Avaliação ecotoxicólogica da água do Rio Siriri, Sergipe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, José Bruno Melo
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFS
Texto Completo: https://ri.ufs.br/handle/riufs/6786
Resumo: São Cristóvão, SE
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spelling Alves, José Bruno MeloGonçalves, Jeamylle Nillin2017-10-30T12:04:40Z2017-10-30T12:04:40Z2015-12-11ALVES, José Bruno Melo. Avaliação ecotoxicólogica da água do Rio Siriri, Sergipe. 2015. Monografia (Bacharel em Ecologia) - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Ecologia, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2015https://ri.ufs.br/handle/riufs/6786porEcologiaEnsino de ecologiaRio Siriri (sergipe)Rio SiririEcologyEcology teachingCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASAvaliação ecotoxicólogica da água do Rio Siriri, SergipeEcotoxicological evaluation of water from the Siriri River, Sergipeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSão Cristóvão, SEA sub-bacia hidrográfica do Siriri está inserida na bacia hidrográfica do rio Japaratuba l no estado de Sergipe, sendo sua área utilizada para atividades relacionadas a extração de minério e atividades agropecuárias como plantações de cana-de-açucar, milho, mandioca e a criação de animais de corte. Além destas atividades que podem ocasionar impactos no rio, há também outras atividades potencialmente poluidoras na extensão do rio como o lançamento de efluentes domésticos e industriais. Uma ferramenta que tem sido utilizada para avaliar a qualidade das águas do rio Siriri são os testes ecotoxicologicos . Neste sentido , o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos fitotóxicos das águas do rio Siriri sobre as sementes de Lactuca sativa (alface) e Brassica oleracea (Couve). As coletas de água foram realizadas nos meses de Abril/2013, Junho/2013, Dezembro/2013 e Abril/2014 em cinco estações. Em campo foram realizadas as análises físico-químicos referente ao pH, temperatura e oxigênio dissolvido. Outras análises referentes aos parâmetros ambientais foram realizadas no ITPS. Os testes ecotoxicológicos foram elaborados na Universidade Federal de Sergipe (UFS) no Laboratório de Estudos Ecotoxicológicos (LESE). Para isso, foram expostas as sementes de L. sativa e B. oleracea as amostras coletadas das diferentes estações. Foram utilizadas 15 sementes por placa de Petr, já forradas com papel filtro e umedecidas com 2,5 mL das amostras coletas, as placas foram tampadas e forradas com filme plástico do tipo PVC e colocadas em estufa tipo B.O.D totalmente no escuro por cinco dias, a uma temperatura de 25ºC±2º. Para cada ensaio foram realizadas três réplicas. Após esse período as sementes germinadas (radículas > 20mm) foram contadas e medidas com um auxílio de um paquímetro digital. O controle negativo foi realizado com água destilada e seguiu o mesmo procedimento. Para identificar se houve inibição ou estímulo na germinação foi realizado uma Análise de Variança (ANOVA) seguida de teste Dunnet (p< 0,05) e para identificar se houve variação espacial na germinação das sementes foi realizada ANOVA seguida de Tukey (p< 0,05). Ainda foi feito uma ANOVA seguida de teste Dunnett (p< 0,05) para analisar se houve inibição ou estímulo no comprimento das radículas das sementes. As análises químicas mostraram que a demanda bioquímica de oxigênio e a condutibilidade elétrica aumentaram no sentido jusante das estações de coleta e que a quantidade de coliformes Termotolerantes foi maior que o estabelecido pelo CONAMA 357/05. Os bioensaios mostraram que as sementes de L. sativa expostas as mostras da estação 4 da campanha 4 sofreram inibição em sua germinação. Em relação a variação espacial foi possível observar que as estações 3 e 4, referentes as campanhas 2 e 4 tiveram as menores porcentagens de germinação. Isso pode ter ocorrido pela presença de derivados do petróleo já que há extração desse minério nas margens da estação 3 e da entrada de metais pesados oriundos nos agrotóxicos utilizados na plantação de cana-de-açucar que margeia a estação 4. A germinação da B. oleracea não variou. As sementes de L. sativa se mostraram mais sensíveis a alterações no ambiente que as sementes de B. oleracea. Isso pode ter ocorrido pela pouca quantidade de endosperma representado pelas sementes de L.sativa, contudo ambas radículas sofreram variações no seu comprimento isso pode ser explicado pelo fato que a quantidade superior de endospema que as sementes de B. oleracea possuem protegeu por mais tempo o embrião e assim sua germinação não foi afetada, no entanto como parte do endosperma já tinha sido danificado seu crescimento inicial foi lesado. As sementes de L.sativa se mostraram mais eficientes em testes relacionados a fitotoxicidades de ambientes aquático por conta disso é recomendado que elas sejam utilizadas nesses tipos de experimentos.Universidade Federal de SergipeDECO - Departamento de Ecologia – São Cristóvão - Presencialreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81475https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/6786/1/license.txt098cbbf65c2c15e1fb2e49c5d306a44cMD51ORIGINALJosé Bruno Melo Alves.pdfJosé Bruno Melo Alves.pdfapplication/pdf905044https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/6786/2/Jos%c3%a9%20Bruno%20Melo%20Alves.pdf87d47b141455b12c4ad63ec66e1f02b6MD52TEXTJosé Bruno Melo Alves.pdf.txtJosé Bruno Melo Alves.pdf.txtExtracted texttext/plain39032https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/6786/3/Jos%c3%a9%20Bruno%20Melo%20Alves.pdf.txt000da9e83e383ebc98ab92f7c6366682MD53THUMBNAILJosé Bruno Melo Alves.pdf.jpgJosé Bruno Melo Alves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1270https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/6786/4/Jos%c3%a9%20Bruno%20Melo%20Alves.pdf.jpg543fe534d6f286d5b9a6107f711a540bMD54riufs/67862017-11-01 20:46:18.681oai:ufs.br:riufs/6786TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvcihlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTZXJnaXBlIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyIHNldSB0cmFiYWxobyBubyBmb3JtYXRvIGVsZXRyw7RuaWNvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFNlcmdpcGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIHNldSB0cmFiYWxobyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gY29uY29yZGEgcXVlIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU2VyZ2lwZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0bywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gbyB0cmFiYWxobyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU2VyZ2lwZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTZXJnaXBlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAo=Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2017-11-01T23:46:18Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false
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