As Reflexões Afro-pindorâmicas como perspectiva para a descolonização da Educação Ambiental
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Sergipana de Educação Ambiental |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/19738 |
Resumo: | Este trabalho discute presenças/saberes emergentes ao considerar perspectivas não dominantes que estão contribuindo com a crítica ao colonialismo na Educação Ambiental. Tendo como ponto de partida as noções de afroperspectivismo, terrexistência e perspectivismo ameríndio, e as obras do pensador quilombola Nêgo Bispo e do xamã Davi Kopenawa Yanomami, pretendemos apresentar a ideia do perspectivismo afro-pindorâmico. Consideramos, neste intento, a necessária contextualização do debate socioambiental às realidades do Sul global e a importância da dimensão da biosociodiversidade como valor central no enfrentamento do trauma colonial e seu desencantamento como máquina de guerra. Assim, propomos o encontro com as cosmovisões africanas e indígenas como "alter-nativas" para a construção de uma educação descolonizadora, e para pensarmos caminhos de superação das armadilhas paradigmáticas da colonialidade na educação ambiental. |
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As Reflexões Afro-pindorâmicas como perspectiva para a descolonização da Educação AmbientalAFRO-PINDORAMIC REFLECTIONS AS A PERSPECTIVE FOR THE DECOLONIZATION OF ENVIRONMENTAL EDUCATIONREFLEXIONES AFRO-PINDOR MICAS COMO PERSPECTIVA PARA LA DESCOLONIZACIÓN DE LA EDUCACIÓN AMBIENTALConhecimento, Descolonização, Educação Ambiental, Ontologia, Perspectivismo.Este trabalho discute presenças/saberes emergentes ao considerar perspectivas não dominantes que estão contribuindo com a crítica ao colonialismo na Educação Ambiental. Tendo como ponto de partida as noções de afroperspectivismo, terrexistência e perspectivismo ameríndio, e as obras do pensador quilombola Nêgo Bispo e do xamã Davi Kopenawa Yanomami, pretendemos apresentar a ideia do perspectivismo afro-pindorâmico. Consideramos, neste intento, a necessária contextualização do debate socioambiental às realidades do Sul global e a importância da dimensão da biosociodiversidade como valor central no enfrentamento do trauma colonial e seu desencantamento como máquina de guerra. Assim, propomos o encontro com as cosmovisões africanas e indígenas como "alter-nativas" para a construção de uma educação descolonizadora, e para pensarmos caminhos de superação das armadilhas paradigmáticas da colonialidade na educação ambiental.Este artículo analiza presencias/conocimientos emergentes al considerar perspectivas no dominantes que están contribuyendo a la crítica del colonialismo en la Educación Ambiental. Tomando como punto de partida las nociones de afroperspectivismo, terrexistência y perspectivismo amerindio, y las obras del pensador quilombola Nêgo Bispo y del chamán Davi Kopenawa Yanomami, pretendemos presentar la idea del perspectivismo afropindorámico. Consideramos, en este intento, la necesaria contextualización del debate socioambiental a las realidades del Sur global y la importancia de la dimensión de la biosociodiversidad como valor central para enfrentar el trauma colonial y su desencanto como máquina de guerra. Así, proponemos el encuentro con las cosmovisiones africana e indígena como una "alter-nativa" para la construcción de una educación descolonizadora, y para pensar formas de superar las trampas paradigmáticas de la colonialidad en la educación ambiental.This paper discusses emerging presences/knowledge when considering non-dominant perspectives that are contributing to the critique of colonialism in Environmental Education. Taking as a starting point the notions of afroperspectivism, terrexistência and amerindian perspectivism, and the works of the quilombola thinker Nêgo Bispo and the shaman Davi Kopenawa Yanomami, we intend to present the idea of afro-pindoramic perspectivism. We consider, in this attempt, the necessary contextualization of the socio-environmental debate to the realities of the global South and the importance of the dimension of biosociodiversity as a central value in facing the colonial trauma and its disenchantment as a war machine. Thus, we propose the encounter with african and indigenous cosmovisions as an "alter-native" for the construction of a decolonizing education, and for us to think about ways to overcome the paradigmatic traps of coloniality in environmental education.Universidade Federal de Sergipe2023-10-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/1973810.47401/revisea.v10.19738Revista Sergipana de Educação Ambiental; v. 10 (2023): Publicação contínua; 1-18Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 10 (2023): Publicação contínua; 1-18Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 10 (2023): Publicação contínua; 1-18Revista Sergipana de Educação Ambiental; Vol. 10 (2023): Publicação contínua; 1-182359-499310.47401/revisea.v10ireponame:Revista Sergipana de Educação Ambientalinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/19738/14800https://periodicos.ufs.br/revisea/article/view/19738/14801Copyright (c) 2023 Revista Sergipana de Educação Ambientalhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoraes de Miranda Montenegro Martins, MarianaAranda Stortti, MarceloSanchez, CelsoRufino, Luiz2024-03-08T15:23:27Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/19738Revistahttps://periodicos.ufs.br/revisea/PUBhttps://periodicos.ufs.br/revisea/oairevisea.se@gmail.com2359-49932359-4993opendoar:2024-03-08T15:23:27Revista Sergipana de Educação Ambiental - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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