A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248637 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas. |
id |
UFSC_03e54c6c92ac132285ef4d938bd99cd6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufsc.br:123456789/248637 |
network_acronym_str |
UFSC |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFSC |
repository_id_str |
2373 |
spelling |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de CiênciasCurrículo EscolarEducação SexualSexualidadeDiversidadeAdolescênciaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas.Discutir sobre gênero, sexualidade e violência no ambiente escolar é uma questão desafiadora, urgente e necessária para combater as desigualdades de gênero ainda presentes em nossa sociedade. A desigualdade de gênero está diretamente relacionada a diversos problemas sociais, como diferenças no acesso à educação, à saúde, à segurança e ao trabalho. Dados recentes apontam que 84,5% da população brasileira têm algum tipo de preconceito contra as mulheres. Além disso, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) indicou que 14,6% das/dos escolares de 13 a 17 anos já sofreu algum tipo de violência sexual. Tendo em vista o tempo em que as pessoas passam na escola, o seu papel em transmitir o saber historicamente acumulado e o seu potencial de transformação da realidade, ela se torna um lugar de destaque para a implementação de programas educacionais que visem o desenvolvimento integral das pessoas, numa perspectiva de empoderamento coletivo e individual, e que englobe a Educação em Saúde e, em especial, a Educação Sexual. Nessa perspectiva, torna-se fundamental que a Educação Sexual seja efetivamente inserida nos currículos escolares, de forma intencional, transdisciplinar, conforme previsto nos PCN. Sendo o currículo um instrumento dinâmico e central na organização do trabalho escolar, passível de transformações, é necessário que se efetive a curricularização da Educação Sexual transversalmente. Neste trabalho, mostraremos como abordar a Educação Sexual dentro do currículo formal de Ciências, com base no planejamento do professor e na BNCC, através de ações educativas que partiram das necessidades e demandas da comunidade escolar, em especial, das e dos estudantes e do professor de Ciências. Para isso, foi necessário um trabalho coletivo interdisciplinar, buscando articular tais necessidades e demandas aos conteúdos trabalhados no Ensino Fundamental. Além disso, foi importante estabelecer com as turmas uma relação de trocas, baseada na afetividade, no diálogo, no respeito e na confiança. Também discutiremos que as/os profissionais da educação precisam receber um treinamento adequado (formação continuada), visando a desmistificação e o desenvolvimento da autonomia perante a Educação Sexual. O trabalho coletivo aliado à escuta ativa e ao diálogo abrem brechas para a realização de ações de Educação Sexual no Ensino de Ciências que incentivam a valorização da diversidade, da igualdade e da equidade de gênero e do respeito.Discussing gender, sexuality and violence in school is a challenging, urgent subject and it's needed to fight gender inequality that is still present in our society. Gender inequality is directly related to many social problems, like differences in the access to education, healthcare, safety and work. Recent data show that 84.5% of the Brazilian population has some kind of prejudice against women. Also, National data indicate that 14.6% of students aged 13 to 17 have already suffered some sexual violence. In addition, in Florianópolis, 14.8% of adolescents do not practice safe sex. Thus, it is clear that adolescents are a vulnerable and high-risk group for STI infection. Since this group is mostly educated (99.7% in the 6 to 14 age group, and 89.2% in the 15 to 17 age group), the school becomes a prominent place for educational programs’ implementation for people’s integral development from a perspective of collective and individual empowerment that encompasses the Health Education and, specifically, Sexual Education. Therefore, it is fundamental that Sexual Education be effectively inserted into the school curricula in a transdisciplinary way, as foreseen in the PCN. Since the curriculum is a dynamic and central instrument in the school work organization and subject to transformation, it is necessary to carry out the curricularization of Sexual Education transversally. In this work, it is possible to show how to approach, through interventions and workshops, Sexual Education within the formal Science curriculum based on the competencies and skills recommended by the BNCC for the 7th year of Elementary School and also, to the curriculum in action from the needs and demands of the school community, in particular, the students and collaborating teacher. Thus, an interdisciplinary collective work was necessary to articulate such needs and demands of the students to the contents worked in Elementary Education. In addition, it was significant to establish an exchange relationship with the classes based on affection, dialogue, respect, and trust. Also, it was possible to discuss that education professionals receive adequate training (continued education) to demystify and develop autonomy regarding Sexual Education. Collective work, combined with active listening and dialogue, opens gaps for developing Sexual Education actions in Science Teaching that encourage diversity appreciation, gender equality, equity, and respect.Florianópolis, SC.Cofre, Gonzalo Jaime CofreUniversidade Federal de Santa Catarina.Pereira, Luiza Lese2023-07-11T20:07:17Z2023-07-11T20:07:17Z2023-06-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis98 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248637Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-07-11T20:07:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/248637Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-07-11T20:07:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências |
title |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências |
spellingShingle |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências Pereira, Luiza Lese Currículo Escolar Educação Sexual Sexualidade Diversidade Adolescência |
title_short |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências |
title_full |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências |
title_fullStr |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências |
title_full_unstemmed |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências |
title_sort |
A diversidade como ponte para o diálogo sobre sexualidade: possibilidades para o Ensino de Ciências |
author |
Pereira, Luiza Lese |
author_facet |
Pereira, Luiza Lese |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Cofre, Gonzalo Jaime Cofre Universidade Federal de Santa Catarina. |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira, Luiza Lese |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Currículo Escolar Educação Sexual Sexualidade Diversidade Adolescência |
topic |
Currículo Escolar Educação Sexual Sexualidade Diversidade Adolescência |
description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-07-11T20:07:17Z 2023-07-11T20:07:17Z 2023-06-30 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248637 |
url |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248637 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Open Access. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Open Access. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
98 f. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC. |
publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC. |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) instacron:UFSC |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
instacron_str |
UFSC |
institution |
UFSC |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFSC |
collection |
Repositório Institucional da UFSC |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808651935482380288 |