Caracterização de cadeia produtiva do mel catarinense: os casos das associações de apicultores de Bom Retiro e da Encosta da Serra
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96441 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. |
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Caracterização de cadeia produtiva do mel catarinense: os casos das associações de apicultores de Bom Retiro e da Encosta da SerraAgroecossistemasAssociações agricolasSanta CatarinaApicultoresDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas.A presente dissertação tem como objetivo geral analisar as estratégias das organizações dos pequenos produtores na diferenciação pela qualidade de mel na cadeia produtiva de Santa Catarina. Para atingir este objetivo mais especificamente se propus identificar e caracterizar os atores sociais e os fluxos dos produtos envolvidos na cadeia produtiva de mel catarinense, avaliando as fortalezas e as deficiências do pequeno produtor; caracterizar as organizações de produtores (associações ou cooperativas) ligadas à atividade apícola e suas estratégias de comercialização e de diferenciação de qualidade; avaliar a construção social das regras de comercialização pelas organizações e seus impactos em nível dos pequenos produtores. A pesquisa contempla o estudo da Associação de apicultores de Bom Retiro e da Associação dos apicultores da Encosta da Serra. Os resultados indicam que a maioria dos produtores no Estado Catarinense são pequenos produtores e que a forma mais usual para inserir-se na cadeia é através da venda ao granel aos entrepostos ou comercializando pequenos volumes de mel diretamente com o consumidor final. A dificuldade principal dos pequenos produtores é a legislação sanitária, que exige altos investimentos para poder extrair sua produção e a baixa demanda doméstica do mel, já que o consumidor o encara como um produto medicinal. Além disso, as estratégias de valorização são incipientes ainda por parte dos produtores. A dimensão ambiental (certificação orgânica) e a identificação da origem geográfica dos produtos (marcas coletivas) são usadas pelos apicultores. Os entrepostos e as associações ou cooperativas, são os principais agentes que apoiam os apicultores na gestão de certificações e marcas coletivas. Por outro lado, observa-se que a ação coletiva através das organizações dos produtores tem ajudado a inserção do mel na cadeia produtiva, tanto por aumentar sua venda quanto por melhorar seu preço. Mas precisam de politicas públicas que facilitem sua produção e comercialização, adaptadas a sua realidade e reduzam a carga burocrática que gera recursos econômicos, humanos e de tempo. Os impactos causados pelo diferencial ambiental e de origem geográfica nos dois casos estão em desenvolvimento, ainda que os produtos sejam mais reconhecidos e valorizados em relação a sua origem geográficaThis study aims to analyze the strategies of organizations of small producers to differentiate the quality of honey in the supply chain of Santa Catarina. To achieve this goal, specifically, it was proposed to identify and characterize the social actors and flows of the products involved in the supply chain of honey Santa Catarina, assessing the strengths and weaknesses of the small producer; characterize the organizations of producers (associations or cooperatives) and their marketing strategies and differentiation of quality; assess the social construction of the rules of marketing organizations and its impact at the level of small producers. The research contemplates the study of the Association of beekeepers in Bom Retiro and the Association of beekeepers Encosta da Serra. The results indicate that most producers in the state of Santa Catarina are small producers and the most usual way to insert in the chain is by selling big volumes to large whole sellers or selling small amounts of honey directly to the final consumer. The main difficulty for the small producers is the sanitary legislation, which requires large investments in order to extract the honey. It is also the low domestic demand of honey, as the consumer sees the product as a medicinal. In addition, strategies for valorization are still incipient by producers. The environmental dimension (organic certification) and identify the geographical origin of goods (collective marks) are used by beekeepers. The whole sallers and associations or cooperatives, are the main agents that support the beekeepers in the management certification and collective marks. On the other hand, it is observed that the collective action through producer organizations has helped the inclusion of honey in the chain supply, increasing their sales and improving prices. But small producers need public policies that facilitate their production and marketing, adapted to their reality and reduce the bureaucratic burden that generates economic, human and time resources. The impacts caused by the differential environmental and geographical origin in the two cases are under development, although the products are more recognized and valued in relation to their geographical origin.FlorianópolisCerdan, Claire Marie ThuillierUniversidade Federal de Santa CatarinaBonilla, Elena Beatriz Piedra2012-10-26T12:06:18Z2012-10-26T12:06:18Z20122012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis134 p.| il., grafs., tabs.application/pdf310747http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96441porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-04T09:58:35Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/96441Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-04T09:58:35Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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