapa, avaliou-se a distribuição, recuperação e sobrevivência de larvas infectantes (L3) de ciatostomíneos de eqüinos nas fezes e na pastagem no período de 15 meses. Massas fecais foram depositadas mensalmente na gramínea Tifton 85 (Cynodon spp. cv. Tifton 85) no período de setembro de 2003 a setembro de 2004. Gramínea e fezes foram coletadas a cada sete dias, às 8, 12 e 17h e processadas pela técnica de Baermann. De acordo com os resultados, as condições ambientais foram favoráveis para o desenvolvimento e sobrevivência das L3. Nas fezes, a recuperação das L3 foi superior durante o período chuvoso e na gramínea no período seco. A sobrevivência das larvas foi superior no período seco, tanto para as amostras de fezes quanto para as de gramínea. As L3 foram recuperadas durante os três horários de coleta e não se observou diferença significativa entre os horários. A segunda etapa foi mais abrangente e aborda o estudo da distribuição, recuperação e sobrevivência de larvas infectantes de ciatostomíneos de eqüinos nas fezes e na pastagem no período de fevereiro de 2005 a março de 2007. Sete dias após cada depósito de massa fecal foram realizadas coletas de amostras de fezes e gramínea às 8, 13 e 17 h, de três pontos distintos em sentido horário. As amostras de gramínea coletadas foram divididas em base (0-20 cm) e ápice (20-40 cm), tendo sido processadas pela técnica de Baermann para recuperação das L3. No período chuvoso, as larvas infectantes foram recuperadas em maior número das fezes e do ápice da gramínea. No período seco, a recuperação foi superior na base da gramínea, assim como a sobrevivência das L3 nas fezes e na gramínea. Maior número de larvas foi recuperado ás 8 h, exceto na base da gramínea, onde a maior recuperação de L3 ocorreu às 13 h. A terceira parte refere-se à distribuição sazonal e recuperação de larvas infectantes de ciatostomíneos nas fezes, na pastagem e no solo. Ao início de cada estação do ano foram depositadas amostras de fezes no canteiro experimental de Tifton 85. As coletas iniciaram-se uma semana após o depósito e posteriormente a cada 15 dias. As L3 foram recuperadas em maior quantidade no outono e inverno e em menor quantidade na primavera e principalmente no verão. No horário da manhã as larvas foram recuperadas em maior número, embora não tenha sido observada diferença estatística entre os horários de coleta em cada estação do ano. O solo não demonstrou ser potencial reservatório de L3, visto a baixa recuperação de larvas neste estudo. |
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No entanto, pouco se conhece sobre a dinâmica das larvas no ambiente, principalmente nas regiões de clima tropical. Estudos sobre o grau de contaminação das pastagens por larvas infectantes de ciatostomíneos podem auxiliar na determinação do risco de infecção dos animais e fornecer dados para o estabelecimento de programas de controle integrado. O presente estudo foi dividido em três etapas complementares: na primeira etapa, avaliou-se a distribuição, recuperação e sobrevivência de larvas infectantes (L3) de ciatostomíneos de eqüinos nas fezes e na pastagem no período de 15 meses. Massas fecais foram depositadas mensalmente na gramínea Tifton 85 (Cynodon spp. cv. Tifton 85) no período de setembro de 2003 a setembro de 2004. Gramínea e fezes foram coletadas a cada sete dias, às 8, 12 e 17h e processadas pela técnica de Baermann. De acordo com os resultados, as condições ambientais foram favoráveis para o desenvolvimento e sobrevivência das L3. 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O solo não demonstrou ser potencial reservatório de L3, visto a baixa recuperação de larvas neste estudo.The knowledge of biology and epidemiology of cyathostomin free living stages have been helping the development of control programs that limitis anthelmintic use. However little is known about environmental larvae dynamics, mainly in tropical climate. Studies about pasture contamination can help to estimate parasitic risks for animals and to set up integrate control programs. The present study was elaborated in three complemented parts: first, it was evaluated the distribution, recovery and survival of cyatostomin infective larvae of equines in feces and pasture during 15 months. Fecal samples were monthly placed on Tifton 85 (Cynodon spp. cv. Tifton 85) pasture, from september of 2003 to september of 2004. Grass and feces were collected weekly, at 8 a.m., 1 and 5 p.m. and processed by Baermann technique. The results indicate that the environmental conditions were favorable for L3 development and survival. In feces, more L3 was recovered during the rainy period and on the grass in dry period. L3 survival was higher in the dry period for feces and grass samples. L3 were recovered during the three times of collection and no significant difference was observed among three times. The second part was more wide-ranging and approaches the distribution, recovery and survival of cyathostomin infective larvae in feces and pasture for february 2005 to march 2007. Seven days after the deposit, sample of feces and grass were collected weekly at 8 a.m., 1 p.m. and 5p.m., from three different field sites. Grass sample was divided into base (0-20 cm) and apex (20-40 cm). The samples were processed by the Baermann technique for L3 recovery. In the rainy period, more infective larvae were recovered on the feces and grass apex. In the dry period, the recovery was higher only on the grass base, as well as the L3 survival on feces and grass. More larvae were recovered at 8 a.m., except from the grass apex, where the highest recovery was at 1 p.m. The third part refers to the seasonal distribution and recovery of cyathostomin infective larvae in feces, pasture and soil. In the beginning of the seasons feces samples were placed on experimental Tifton 85 plot. The collections began one week after deposit, and later every 15 days. L3 recovered were higher in the autumn and winter and smaller in the spring and mainly in the summer. More L3 were recovered in the morning, although no statistic difference has been observed between the collection times in each season. The soil didn't demonstrate to be potential L3 reservoir, seen the low larvae recovery in this study.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de Veterinárialarvas infectantesciatostomíneospastagemsazonalidadeinfective larvaecyathostominpasturesazonalityMedicina VeterináriaInfluência sazonal na dinâmica migratória e sobrevivência de larvas infectantes de ciatostomíneos de eqüinos em gramínea Tifton 85 na Baixada Fluminense, RJSeasonal influence in migratory dynamic and survival of cyathostomin infective larvae of equine in Tifton 85 pasture in Baixada Fluminense, RJ, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/59711/2008%20-%20Simone%20Quinelato%20Bezerra.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/766Made available in DSpace on 2016-04-28T20:15:31Z (GMT). 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