Níveis de depressão, hábitos e aderência à programas de atividades físicas de pessoas com transtorno depressivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79771 |
Resumo: | Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. |
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Universidade Federal de Santa CatarinaSilveira, Lucinéia Daleth daDuarte, Maria de Fatima da Silva2012-10-18T07:22:16Z2012-10-18T07:22:16Z20012001181811http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79771Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física.Os transtornos depressivos, pela sua prevalência e danos que acarretam, têm enorme importância como problemas de saúde pública. Recentemente, a atividade física vem sendo estudada com relação a sua aplicação no tratamento desses transtornos. Nesse sentido, é que este estudo teve por objetivo verificar os níveis de atividade física habitual, níveis de depressão e aderência à prática de atividade física de pessoas diagnosticadas com transtorno depressivo. A amostra foi composta por 320 pessoas que estavam realizando tratamento em clínicas e hospitais especializados dos municípios de Florianópolis e São José. A média de idade das pessoas avaliadas foi de 37,5 ± 11,0 anos. Para a coleta de dados, além de um questionário aplicado para levantar informações sobre dados pessoais, nível socioeconômico e aderência à prática de atividade física, foram também utilizados o IPAQ - Questionário Internacional de Atividade Física na versão 8.0 e o BDI - Inventário de Depressão de Beck, para averiguação dos níveis de depressão (Beck, 1961). Os dados foram analisados por meio do pacote estatístico SPSS, versão 10, utilizando-se a estatística descritiva para determinação dos valores médios, percentuais e o teste Qui-quadrado (c2). O nível de significância adotado em todos os procedimentos foi de 5%. Os resultados mostraram que houve uma predominância do gênero feminino, de pessoas pertencentes a classe socioeconômica mais baixa, com nível de instrução de baixo a médio, casadas, que trabalham e realizam tratamento em instituições públicas. Quanto ao nível de atividade física habitual, houve uma predominância da inatividade física. Nove em cada dez homens e oito em cada dez mulheres, relataram nunca terem participado de programas de atividade física como parte do tratamento para depressão. Entre os que realizaram atividades físicas, a atividade relatada pela maioria (82,2%) foi a caminhada. A razão citada pela maioria das pessoas (63,7%) para a não realização de atividades físicas foi a falta de motivação. A maioria das pessoas possuía depressão há mais de três anos, o que caracteriza um estado crônico da doença. O tipo de tratamento relatado pela maioria das pessoas (99,4%) foi o farmacológico. Observou-se também que houve uma predominância de níveis graves de depressão, independentemente do gênero. Quando correlacionadas as variáveis nível de depressão, variáveis sociodemográficas e nível de atividade física, averiguou-se correlações estatisticamente significativas (p<0,05). Observou-se que os homens, os mais ativos e os mais jovens, pertencentes à classe socioeconômica mais alta, apresentaram níveis de depressão de leve a moderado. Entre as mulheres foi observado correlação apenas com o nível socioeconômico. Diante do exposto, conclui-se que: a) os homens e as mulheres de nível socioeconômico mais baixo, apresentaram níveis mais graves de depressão; b) o nível de participação em atividades físicas foi baixíssimo, em ambos os gêneros; c) a maioria das pessoas que praticavam atividades físicas, o faziam na forma de caminhada.xiii,101 f.;| tabs.,grafs.;Florianópolis, SCEducação físicaDepressao mentalExercicios fisicosNíveis de depressão, hábitos e aderência à programas de atividades físicas de pessoas com transtorno depressivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL181811.pdfapplication/pdf5399153https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/79771/1/181811.pdf611c78ecc0cd8d328bf590e9a71bd494MD51123456789/797712019-08-29 12:06:30.83oai:repositorio.ufsc.br:123456789/79771Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-08-29T15:06:30Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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