Avaliação anatomopatologica de rins, fígado e baço de camundongos submetidos ao reparo de ferida cirúrgica em parede abdominal com fragmentos de pericárdio bovino conservado com glicerina e glutaraldeído

• Autor(a) principal: Martins, Caroline Rodrigues Pereira
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
• Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14142
• topic: Biopróteses; Glutaral; Glicerol; Bioprosthesis; Glutaral; Glycerol; Medicina Veterinária

O emprego de pericárdio bovino, como membrana biológica, é bastante difundido em técnicas de reparos cirúrgicos devido à facilidade de aquisição, baixo custo e boa aplicabilidade. A glicerina 98% é o agente químico mais utilizado como conservante de tecidos biológicos em medicina veterinária, porém estudos comprovam sua ineficácia na eliminação viral. O glutaraldeído é um conservante de tecidos biológicos e suas concentrações mais difundidas são de 0,5% e 0,625%. Entretanto, a persistência do vírus rábico em amostras de pericárdio de camundongos conservadas em glutaraldeído 0,625% foi comprovada, sendo, provavelmente, necessárias concentrações mais altas para ação virucida. Sabendo-se da sua capacidade tóxica, este estudo teve como objetivo, avaliar macro e microscopicamente rins, fígado e baço de 65 camundongos, dos quais 60 foram submetidos a implante de pericárdio bovino conservado em glicerina 98% e glutaraldeído a 0,625%, 1% e 1,5% e 5 camundongos não implantados que serviram como controles. Os animais implantados, os mesmos utilizados em outra pesquisa para avaliação das características reacionais locais nas paredes abdominais aos implantes, foram eutanasiados após 7, 14 e 30 dias após a implantação do pericárdio; e os baços, fígados e rins foram avaliados quanto às características macro e microscópicas. Fragmentos desses órgãos foram coletados, fixados em formol a 10% tamponados, processados pelos métodos usuais para histopatologia e corados pela hematoxilina e eosina. Não foram evidenciadas alterações macro ou microscópicas que pudessem estar relacionadas à toxicidade destas substâncias.