Modelo de apropriação de tecnologia: caso da indústria de cerâmica vermelha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gestão & Produção |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2009000400005 |
Resumo: | O ritmo acelerado das inovações tecnológicas, nos últimos anos, tem causado impacto social, político, cultural, ecológico e econômico nas nações. Nos anos 1980/1990, uma comissão da ONU teve a responsabilidade de levantar os problemas que o Homem teria nas décadas vindouras, o que subsidiou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO-1992. Neste encontro, 179 países assinaram uma agenda de compromissos para o século XXI, a Agenda XXI, e apresentaram a proposta de ecoeficiência para auxiliar as empresas no planejamento ambiental, abordando uma nova dimensão de competitividade: produzir com eficiência, utilizando menos insumos e gerando menos rejeitos. Além desta necessidade de conservação ambiental, o ser humano está exigindo que as empresas se apropriem das altas tecnologias - high tech - existentes em outros países. Contudo, dependendo do nível de desenvolvimento dos países, os empresários devem ter o cuidado para que os nativos usuários estejam preparados para absorver estas inovações. Este trabalho apresenta um modelo que investiga os caminhos necessários à apropriação de tecnologia e define uma metodologia de cálculo do nível tecnológico nas tomadas de decisão quanto à apropriação de inovação. O estudo de caso aplicado é da apropriação da tecnologia alemã de fabricação de tijolos estruturais de cerâmica vermelha de alta porosidade no Brasil. São identificadas lacunas - gaps - existentes entre a expectativa do cliente e a sua percepção em relação ao produto ofertado; estas lacunas delineiam o perfil tecnológico do produto. A experiência testa que, na Alemanha, o desenvolvimento da indústria cerâmica ocorreu pautado em base de sustentabilidade, enquanto, no Brasil, tal desenvolvimento ainda é tímido, se forem considerados os requisitos ambientais, principalmente no que diz respeito à equidade entre gerações quanto à eficiência energética. O teste do modelo demonstra que o processo de apropriação de inovação nas organizações deve ser implantado a partir de um processo de planejamento estratégico, que considere os ciclos de vida de tecnologia e futuras inovações, inferindo desta forma que a modelagem proposta auxilia o empresário quanto à apropriação de inovações tecnológicas de um ambiente sustentável. |
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