ARTICULANDO CURRÍCULO, PRÁTICA E CULTURA: EXIGÊNCIAS FORMATIVAS QUE IMPACTAM A ESCOLARIZAÇÃO DE MULHERES NEGRAS NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Tempos e Espaços em Educação (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/10678 |
Resumo: | Este artigo objetiva refletir os impactos das práticas curriculares na escolarização de mulheres negras no Ensino Superior. Entendemos que a prática de uma educação que atende às várias culturas permite que, tanto educandos quanto educadores reflitam padrões hierárquicos e opressivos das relações de poder preconizados pelos modelos curriculares e práticas que valorizam os sistemas eurocêntricos e colonialistas. Assim, é imprescindível articular os elementos epistêmicos de subjetivação da mulher negra, estruturados nas relações entre gênero, raça e classe, tendo como plataforma de estudo as práticas curriculares no campo empírico de investigação. A metodologia se baseia na perspectiva relacional de Bourdieu; fez-se uso da entrevista semiestruturada e da revisão bibliográfica. Conclui-se que as práticas curriculares, muitas vezes oportunizaram caminhos para um movimento excludente, o que contribuiu para que as estudantes se sentissem pré-julgadas, descaracterizando, assim, as adversidades ao invés de promovê-las. As estudantes negras ressignificaram suas subjetividades ao reafirmar, como ato político, a vontade de permanecerem na universidade. E assim seguem resilientes e se (re) construindo. |
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ARTICULANDO CURRÍCULO, PRÁTICA E CULTURA: EXIGÊNCIAS FORMATIVAS QUE IMPACTAM A ESCOLARIZAÇÃO DE MULHERES NEGRAS NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIROEnsino superiorEscolarização de mulheres negrasPráticas curriculares.Este artigo objetiva refletir os impactos das práticas curriculares na escolarização de mulheres negras no Ensino Superior. Entendemos que a prática de uma educação que atende às várias culturas permite que, tanto educandos quanto educadores reflitam padrões hierárquicos e opressivos das relações de poder preconizados pelos modelos curriculares e práticas que valorizam os sistemas eurocêntricos e colonialistas. Assim, é imprescindível articular os elementos epistêmicos de subjetivação da mulher negra, estruturados nas relações entre gênero, raça e classe, tendo como plataforma de estudo as práticas curriculares no campo empírico de investigação. A metodologia se baseia na perspectiva relacional de Bourdieu; fez-se uso da entrevista semiestruturada e da revisão bibliográfica. Conclui-se que as práticas curriculares, muitas vezes oportunizaram caminhos para um movimento excludente, o que contribuiu para que as estudantes se sentissem pré-julgadas, descaracterizando, assim, as adversidades ao invés de promovê-las. As estudantes negras ressignificaram suas subjetividades ao reafirmar, como ato político, a vontade de permanecerem na universidade. E assim seguem resilientes e se (re) construindo.Revista Tempos e Espaços em Educação2019-11-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/1067810.20952/revtee.v12i31.10678Revista Tempos e Espaços em Educação; V. 12, n. 31 (2019): Outubro-Dezembro; 233-254Revista Tempos e Espaços em Educação; V. 12, n. 31 (2019): Outubro-Dezembro; 233-254Revista Tempos e Espaços em Educação; V. 12, n. 31 (2019): Outubro-Dezembro; 233-254Revista Tempos e Espaços em Educação; V. 12, n. 31 (2019): Outubro-Dezembro; 233-2542358-1425reponame:Revista Tempos e Espaços em Educação (Online)instname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/10678/pdfCopyright (c) 2019 Revista Tempos e Espaços em Educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessdos Santos, Joao Paulo LopesMoreira, Núbia Regina2020-02-05T18:27:13Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/10678Revistahttp://www.seer.ufs.br/index.php/revtee/indexPUBhttps://seer.ufs.br/index.php/revtee/oairevtee.ppged@gmail.com||diasalfrancio@hotmail.com||diasalfrancio@gmail.com2358-14251983-6597opendoar:2020-02-05T18:27:13Revista Tempos e Espaços em Educação (Online) - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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