Tetã, Tekohas, Territórios e resistências: os Guarani e Kaiowá e Kaiowá e a Fronteira do Brasil-Paraguai

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Liziane Neves dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13780
Resumo: Os Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, sofre ao longo dos anos uma sistemática e violenta expulsão de seus territórios. Essas ações refletiram na vida dos indígenas, em sua alimentação, religiosidade, economia. Para os Guarani e Kaiowá, a terra é intrínseca ao seu modo de ser e viver. No caso do Mato Grosso do Sul, na região do cone sul onde é localizado o grupo étnico citado, a proximidade com a fronteira internacional se apresenta como uma questão, pois em todo o território nacional as fronteiras são associadas a áreas de vulnerabilidades, com diversos casos de violência, disputa pelo controle de rotas de contrabando, narcotráfico, entre outras. Nesse sentido, a fronteira internacional pode ser vista como uma problemática enquanto contexto da disputa territorial entre indígenas e fazendeiros, que tem diferentes construções de território e fronteira. A fronteira internacional entre o Brasil e o Paraguai foi demarcada através de uma lógica colonial, atravessando a organização dos Guarani e Kaiowá. Os guarani manifestam sua espacialidade em continuidade a sua ontologia, o que gera embates e questionamentos para favorecer os fazendeiros nos conflitos e direito a terra. Desse modo, através do levantamento bibliográfico e de dados publicados em veículos de mídia, analisamos a relação do Guarani e Kaiowá com a fronteira internacional
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Essas ações refletiram na vida dos indígenas, em sua alimentação, religiosidade, economia. Para os Guarani e Kaiowá, a terra é intrínseca ao seu modo de ser e viver. No caso do Mato Grosso do Sul, na região do cone sul onde é localizado o grupo étnico citado, a proximidade com a fronteira internacional se apresenta como uma questão, pois em todo o território nacional as fronteiras são associadas a áreas de vulnerabilidades, com diversos casos de violência, disputa pelo controle de rotas de contrabando, narcotráfico, entre outras. Nesse sentido, a fronteira internacional pode ser vista como uma problemática enquanto contexto da disputa territorial entre indígenas e fazendeiros, que tem diferentes construções de território e fronteira. A fronteira internacional entre o Brasil e o Paraguai foi demarcada através de uma lógica colonial, atravessando a organização dos Guarani e Kaiowá. Os guarani manifestam sua espacialidade em continuidade a sua ontologia, o que gera embates e questionamentos para favorecer os fazendeiros nos conflitos e direito a terra. Desse modo, através do levantamento bibliográfico e de dados publicados em veículos de mídia, analisamos a relação do Guarani e Kaiowá com a fronteira internacionalCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe Guarani Kaiowá, in Mato Grosso do Sul, has suffered over the years a systematic and violent expulsion from their territories. These actions reflected on the life of indigenous peoples, their diet, religiosity, economy. For the Guarani and Kaiowá, the land is intrinsic to theis way of being and living. In the case of Mato Grosso do Sul, in the region of the southern con where cited ethnic group is located, the proximity to the internacional border presents itself as an issue, because throughout the national territory borders are associate with areas of vulnerability, with several cases of violence, disoute for the control of smuggling routes, drug trafficking, among other. In this sense, the international border can be seen as a problem as a context of the territorial disputes between indigenous people and farmers, which has different territory and border constructions. The internacional border between Brazil and Paraguay was demarcated through a colonial logic, crossing the organization of the Guarani and Kaiowá. The Guarani manifest their spatiality in continuity with their ontology, which generates clashes and questions to favor farmers in conflicts and right to land. Thus, through bibliographic survey and data published in media outlets we analyze the relationship of Guarani and Kaiowá with the international borderLos Kaiowá Guarani, en Mato Grosso do Sul, han sufrido a lo largo de los años una expulsión sistemática y violenta de sus territorios. Estas acciones se reflejaron en la vida de los pueblos indígenas, en su religiosidad alimentaria, economía. Para los guaraníes y los kaiowá, la tierra es intrínseca a su forma de ser y de vivir. En el caso de Mato Grosso do Sul, en la región del cono sur donde se encuentra el grupo étnico antes mencionado, la proximidad a la frontera internacional se presenta como un problema, porque en todo el territorio nacional las fronteras están asociadas con áreas de vulnerabilidad, con varios casos de violencia,por el control de las rutas de contrabando, el narcotráfico, entre otros. En este sentido, la frontera internacional puede considerarse como un problema como un contexto de disputa territorial entre los pueblos indígenas y los agricultores, que tiene diferentes construcciones de territorio y frontera. La frontera internacional entre Brasil y Paraguay fue demarcada a través de una lógica colonial, cruzando la organización de los guaraníes y Kaiowá.Los guaraníes manifiestan su espacialidad en continuidad su ontología, que genera enfrentamientos y preguntas para favorecer a los agricultores en conflictos y derechos a la tierra. Así, a través de la encuesta bibliográfica y los datos publicados en los medios de comunicación analizamos la relación entre Guaraní y Kaiowá y la frontera internacionalapplication/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFRRJBrasilInstituto de AgronomiaInstituto Multidisciplinar de Nova IguaçuFronteira internacionalConflito territorialMobilidade guaraniInternational frontierTerritorial conflictGuarani MobilityFrontera internacionalConflicto territorialMovilidad guaraníGeografiaTetã, Tekohas, Territórios e resistências: os Guarani e Kaiowá e Kaiowá e a Fronteira do Brasil-ParaguaiTetã, Tekohas, Territories and resistances: the Guarani and Kaiowá and Kaiowá and the Brazil-Paraguay borderinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisARRUZZO, Roberta C.; CUNHA, Livia D. O setor sucroenergético em Mato Grosso do Sul: aspectos econômicos, vulnerabilidades e conflitos territoriais. 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description Os Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, sofre ao longo dos anos uma sistemática e violenta expulsão de seus territórios. Essas ações refletiram na vida dos indígenas, em sua alimentação, religiosidade, economia. Para os Guarani e Kaiowá, a terra é intrínseca ao seu modo de ser e viver. No caso do Mato Grosso do Sul, na região do cone sul onde é localizado o grupo étnico citado, a proximidade com a fronteira internacional se apresenta como uma questão, pois em todo o território nacional as fronteiras são associadas a áreas de vulnerabilidades, com diversos casos de violência, disputa pelo controle de rotas de contrabando, narcotráfico, entre outras. Nesse sentido, a fronteira internacional pode ser vista como uma problemática enquanto contexto da disputa territorial entre indígenas e fazendeiros, que tem diferentes construções de território e fronteira. A fronteira internacional entre o Brasil e o Paraguai foi demarcada através de uma lógica colonial, atravessando a organização dos Guarani e Kaiowá. Os guarani manifestam sua espacialidade em continuidade a sua ontologia, o que gera embates e questionamentos para favorecer os fazendeiros nos conflitos e direito a terra. Desse modo, através do levantamento bibliográfico e de dados publicados em veículos de mídia, analisamos a relação do Guarani e Kaiowá com a fronteira internacional
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