Efeitos sistêmicos da implantação de pericárdio ovino tratado pelo glutaraldeído 1% e conservado em glicerina 98% na vesícula urinária de coelhos (Oryctolagus cuniculus)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Novaes, Adriano Sodré Magalhães
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14222
Resumo: O uso de implantes biológicos vem crescendo e ganhando considerável repercussão no meio cirúrgico veterinário. Para a utilização de membranas biológicas é necessário submetê-las a tratamento químico, dentre os quais o mais conhecido é a glicerina a 98%, porém há uma grande preocupação com o fato da ação antimicrobiana da glicerina ser restrita a bactérias não esporuladas e fungos, permitindo a transmissão de agentes virais e bactérias esporuladas ao animal receptor de enxertos homólogos ou heterólogos. Desde 1969 utiliza-se o glutaraldeído na conservação de membranas biológicas, sendo eficiente contra formas vegetativas bacterianas. O risco potencial da toxicidade sistêmica dos aldeídos deve ser considerado, e análises clínicas e laboratoriais podem ser úteis para sua determinação. O objetivo deste estudo é avaliar possíveis alterações funcionais ou morfológicas em fígado, rins e baço de coelhos provocadas pela implantação vesical de membrana biológica (pericárdio ovino) tratada pelo glutaraldeído 1% e conservada em glicerina 98%. Foram utilizados 36 animais, divididos em seis grupos, sendo os Grupos de 1 a 3 considerados como controles (membranas tratadas em glicerina 98%) com abate pós-cirúrgico aos 14, 30 e 60 dias, respectivamente, e os Grupos 4, 5 e 6 referentes aos animais cujas membranas implantadas foram tratadas com glicerina 98% e glutaraldeido 1%, também com abate pós-cirúrgico aos 14, 30 e 60 dias. Sob anestesia geral inalatória os 36 coelhos foram submetidos a cistoplastia com substituição de um segmento 1 cm x 1 cm da parede vesical por retalho de pericárdio ovino de mesmo tamanho tendo sido previamente tratado por glicerina 98% durante 30 dias, ou glutaraldeido 1% por 18 dias e posterior tratamento pelo glicerol 98% por 30 dias. Para observação dos possíveis efeitos sistêmicos da absorção do glutaraldeido 1% utilizado como substancia de tratamento da membrana biológica foram avaliadas função renal e hepática pela dosagem sérica de ureia, creatinina, alanino transaminase (ALT), aspartato transferase (AST) e fosfatase alcalina em amostras sanguíneas coletadas no pré-operatório e no momento pré-abate, alem da analise macro e microscópica de rins, fígado e baço. Acompanhamento de ingestão e excreção no pós-operatório, realização de hemogramas e avaliação macroscópica da cavidade peritoneal foram realizados para descartar alterações prévias ou concorrentes. Todos os valores da avaliação bioquímica mantiveram-se na faixa de normalidade. Nos testes de função hepática as variações entre as coletas pré-cirúrgica e pré-abate mostraram padrão semelhante nos grupos controle e tratamento; o mesmo foi observado nos níveis de ureia, porém a creatinina sofreu elevação somente nos grupos cujas membranas foram tratadas com glutaraldeido 1%, com abate aos 14 e 30 dias (grupos 4 e 5), sugerindo possíveis efeitos agudos sobre esta víscera. Achados aos exames macro e microscópico não caracterizaram efeitos deletérios do glutaraldeído. Conclui-se que o tratamento do pericárdio ovino com glutaraldeído 1% é seguro para seu uso na cistoplastia, quanto ao comprometimento de rim, fígado e baço.
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Para a utilização de membranas biológicas é necessário submetê-las a tratamento químico, dentre os quais o mais conhecido é a glicerina a 98%, porém há uma grande preocupação com o fato da ação antimicrobiana da glicerina ser restrita a bactérias não esporuladas e fungos, permitindo a transmissão de agentes virais e bactérias esporuladas ao animal receptor de enxertos homólogos ou heterólogos. Desde 1969 utiliza-se o glutaraldeído na conservação de membranas biológicas, sendo eficiente contra formas vegetativas bacterianas. O risco potencial da toxicidade sistêmica dos aldeídos deve ser considerado, e análises clínicas e laboratoriais podem ser úteis para sua determinação. O objetivo deste estudo é avaliar possíveis alterações funcionais ou morfológicas em fígado, rins e baço de coelhos provocadas pela implantação vesical de membrana biológica (pericárdio ovino) tratada pelo glutaraldeído 1% e conservada em glicerina 98%. Foram utilizados 36 animais, divididos em seis grupos, sendo os Grupos de 1 a 3 considerados como controles (membranas tratadas em glicerina 98%) com abate pós-cirúrgico aos 14, 30 e 60 dias, respectivamente, e os Grupos 4, 5 e 6 referentes aos animais cujas membranas implantadas foram tratadas com glicerina 98% e glutaraldeido 1%, também com abate pós-cirúrgico aos 14, 30 e 60 dias. Sob anestesia geral inalatória os 36 coelhos foram submetidos a cistoplastia com substituição de um segmento 1 cm x 1 cm da parede vesical por retalho de pericárdio ovino de mesmo tamanho tendo sido previamente tratado por glicerina 98% durante 30 dias, ou glutaraldeido 1% por 18 dias e posterior tratamento pelo glicerol 98% por 30 dias. Para observação dos possíveis efeitos sistêmicos da absorção do glutaraldeido 1% utilizado como substancia de tratamento da membrana biológica foram avaliadas função renal e hepática pela dosagem sérica de ureia, creatinina, alanino transaminase (ALT), aspartato transferase (AST) e fosfatase alcalina em amostras sanguíneas coletadas no pré-operatório e no momento pré-abate, alem da analise macro e microscópica de rins, fígado e baço. Acompanhamento de ingestão e excreção no pós-operatório, realização de hemogramas e avaliação macroscópica da cavidade peritoneal foram realizados para descartar alterações prévias ou concorrentes. Todos os valores da avaliação bioquímica mantiveram-se na faixa de normalidade. Nos testes de função hepática as variações entre as coletas pré-cirúrgica e pré-abate mostraram padrão semelhante nos grupos controle e tratamento; o mesmo foi observado nos níveis de ureia, porém a creatinina sofreu elevação somente nos grupos cujas membranas foram tratadas com glutaraldeido 1%, com abate aos 14 e 30 dias (grupos 4 e 5), sugerindo possíveis efeitos agudos sobre esta víscera. Achados aos exames macro e microscópico não caracterizaram efeitos deletérios do glutaraldeído. Conclui-se que o tratamento do pericárdio ovino com glutaraldeído 1% é seguro para seu uso na cistoplastia, quanto ao comprometimento de rim, fígado e baço.CAPESThe use of biological implants is growing and gaining considerable impact in veterinary surgery. It is necessary to submit biological membranes to chemical treatment, of which the best known is 98% glycerin, but there is a great concern that the antimicrobial action of glycerin is restricted to nonsporulating and fungi bacteria, allowing transmission of viral agents and sporulated bacteria to the receptor of homologous or heterologous grafts. Since 1969 glutaraldehyde is used in the conservation of biological membranes, being effective against bacterial vegetative forms. The potential risk of systemic toxicity of aldehydes should be considered, and clinical and laboratory tests may be useful for its determination. The objective of this study is to evaluate possible functional or morphological changes in liver, kidney and spleen of rabbits caused by bladder implantation of biological membrane (sheep pericardium) treated by 1% glutaraldehyde and maintained in glycerol 98%. Thirty six animals were divided into six groups, of which Groups 1 to 3 were considered as controls (membranes treated by glycerin 98%) with abate on postoperative days 14, 30 and 60, respectively, and Groups 4, 5 and 6 corresponded to those animals whose implanted membranes were treated with 98% glycerol and 1% glutaraldehyde, post-surgical slaughter at 14, 30 and 60 days. Under general inhalation anesthesia 36 rabbits underwent cystoplasty with replacement of a segment 1 cm x 1 cm of the bladder wall by sheep pericardial patch of the same size that was previously treated with glycerin 98 % for 30 days or 1% glutaraldehyde for 18 days and subsequent treatment by glicerol 98% through a 30 days period. For observation of possible systemic effects of glutaraldehyde 1% absorption, kidney and liver function were evaluated by urea, creatinine, alanine transaminase (ALT), aspartate transferase (AST) and alkaline phosphatase measurements in blood samples collected preoperatively and at the time before slaughter, besides the macro and microscopic analysis of the kidneys, liver and spleen. Food and water intake and excretion in the postoperative period, blood counts and macroscopic evaluation of the peritoneal cavity were performed to rule out prior or concurrent changes. All biochemical values remained in the normal range. Liver function tests variations between the pre-surgical and pre-slaughter collection showed similar pattern in the control and treatment groups; the same was observed in urea levels, but creatinine increased at post-surgical 14 and 30 days only in groups whose membranes were treated with 1% glutaraldehyde (groups 4 and 5), suggesting possible acute effects on this viscera. Macroscopic and microscopic findings did not characterize deleterious effects of glutaraldehyde. It was concluded that treatment of sheep pericardium with glutaraldehyde 1% is safe for use in cystoplasty, regarding kidney, liver and spleen impairment.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)UFRRJBrasilInstituto de VeterináriaglutaralglicerolbioprótesesglycerolbioprosthesisMedicina VeterináriaEfeitos sistêmicos da implantação de pericárdio ovino tratado pelo glutaraldeído 1% e conservado em glicerina 98% na vesícula urinária de coelhos (Oryctolagus cuniculus)Systemic effects of deployment of sheep pericardium treated by glutaraldehyde 1 % and preserved in glycerin 98 % in urinary bladder of rabbits (Oryctolagus cuniculus)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/11539/2015%20-%20Adriano%20Sodr%c3%a9%20Magalh%c3%a3es%20Novaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/16874/2015%20-%20Adriano%20Sodr%c3%a9%20Magalh%c3%a3es%20Novaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/23188/2015%20-%20Adriano%20Sodr%c3%a9%20Magalh%c3%a3es%20Novaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/29564/2015%20-%20Adriano%20Sodr%c3%a9%20Magalh%c3%a3es%20Novaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/35938/2015%20-%20Adriano%20Sodr%c3%a9%20Magalh%c3%a3es%20Novaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/42334/2015%20-%20Adriano%20Sodr%c3%a9%20Magalh%c3%a3es%20Novaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/48716/2015%20-%20Adriano%20Sodr%c3%a9%20Magalh%c3%a3es%20Novaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/55166/2015%20-%20Adriano%20Sodr%c3%a9%20Magalh%c3%a3es%20Novaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/3121Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2019-11-28T17:58:24Z No. of bitstreams: 1 2015 - Adriano Sodré Magalhães Novaes.pdf: 456054 bytes, checksum: 9fd826011df787110a31178ddf8a8b92 (MD5)Made available in DSpace on 2019-11-28T17:58:24Z (GMT). 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