Reflexos de um vitral partido sobre um mito: tradução da correspondência de Charles Baudelaire de 1832 a 1842

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abes, Gilles Jean
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95850
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2011
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spelling Reflexos de um vitral partido sobre um mito: tradução da correspondência de Charles Baudelaire de 1832 a 1842Tradução e interpretaçãoFamiliaMitoTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2011A presente pesquisa teve origem na leitura da correspondência de Charles Baudelaire. De fato, o retrato encontrado nas cartas não correspondia à imagem do poeta que tínhamos até então, chocando-se, notadamente, com o ensaio "A arte de Baudelaire" do renomado tradutor das Flores do mal: Ivan Junqueira. Assim sendo, tendo em vista não haver tradução para o português dessa correspondência, por um lado, propomos uma tradução comentada de uma seleção de epístolas, por outro, investigamos as afirmações de Junqueira, de influência sartriana, que propagaram o mito (ou a lenda) em torno de Baudelaire, sobretudo, a revolta com o casamento da mãe com o coronel Aupick e o complexo de Édipo. Nossa tradução teve respaldo nas reflexões de Haroldo de Campos e Antoine Berman, principalmente, no cuidado com a expressão, o agenciamento das palavras, com a proposta, via a escrita mallarmeana, de valorizar a sugestão, o enigma, enfim, a potência da linguagem em detrimento da hegemonia absoluta do sentido. Tal um microscópio, a violação da sintaxe em Mallarmé possibilitou enxergar a expressão que Baudelaire inventou, muito mais discreta, mas não menos importante. Esta seleção é composta de 95 cartas, na maioria no período entre 1832-1842, da infância à seu retorno de Bourbon, para examinar as relações do poeta com sua família, situando-os também em seu contexto burguês no século XIX. Esta tese é composta não somente do exercício desafiador da tradução das missivas, mas igualmente da análise de uma tradição baudelairiana que alcançou o Brasil sem uma reflexão aprofundada com base na correspondência. Esta versão procura debater um outro Baudelaire, revelado na leitura de suas epístolas.Torres, Marie-Helene CatherineUniversidade Federal de Santa CatarinaAbes, Gilles Jean2012-10-26T06:30:48Z2012-10-26T06:30:48Z2012-10-26T06:30:48Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdf297673http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95850porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T12:15:28Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/95850Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T12:15:28Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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