Um estudo da competitividade dos diferentes canais de distribuição de hortaliças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gestão & Produção |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2004000300011 |
Resumo: | As cadeias de suprimentos de hortaliças enfrentam, nos dias atuais, o desafio de alinhar a demanda e a oferta de produtos de maneira eficiente. Do lado da demanda, clientes exigentes, interessados em produtos com qualidade e sempre disponíveis nos pontos de venda. Do lado da oferta, a dificuldade em garantir o produto certo, na hora certa e no local adequado. Percebendo a dificuldade em ligar demanda e oferta, por problemas relacionados, principalmente, à logística e à qualidade, as grandes redes de auto-serviço têm abandonado o sistema tradicional de suprimento de produtos hortícolas, por meio das Centrais Estaduais de Abastecimento Sociedade Anônima (CEASA), e criado centrais próprias de compras onde a aquisição dos produtos é feita diretamente de produtores rurais e atacadistas especializados. No entanto, este novo canal deve ser examinado com cuidado já que, sob certas circunstâncias, pode representar ameaças e oportunidades para o produtor rural. Assim, propõe-se uma análise da competitividade dos principais canais de distribuição de hortaliças, em especial, do tomate in natura, sob a ótica da gestão da cadeia de suprimentos. De forma a alcançar esse objetivo, foi utilizado um método que consiste em estabelecer direcionadores de competitividade para todos os elos da cadeia. Conhecendo as vantagens e limitações de cada canal de distribuição, é possível estudar formas de torná-los mais eficientes. Os resultados, obtidos por meio de pesquisa de campo com os agentes dos canais, demonstram que as cadeias de suprimentos, que optam pela distribuição por meio das centrais de compras de grandes redes de auto-serviço, apresentam melhor desempenho competitivo do que a distribuição por meio das CEASAs. No entanto, o desempenho superior não se mostra sustentável à medida que o diferencial de poder entre os varejistas e os produtores rurais aumenta a rivalidade vertical e permite comportamentos conflitantes e oportunistas. |
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