Bento de Espinosa: política liberal e ética libertina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira Júnior, Miécimo Ribeiro
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13484
Resumo: O objetivo dessa dissertação é apresentar alguns raciocínios que apoiem a ideia de que existe, na filosofia de Bento de Espinosa, duas posturas filosóficas caracterizadas nas obras Tratado Teológico-Político e Ética. A postura do Tratado é fruto de um esforço cívico de secularização próprio ao século XVII. O principal objetivo da obra é promover a proteção institucional de certas liberdades, que identificamos como uma política liberal. A postura da Ética é própria de um esforço íntimo de elevação racional. Isso é fruto de um pensamento que vê o desejo como a própria essência humana e, por esses e outros motivos tais como a valorização do corpo, o monismo, a reflexão de valores e virtudes sem recorrer a transcendências, é identificado como uma ética libertina. O objetivo que orienta os três capítulos dessa dissertação é mostrar como essas duas obras articulam duas posturas filosóficas que não se separam dentro de um projeto de filosofia imanente. O primeiro capítulo situa o filósofo e sua obra dentro de um complexo contexto histórico e político, mostrando a situação delicada e o poder daquele período. O século XVII, especialmente na Holanda, foi um período de grande importância para a formação do pensamento político moderno. Para compreender essa importância, abordamos alguns fatores que influenciaram os livres-pensadores da época e a tensão entre eles e as autoridades religiosas. O segundo capítulo aborda alguns conceitos e raciocínios fundamentalmente extraídos dos primeiros livros da Ética. O desenvolvimento do terceiro capítulo depende da abordagem de alguns temas com o apoio da teia conceitual elaborada pelo filósofo. A crítica que Espinosa faz ao pensamento finalista foi o caminho escolhido para conduzir os raciocínios que serão apresentados. Para compreender essa crítica, desenvolvemos o conceito de potência, que é fundamental para a construção do pensamento imanente espinosista. Essa questão é muito relevante, pois encontramos em Espinosa a ideia de que a forma como a realidade é compreendida e organizada interfere na nossa potência de compreender os modos e, com isso, interfere no modo de proceder dos homens. O conceito de potência atravessa as discussões sobre ontologia e política de forma muito singular no pensamento espinosista. Tendo isso em vista, conduziremos a discussão acerca da potência para as questões do nível modal, ou seja, para a questão da perseveração como essência do modo finito homem e a teia afetiva à qual ele está submetido. O objetivo do terceiro capítulo é expor o que Espinosa apresenta ao final do Tratado Teológico-Político, que é onde ele apresenta de forma mais direta sua liberal proposta de condução política. Além disso, também direcionaremos nossa atenção aos livros IV e V da Ética. Primeiro, mostraremos a possibilidade de liberdade institucional enxergada pelo filósofo e, depois, mostraremos como a Ética aponta para um tipo de liberdade que não pode ser alcançada por outro meio que não seja o esforço individual de buscar conhecimento e virtude.
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O principal objetivo da obra é promover a proteção institucional de certas liberdades, que identificamos como uma política liberal. A postura da Ética é própria de um esforço íntimo de elevação racional. Isso é fruto de um pensamento que vê o desejo como a própria essência humana e, por esses e outros motivos tais como a valorização do corpo, o monismo, a reflexão de valores e virtudes sem recorrer a transcendências, é identificado como uma ética libertina. O objetivo que orienta os três capítulos dessa dissertação é mostrar como essas duas obras articulam duas posturas filosóficas que não se separam dentro de um projeto de filosofia imanente. O primeiro capítulo situa o filósofo e sua obra dentro de um complexo contexto histórico e político, mostrando a situação delicada e o poder daquele período. O século XVII, especialmente na Holanda, foi um período de grande importância para a formação do pensamento político moderno. Para compreender essa importância, abordamos alguns fatores que influenciaram os livres-pensadores da época e a tensão entre eles e as autoridades religiosas. O segundo capítulo aborda alguns conceitos e raciocínios fundamentalmente extraídos dos primeiros livros da Ética. O desenvolvimento do terceiro capítulo depende da abordagem de alguns temas com o apoio da teia conceitual elaborada pelo filósofo. A crítica que Espinosa faz ao pensamento finalista foi o caminho escolhido para conduzir os raciocínios que serão apresentados. Para compreender essa crítica, desenvolvemos o conceito de potência, que é fundamental para a construção do pensamento imanente espinosista. Essa questão é muito relevante, pois encontramos em Espinosa a ideia de que a forma como a realidade é compreendida e organizada interfere na nossa potência de compreender os modos e, com isso, interfere no modo de proceder dos homens. O conceito de potência atravessa as discussões sobre ontologia e política de forma muito singular no pensamento espinosista. Tendo isso em vista, conduziremos a discussão acerca da potência para as questões do nível modal, ou seja, para a questão da perseveração como essência do modo finito homem e a teia afetiva à qual ele está submetido. O objetivo do terceiro capítulo é expor o que Espinosa apresenta ao final do Tratado Teológico-Político, que é onde ele apresenta de forma mais direta sua liberal proposta de condução política. Além disso, também direcionaremos nossa atenção aos livros IV e V da Ética. Primeiro, mostraremos a possibilidade de liberdade institucional enxergada pelo filósofo e, depois, mostraremos como a Ética aponta para um tipo de liberdade que não pode ser alcançada por outro meio que não seja o esforço individual de buscar conhecimento e virtude.Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ - FAPERJThe purpose of this dissertation is to present some reasoning which support the idea of the existence of two philosophical postures characterized by Spinoza’s Theological-Political Treatise and Spinoza’s Ethics. The posture of the Treatise is a result of a civic effort of secularization pertinent to seventeenth-century. The main purpose is to promote the institutional protection of some liberties, which we identify as a liberal policy. The posture of Ethics is related to an individual effort of rational elevation. It is the result of a reasoaning that sees the desire as the human essence itself, and because of this and other reasons such as the appreciation of the body, the monism, the reflections of values and virtues without make use of transcendences, the work is identified as libertine. The purpose that guides the tree chapters of this dissertation is to show how this two books contribute to a philosophical posture which is not separated in a project of immanent philosophy. The first chapter presents the philosopher and his work in complex historical and political context, showing the fragility and the power of that time. Specially in Holland, the seventeenth-century was a very important time to the construction of the modern political thinking. To understand this, we approached some factors which have influenced the free-thinkers of that time and the tension between them and the religious authorities. The second chapter approaches some concepts and reasonings tha are fundamentally extracted from the firsts books of Ethics. The development of some questions of the third chapter depends on the approach of some subjects with the support of the conceptual web elaborated by the philosopher. The critic about the finalist thinking was the way choosen to lead to the reasonings that will be presented. To understand this critics, we tried to develop the concept of power, which is fundamental to the elaboration of the immanence plan. This issue is quite relevant, because we find in Spinoza the idea that the way the reality is seen and organized interferes in our comprehension power of things, and with it, interferes in the way men proceed. The concept of power goes through discussions about ontology and politics in a very peculiar way on spinozist thought. Having this in mind, we will lead the discussion about the power to modal level issues, in other words, issues about conatus as essence of finite modal (human) and the passion web in wich it is submited. The goal of the 3rd chapter is to present what Spinoza shows his liberal proposal of political conduction. Besides we direct our attention to books IV and V of Ethics. First, we show the possibility of institutional liberty seen by the philosopher and, after this, we explain how the Ethics point to a kind of liberty that can’t be obtained by another way unless by the individual effort of searching knowledge and virtue, which we identify as the libertin ethicsapplication/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisEthicsDutch Philosophy,LiberalismLibertinismBenedictus de Spinoza, ,, ,ÉticaFilosofia HolandesaLiberalismoLibertinagemCiências HumanasBento de Espinosa: política liberal e ética libertinaBento de Espinosa: liberal politics and libertine ethicsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBibliografia Obras de Bento de Espinosa: ESPINOSA, Bento de. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Edição bilíngue latim – português. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. ________. Tratado político. Trad., introd. e notas. Diogo Pires Aurélio. 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Libertinagem
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description O objetivo dessa dissertação é apresentar alguns raciocínios que apoiem a ideia de que existe, na filosofia de Bento de Espinosa, duas posturas filosóficas caracterizadas nas obras Tratado Teológico-Político e Ética. A postura do Tratado é fruto de um esforço cívico de secularização próprio ao século XVII. O principal objetivo da obra é promover a proteção institucional de certas liberdades, que identificamos como uma política liberal. A postura da Ética é própria de um esforço íntimo de elevação racional. Isso é fruto de um pensamento que vê o desejo como a própria essência humana e, por esses e outros motivos tais como a valorização do corpo, o monismo, a reflexão de valores e virtudes sem recorrer a transcendências, é identificado como uma ética libertina. O objetivo que orienta os três capítulos dessa dissertação é mostrar como essas duas obras articulam duas posturas filosóficas que não se separam dentro de um projeto de filosofia imanente. O primeiro capítulo situa o filósofo e sua obra dentro de um complexo contexto histórico e político, mostrando a situação delicada e o poder daquele período. O século XVII, especialmente na Holanda, foi um período de grande importância para a formação do pensamento político moderno. Para compreender essa importância, abordamos alguns fatores que influenciaram os livres-pensadores da época e a tensão entre eles e as autoridades religiosas. O segundo capítulo aborda alguns conceitos e raciocínios fundamentalmente extraídos dos primeiros livros da Ética. O desenvolvimento do terceiro capítulo depende da abordagem de alguns temas com o apoio da teia conceitual elaborada pelo filósofo. A crítica que Espinosa faz ao pensamento finalista foi o caminho escolhido para conduzir os raciocínios que serão apresentados. Para compreender essa crítica, desenvolvemos o conceito de potência, que é fundamental para a construção do pensamento imanente espinosista. Essa questão é muito relevante, pois encontramos em Espinosa a ideia de que a forma como a realidade é compreendida e organizada interfere na nossa potência de compreender os modos e, com isso, interfere no modo de proceder dos homens. O conceito de potência atravessa as discussões sobre ontologia e política de forma muito singular no pensamento espinosista. Tendo isso em vista, conduziremos a discussão acerca da potência para as questões do nível modal, ou seja, para a questão da perseveração como essência do modo finito homem e a teia afetiva à qual ele está submetido. O objetivo do terceiro capítulo é expor o que Espinosa apresenta ao final do Tratado Teológico-Político, que é onde ele apresenta de forma mais direta sua liberal proposta de condução política. Além disso, também direcionaremos nossa atenção aos livros IV e V da Ética. Primeiro, mostraremos a possibilidade de liberdade institucional enxergada pelo filósofo e, depois, mostraremos como a Ética aponta para um tipo de liberdade que não pode ser alcançada por outro meio que não seja o esforço individual de buscar conhecimento e virtude.
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