Abordagem Floortime no tratamento da criança autista: possibilidades de uso pelo terapeuta ocupacional/Floortime approach in the treatment of autistic child: possibilities for use by occupational therapists
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
Texto Completo: | https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1070 |
Resumo: | A interferência causada pelo autismo nas áreas de ocupação de um indivíduo é extremamente significativa e deve-se principalmente a comportamentos relacionados a déficit nas habilidades emocionais, cognitivas, motoras, sensoriais e de interação social. Nas crianças, tais comportamentos são evidenciados especialmente através do brincar, por meio da fixação em objetos, dificuldades no pensamento abstrato-simbólico, na partilha de brincadeiras, entre outras; ou seja, um brincar pobre e estereotipado que caracteriza um atraso no desenvolvimento. O terapeuta ocupacional, visando estimular e desenvolver habilidades das crianças autistas e sua participação social de forma típica, utiliza diversos modelos e abordagens para alcançar seus objetivos. O presente estudo teve como objetivo descrever os princípios básicos de um promissor modelo – o Modelo DIR (Developmental, Individual Difference, Relationship-Based) e sua principal Abordagem – o Floortime, e discutir sua eficácia quando utilizada sob a óptica do terapeuta ocupacional no tratamento da criança autista. Realizou-se levantamento bibliográfico a respeito da abordagem e constatou-se que ela se caracteriza por uma série de interações espontâneas e criativas que ocorrem no chão, em que se encoraja a iniciativa da criança e seu comportamento intencional, buscando promover as habilidades fundamentais até o nível mais elevado que a criança consiga chegar por meio da brincadeira. Os achados nas pesquisas já realizadas com crianças autistas apontaram a eficácia da intervenção baseada no Floortime, além de diversos pontos comuns entre os princípios da abordagem e os princípios da Terapia Ocupacional, confirmando a possibilidade de uso do Floortime pelos terapeutas ocupacionais no atendimento junto a esta população. |
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Abordagem Floortime no tratamento da criança autista: possibilidades de uso pelo terapeuta ocupacional/Floortime approach in the treatment of autistic child: possibilities for use by occupational therapistsA interferência causada pelo autismo nas áreas de ocupação de um indivíduo é extremamente significativa e deve-se principalmente a comportamentos relacionados a déficit nas habilidades emocionais, cognitivas, motoras, sensoriais e de interação social. Nas crianças, tais comportamentos são evidenciados especialmente através do brincar, por meio da fixação em objetos, dificuldades no pensamento abstrato-simbólico, na partilha de brincadeiras, entre outras; ou seja, um brincar pobre e estereotipado que caracteriza um atraso no desenvolvimento. O terapeuta ocupacional, visando estimular e desenvolver habilidades das crianças autistas e sua participação social de forma típica, utiliza diversos modelos e abordagens para alcançar seus objetivos. O presente estudo teve como objetivo descrever os princípios básicos de um promissor modelo – o Modelo DIR (Developmental, Individual Difference, Relationship-Based) e sua principal Abordagem – o Floortime, e discutir sua eficácia quando utilizada sob a óptica do terapeuta ocupacional no tratamento da criança autista. Realizou-se levantamento bibliográfico a respeito da abordagem e constatou-se que ela se caracteriza por uma série de interações espontâneas e criativas que ocorrem no chão, em que se encoraja a iniciativa da criança e seu comportamento intencional, buscando promover as habilidades fundamentais até o nível mais elevado que a criança consiga chegar por meio da brincadeira. Os achados nas pesquisas já realizadas com crianças autistas apontaram a eficácia da intervenção baseada no Floortime, além de diversos pontos comuns entre os princípios da abordagem e os princípios da Terapia Ocupacional, confirmando a possibilidade de uso do Floortime pelos terapeutas ocupacionais no atendimento junto a esta população.Brazilian Journal of Occupational TherapyCuadernos Brasilenos de Terapia OcupacionalCadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional2014-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/107010.4322/cto.2014.060Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 22 No. 2 (2014)Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 22 Núm. 2 (2014)Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 22 n. 2 (2014)2526-8910reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)instacron:UFSCARporhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1070/554Ribeiro, Luciana de CássiaCardoso, Ana Améliainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-04-22T18:01:52Zoai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/1070Revistahttp://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br2526-89102526-8910opendoar:2022-04-22T18:01:52Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)false |
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