Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque, Raquel Costa
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Teixeira Ferreira, Wilsineth Borges, Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira, Paiva, Rayssa Béder César, Marcelino, Juliana Fonsêca de Queiroz, Pereira, Silvana Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
DOI: 10.4322/2526-8910.ctoAO1774
Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303
Resumo: Introdução: Evidências têm apontado que a preferência visual por cores em crianças com desenvolvimento atípico pode ser diferente, quando comparada à criança sem alterações do desenvolvimento. Embora esse dado representa um importante mediador sobre a trajetória do desenvolvimento, nenhum estudo caracterizou este perfil em recém-nascidos (RN). Objetivo: Caracterizar a preferência visual por cores em RN termo nas primeiras horas de vida. Método: Estudo transversal com 46 RN posicionados no colo das mães. Para a avaliação da preferência visual por cores foram apresentados seis cartões, sendo metade branca e a outra metade na cor cromática. A prevalência entre as cores foi testada pelo teste Qui-quadrado e considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: 75% dos RN preferiram a cor azul (p=0,001) e apesar da frequência do olhar entre a cor verde e branca ser maior para a cor cromática, não foi detectado preferência entre esta análise (p=0,23). Os únicos cartões que as frequências foram maiores para a o branco foram os cartões com cores amarela e laranja e, ainda assim, não há preferência entre elas (p=0,05 e p=0,37, respectivamente). Conclusão: Foi possível conhecer a preferência cromática pelo azul em RN já nas primeiras horas de vida. Considerando que os problemas detectados e ganhos visuais que acontecem ainda no período neonatal irão interferir no desenvolvimento para a vida adulta, sugere-se que uma avaliação da preferência visual por cores possa ser incorporada na rotina do terapeuta ocupacional da Unidade Neonatal, mesmo quando o público alvo for um RN com poucas horas de vida.
id UFSCAR-1_f9c956e556cb998358fdeaab39d1d23f
oai_identifier_str oai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2303
network_acronym_str UFSCAR-1
network_name_str Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
spelling Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newbornsIntrodução: Evidências têm apontado que a preferência visual por cores em crianças com desenvolvimento atípico pode ser diferente, quando comparada à criança sem alterações do desenvolvimento. Embora esse dado representa um importante mediador sobre a trajetória do desenvolvimento, nenhum estudo caracterizou este perfil em recém-nascidos (RN). Objetivo: Caracterizar a preferência visual por cores em RN termo nas primeiras horas de vida. Método: Estudo transversal com 46 RN posicionados no colo das mães. Para a avaliação da preferência visual por cores foram apresentados seis cartões, sendo metade branca e a outra metade na cor cromática. A prevalência entre as cores foi testada pelo teste Qui-quadrado e considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: 75% dos RN preferiram a cor azul (p=0,001) e apesar da frequência do olhar entre a cor verde e branca ser maior para a cor cromática, não foi detectado preferência entre esta análise (p=0,23). Os únicos cartões que as frequências foram maiores para a o branco foram os cartões com cores amarela e laranja e, ainda assim, não há preferência entre elas (p=0,05 e p=0,37, respectivamente). Conclusão: Foi possível conhecer a preferência cromática pelo azul em RN já nas primeiras horas de vida. Considerando que os problemas detectados e ganhos visuais que acontecem ainda no período neonatal irão interferir no desenvolvimento para a vida adulta, sugere-se que uma avaliação da preferência visual por cores possa ser incorporada na rotina do terapeuta ocupacional da Unidade Neonatal, mesmo quando o público alvo for um RN com poucas horas de vida.Brazilian Journal of Occupational TherapyCuadernos Brasilenos de Terapia OcupacionalCadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional2019-06-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/230310.4322/2526-8910.ctoAO1774Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 27 No. 2 (2019); 367-371Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 27 Núm. 2 (2019); 367-371Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 27 n. 2 (2019); 367-3712526-8910reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)instacron:UFSCARporenghttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303/1136https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303/1137Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlbuquerque, Raquel CostaTeixeira Ferreira, Wilsineth BorgesHolanda, Norrara Scarlytt de OliveiraPaiva, Rayssa Béder CésarMarcelino, Juliana Fonsêca de QueirozPereira, Silvana Alves2022-04-20T20:07:17Zoai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2303Revistahttp://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br2526-89102526-8910opendoar:2022-04-20T20:07:17Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)false
dc.title.none.fl_str_mv Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
title Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
spellingShingle Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
Albuquerque, Raquel Costa
Albuquerque, Raquel Costa
title_short Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
title_full Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
title_fullStr Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
title_full_unstemmed Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
title_sort Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
author Albuquerque, Raquel Costa
author_facet Albuquerque, Raquel Costa
Albuquerque, Raquel Costa
Teixeira Ferreira, Wilsineth Borges
Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira
Paiva, Rayssa Béder César
Marcelino, Juliana Fonsêca de Queiroz
Pereira, Silvana Alves
Teixeira Ferreira, Wilsineth Borges
Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira
Paiva, Rayssa Béder César
Marcelino, Juliana Fonsêca de Queiroz
Pereira, Silvana Alves
author_role author
author2 Teixeira Ferreira, Wilsineth Borges
Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira
Paiva, Rayssa Béder César
Marcelino, Juliana Fonsêca de Queiroz
Pereira, Silvana Alves
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Albuquerque, Raquel Costa
Teixeira Ferreira, Wilsineth Borges
Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira
Paiva, Rayssa Béder César
Marcelino, Juliana Fonsêca de Queiroz
Pereira, Silvana Alves
description Introdução: Evidências têm apontado que a preferência visual por cores em crianças com desenvolvimento atípico pode ser diferente, quando comparada à criança sem alterações do desenvolvimento. Embora esse dado representa um importante mediador sobre a trajetória do desenvolvimento, nenhum estudo caracterizou este perfil em recém-nascidos (RN). Objetivo: Caracterizar a preferência visual por cores em RN termo nas primeiras horas de vida. Método: Estudo transversal com 46 RN posicionados no colo das mães. Para a avaliação da preferência visual por cores foram apresentados seis cartões, sendo metade branca e a outra metade na cor cromática. A prevalência entre as cores foi testada pelo teste Qui-quadrado e considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: 75% dos RN preferiram a cor azul (p=0,001) e apesar da frequência do olhar entre a cor verde e branca ser maior para a cor cromática, não foi detectado preferência entre esta análise (p=0,23). Os únicos cartões que as frequências foram maiores para a o branco foram os cartões com cores amarela e laranja e, ainda assim, não há preferência entre elas (p=0,05 e p=0,37, respectivamente). Conclusão: Foi possível conhecer a preferência cromática pelo azul em RN já nas primeiras horas de vida. Considerando que os problemas detectados e ganhos visuais que acontecem ainda no período neonatal irão interferir no desenvolvimento para a vida adulta, sugere-se que uma avaliação da preferência visual por cores possa ser incorporada na rotina do terapeuta ocupacional da Unidade Neonatal, mesmo quando o público alvo for um RN com poucas horas de vida.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-06-27
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303
10.4322/2526-8910.ctoAO1774
url https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303
identifier_str_mv 10.4322/2526-8910.ctoAO1774
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303/1136
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303/1137
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Occupational Therapy
Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Occupational Therapy
Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 27 No. 2 (2019); 367-371
Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 27 Núm. 2 (2019); 367-371
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 27 n. 2 (2019); 367-371
2526-8910
reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
instname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)
instacron:UFSCAR
instname_str Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)
instacron_str UFSCAR
institution UFSCAR
reponame_str Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
collection Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
repository.name.fl_str_mv Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)
repository.mail.fl_str_mv cadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br
_version_ 1822178941322919936
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.4322/2526-8910.ctoAO1774