Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2018 |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
| Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13287 |
Resumo: | A importância da soja (Glycine max (L.) Merrill) para o país é inegável, sendo a cultura de maior área cultivada no Brasil e grande fonte de divisas por meio da exportação de grãos e derivados. No Brasil, a sucessão de culturas é muito utilizada aproveitando as condições tropicais do país, que permite sucessivas safras com altos rendimentos de produtividade. Duas culturas se destacam no cenário nacional como opções de cultivo em sucessão à soja: o milho e o algodão. A busca por economia e produtividade contrapõe-se à interferência das plantas daninhas, em que o controle tende a aumentar os custos de produção, reduzindo as margens de lucro e diminuindo a qualidade do produto. Neste contexto, os herbicidas surgiram como uma ferramenta para o controle de plantas daninhas e dentre os tipos de herbicidas utilizados, os pré- emergentes reúnem características importante, entre elas o longo período residual. Entretanto, quando a bioatividade do herbicida excede o ciclo da cultura alvo, persistindo no solo pela safra da cultura seguinte, ocorre o fenômeno denominado de carryover. Dada a importância da sucessão/rotação de culturas para a economia do país e a necessidade de uso racional de herbicidas, faz-se necessária a realização de estudos para compreender o comportamento de herbicidas no solo e nas plantas para evitar o potencial risco de fitotoxicidade ocasionado pelo carryover. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade residual dos herbicidas chlorimuron- ethyl, diclosulam, flumioxazin, imazapir+imazapic e metribuzim aplicados em pré-emergência na cultura da soja sobre o milho e algodão cultivados em sucessão, identificando dentre estes herbicidas, o risco potencial em ocasionar carryover. Três experimentos simultâneos foram conduzidos em áreas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Seropédica/RJ, durante o período de setembro de 2016 a março de 2017, em esquema de sucessão de culturas, com delineamento experimental de casualização por bloco, com quatro repetições, em esquema fatorial 5x4+1 cada um, onde o fator A foi composto pelos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam, imazapir+imazapic, flumioxazin e metribuzim, e o fator B, as quatro doses dos herbicidas (½D, D, D+½ e 2D) - em gramas de ingrediente ativo por hectare (g ia ha-1), e mais o tratamento controle, para cada ensaio: milho, algodão e melancia. As variáveis analisadas foram fluorescência da clorofila a; altura de plantas, comprimento de raiz, volume de raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e atividade de enzimas antioxidantes. Os dados gerados no experimento foram submetidos à análise da variância (p≤0,05) e submetidos ao teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para as culturas de milho e algodão, não foi verificado o efeito carryover quando cultivadas 120 dias após a aplicação em pré-emergência dos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam, imazapir+imazapic, flumioxazin e metribuzim. A cultura da melancia, utilizada como bioindicadora, mostrou-se sensível aos herbicidas, demonstrando a persistência destes no solo, entretanto, esta persistência não foi capaz de causar fitotoxicidade nas culturas de milho e algodão cultivadas em sucessão à soja dentro do intervalo testado neste trabalho. |
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Ribeiro, Samia Rayara de SousaPinho, Camila Ferreira de004.591.700-07http://lattes.cnpq.br/3934515090201644Tavares, Orlando Carlos HuertasPinho, Camila Ferreira deOliveira, Claúdia deHuther, Cistina MollBorella, Junior00865408-38http://lattes.cnpq.br/14491196420802872023-12-22T02:45:07Z2023-12-22T02:45:07Z2018-01-24RIBEIRO, Samia Rayara de Sousa. Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão. 2018. 82 f.. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola e Ambiental). Instituto de Tecnologia, Departamento de Engenharia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2018.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13287A importância da soja (Glycine max (L.) Merrill) para o país é inegável, sendo a cultura de maior área cultivada no Brasil e grande fonte de divisas por meio da exportação de grãos e derivados. No Brasil, a sucessão de culturas é muito utilizada aproveitando as condições tropicais do país, que permite sucessivas safras com altos rendimentos de produtividade. Duas culturas se destacam no cenário nacional como opções de cultivo em sucessão à soja: o milho e o algodão. A busca por economia e produtividade contrapõe-se à interferência das plantas daninhas, em que o controle tende a aumentar os custos de produção, reduzindo as margens de lucro e diminuindo a qualidade do produto. Neste contexto, os herbicidas surgiram como uma ferramenta para o controle de plantas daninhas e dentre os tipos de herbicidas utilizados, os pré- emergentes reúnem características importante, entre elas o longo período residual. Entretanto, quando a bioatividade do herbicida excede o ciclo da cultura alvo, persistindo no solo pela safra da cultura seguinte, ocorre o fenômeno denominado de carryover. Dada a importância da sucessão/rotação de culturas para a economia do país e a necessidade de uso racional de herbicidas, faz-se necessária a realização de estudos para compreender o comportamento de herbicidas no solo e nas plantas para evitar o potencial risco de fitotoxicidade ocasionado pelo carryover. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade residual dos herbicidas chlorimuron- ethyl, diclosulam, flumioxazin, imazapir+imazapic e metribuzim aplicados em pré-emergência na cultura da soja sobre o milho e algodão cultivados em sucessão, identificando dentre estes herbicidas, o risco potencial em ocasionar carryover. Três experimentos simultâneos foram conduzidos em áreas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Seropédica/RJ, durante o período de setembro de 2016 a março de 2017, em esquema de sucessão de culturas, com delineamento experimental de casualização por bloco, com quatro repetições, em esquema fatorial 5x4+1 cada um, onde o fator A foi composto pelos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam, imazapir+imazapic, flumioxazin e metribuzim, e o fator B, as quatro doses dos herbicidas (½D, D, D+½ e 2D) - em gramas de ingrediente ativo por hectare (g ia ha-1), e mais o tratamento controle, para cada ensaio: milho, algodão e melancia. As variáveis analisadas foram fluorescência da clorofila a; altura de plantas, comprimento de raiz, volume de raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e atividade de enzimas antioxidantes. Os dados gerados no experimento foram submetidos à análise da variância (p≤0,05) e submetidos ao teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para as culturas de milho e algodão, não foi verificado o efeito carryover quando cultivadas 120 dias após a aplicação em pré-emergência dos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam, imazapir+imazapic, flumioxazin e metribuzim. A cultura da melancia, utilizada como bioindicadora, mostrou-se sensível aos herbicidas, demonstrando a persistência destes no solo, entretanto, esta persistência não foi capaz de causar fitotoxicidade nas culturas de milho e algodão cultivadas em sucessão à soja dentro do intervalo testado neste trabalho.The importance of soybean (Glycine max (L.) Merrill) to the country is undeniable, being the largest cultivated area in Brazil and a major source of foreign exchange through the export of grains and derivatives. In Brazil, the succession of crops is widely used, taking advantage of the tropical conditions of the country, which allows successive crops with high yields of productivity. Two crops stand out in the national scenario as options of cultivation in succession to the soybean: the corn and the cotton. The search for economy and productivity is opposed to weed interference, where control tends to increase production costs, reducing profit margins and decreasing product quality. In this context, herbicides appeared as a tool to control weeds and among the types of herbicides used, the pre-emergent ones have important characteristics, among them the long residual period. However, when the bioactivity of the herbicide exceeds the cycle of the target crop, persisting in the soil by the harvest of the next crop, the so-called carryover phenomenon occurs. Given the importance of succession/rotation of crops to the country's economy and the need for rational use of herbicides, it is necessary to conduct studies to understand the behavior of herbicides in soil and plants to avoid the potential risk of phytotoxicity caused by carryover. The objective of this work was to evaluate the residual activity of chlorimuron-ethyl, diclosulam, flumioxazin, imazapyr+imazapic and metribuzim herbicides applied in pre-emergence on soybean cultivation on maize and cotton grown in succession, identifying the potential risk in cause carryover. Three simultaneous experiments were conducted in areas of the Federal Rural University of Rio de Janeiro - Seropédica/RJ, during the period from September 2016 to March 2017, in a crop succession scheme, with an experimental design of randomization by block, with four replications , in factorial scheme 5x4+1 each, where factor A was composed of the herbicides chlorimuron-ethyl, diclosulam, imazapyr+imazapic, flumioxazin and metribuzim, and factor B, the four doses of the herbicides (½D, D, D + ½ and 2D) - in grams of active ingredient per hectare (g ia ha-1), plus the control treatment for each trial: maize, cotton and watermelon. The variables analyzed were chlorophyll a fluorescence; plant height, root length, root volume, dry shoot mass, root dry mass and antioxidant enzyme activity. The data generated in the experiment were submitted to analysis of variance (p≤0.05) and submitted to the Tukey test, at 5% probability. For corn and cotton crops, the carryover effect was not verified when cultivated 120 days after the pre-emergence of chlorimuron-ethyl, diclosulam, imazapyr+imazapic, flumioxazin and metribuzim herbicides. However, this persistence was not able to cause phytotoxicity in maize and cotton crops grown in succession to the soybean within the range tested in this study.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e AmbientalUFRRJBrasilInstituto de TecnologiaZea maysGossypium hirsutum LCitrullus lanatusZea maysGossypium hirsutum L.Citrullus lanatusAgronomiaEfeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessãoResidual effect of herbicides applied in pre-emergence on soybean cultivation on maize and cotton grown in succession.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisALARCON, J.J.; MALONE, M. The influence of plant age on wound induction of proteinase inhibitors in tomato. Physiologia Plantarum, vol.95, p.423 – 427, 1995. ALISTER, C.; KORGAN, M. 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Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão |
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Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão |
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Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão Ribeiro, Samia Rayara de Sousa Zea mays Gossypium hirsutum L Citrullus lanatus Zea mays Gossypium hirsutum L. Citrullus lanatus Agronomia |
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Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão |
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Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão |
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Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão |
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Ribeiro, Samia Rayara de Sousa |
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A importância da soja (Glycine max (L.) Merrill) para o país é inegável, sendo a cultura de maior área cultivada no Brasil e grande fonte de divisas por meio da exportação de grãos e derivados. No Brasil, a sucessão de culturas é muito utilizada aproveitando as condições tropicais do país, que permite sucessivas safras com altos rendimentos de produtividade. Duas culturas se destacam no cenário nacional como opções de cultivo em sucessão à soja: o milho e o algodão. A busca por economia e produtividade contrapõe-se à interferência das plantas daninhas, em que o controle tende a aumentar os custos de produção, reduzindo as margens de lucro e diminuindo a qualidade do produto. Neste contexto, os herbicidas surgiram como uma ferramenta para o controle de plantas daninhas e dentre os tipos de herbicidas utilizados, os pré- emergentes reúnem características importante, entre elas o longo período residual. Entretanto, quando a bioatividade do herbicida excede o ciclo da cultura alvo, persistindo no solo pela safra da cultura seguinte, ocorre o fenômeno denominado de carryover. Dada a importância da sucessão/rotação de culturas para a economia do país e a necessidade de uso racional de herbicidas, faz-se necessária a realização de estudos para compreender o comportamento de herbicidas no solo e nas plantas para evitar o potencial risco de fitotoxicidade ocasionado pelo carryover. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade residual dos herbicidas chlorimuron- ethyl, diclosulam, flumioxazin, imazapir+imazapic e metribuzim aplicados em pré-emergência na cultura da soja sobre o milho e algodão cultivados em sucessão, identificando dentre estes herbicidas, o risco potencial em ocasionar carryover. Três experimentos simultâneos foram conduzidos em áreas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Seropédica/RJ, durante o período de setembro de 2016 a março de 2017, em esquema de sucessão de culturas, com delineamento experimental de casualização por bloco, com quatro repetições, em esquema fatorial 5x4+1 cada um, onde o fator A foi composto pelos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam, imazapir+imazapic, flumioxazin e metribuzim, e o fator B, as quatro doses dos herbicidas (½D, D, D+½ e 2D) - em gramas de ingrediente ativo por hectare (g ia ha-1), e mais o tratamento controle, para cada ensaio: milho, algodão e melancia. As variáveis analisadas foram fluorescência da clorofila a; altura de plantas, comprimento de raiz, volume de raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e atividade de enzimas antioxidantes. Os dados gerados no experimento foram submetidos à análise da variância (p≤0,05) e submetidos ao teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para as culturas de milho e algodão, não foi verificado o efeito carryover quando cultivadas 120 dias após a aplicação em pré-emergência dos herbicidas chlorimuron-ethyl, diclosulam, imazapir+imazapic, flumioxazin e metribuzim. A cultura da melancia, utilizada como bioindicadora, mostrou-se sensível aos herbicidas, demonstrando a persistência destes no solo, entretanto, esta persistência não foi capaz de causar fitotoxicidade nas culturas de milho e algodão cultivadas em sucessão à soja dentro do intervalo testado neste trabalho. |
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2018 |
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RIBEIRO, Samia Rayara de Sousa. Efeito residual de herbicidas aplicados em pré- emergência na cultura da soja sobre o milho e o algodão cultivados em sucessão. 2018. 82 f.. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola e Ambiental). Instituto de Tecnologia, Departamento de Engenharia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2018. |
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