Efeitos de um composto fenólico, alga verde e probiótico como aditivo alimentar para o camarão-branco-do-pacífico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Jaqueline da Rosa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235885
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2022.
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spelling Efeitos de um composto fenólico, alga verde e probiótico como aditivo alimentar para o camarão-branco-do-pacíficoAquiculturaLitopenaeus vannameiFenóisAlgas como raçãoProbióticosTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2022.O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes aditivos alimentares na dieta do camarão-branco-do-pacífico. Para isso foram realizados dois experimentos, sendo que no primeiro foram avaliados o efeito in vitro do carvacrol contra diferentes bactérias patógenas de importância na carcinicultura e o seu efeito in vivo no desempenho zootécnico, imunológico, microbiológico e na resistência de Litopenaeus vannamei desafiados com Vibrio parahaemolyticus. A atividade antimicrobiana do carvacrol foi realizada in vitro pela análise da concentração inibitória mínima (CIM) e por difusão em ágar, com bactérias Gram-negativas e Gram-positivas. Para o experimento in vivo foram adicionadas diferentes concentrações do carvacrol (1, 3, 4 e 6 mg mL-1) na alimentação dos camarões e uma dieta controle, sem aditivo, por quatro semanas. No segundo experimento foi avaliado o efeito in vivo da macroalga Ulva ohnoi isoladamente e em conjunto com o probiótico Lactobacillus plantarum no desempenho zootécnico, imunológico, microbiológico, na sobrevivência de L. vannamei desafiados com V. parahaemolyticus e ao choque de resistência térmica a temperatura de 11,5 ± 0,1°C. Durante seis semanas os animais foram alimentados com uma dieta controle, sem aditivos, e as demais dietas contendo os mesmos ingredientes, foram suplementadas com 2% da biomassa seca da alga e/ou probiótico na concentração de 1,7 x 108 UFC mL-1 por grama de ração. No primeiro experimento, as diferenças estatísticas foram encontrados apenas nos testes in vitro no qual a CIM do carvacrol para Vibrio alginolyticus e Vibrio harveyi foi de 0,078 mg mL-1, enquanto nas demais bactérias foi de 0,156 mg mL-1. Já os maiores halos de inibição foram observados em V. parahaemolyticus e V. harveyi e demonstraram diferença significativa em relação aos demais microrganismos, exceto Escherichia coli. No segundo experimento, após o desafio com V. parahaemolyticus, houve diferença significativa entre os grupos controle e alga e controle e probiótico, sendo que os animais suplementados apenas com alga apresentaram maior taxa de mortalidade (92,5%), seguidos dos suplementados com probiótico (90%), alga + probiótico (87,5%) e controle (65%). Os tratamentos controle e alga também demonstraram diferença significativa na resistência ao choque térmico, sendo que os animais tratados com a dieta controle apresentaram maior taxa de mortalidade (37,5%), seguido dos tratamentos com alga + probiótico (32,5%), probiótico (27,5%) e alga (22,5%). De forma geral, o carvacrol e a alga, utilizados como aditivo alimentar, não afetaram os demais parâmetros avaliados. Em conclusão, a atividade antimicrobiana do carvacrol foi confirmada com bactérias Gram-negativas e Gram-positivas e sugere-se que seu potencial antimicrobiano seja mais eficaz contra Vibrio spp. Já a inclusão de U. ohnoi na dieta de L. vannamei demonstrou efeito positivo na resistência ao choque térmico, mas não demonstrou proteção contra a infecção causada pelo V. parahaemolyticus. Contudo, o seu uso combinado com L. plantarum não exerceu nenhum efeito sinérgico ou antagônico nos demais parâmetros avaliados.Abstract: The aim of this study was to evaluate the effect of different food additives on the Pacific white shrimp diet. For this, two experiments were carried out, the first one evaluating the in vitro effect of carvacrol against different microorganisms of importance in shrimp farming and it's in vivo effect on zootechnical, immunological, microbiological and resistance performance of Litopenaeus vannamei challenged with Vibrio parahaemolyticus. The antimicrobial activity of carvacrol was performed in vitro by minimum inhibitory concentration (MIC) and agar diffusion analysis with Gram-negative and Gram-positive bacteria. For the in vivo experiment, different concentrations of carvacrol (1, 3, 4, and 6 mg mL-1) were added to the shrimp feed and a control diet, without additive, for four weeks. The second experiment evaluated the in vivo effect of the macroalgae Ulva ohnoi alone and together with the probiotic Lactobacillus plantarum on the performance of zootechnical, immunological, microbiological, survival of L. vannamei challenged with V. parahaemolyticus and to the thermal resistance shock at a temperature of 11.5 ± 0.1°C. For six weeks the animals were fed a control diet, without additives, and the other diets containing the same ingredients were supplemented with 2% of dry seaweed biomass and/or probiotic at a concentration of 1.7 x 108 CFU mL-1. In the first experiment, statistical differences were found only in the in vitro tests in which the MIC of carvacrol for Vibrio alginolyticus and Vibrio harveyi was 0.078 mg mL-1, while in the other bacteria it was 0.156 mg mL-1 of carvacrol. The largest inhibition halos were observed in V. parahaemolyticus and V. harveyi and showed significant differences from other microorganisms, except for Escherichia coli. In the second experiment, after the challenge with V. parahaemolyticus, there was a significant difference between the control and seaweed and control and probiotic groups, and the animals supplemented with seaweed alone had a higher mortality rate (92.5%), followed by those supplemented with probiotic (90%), seaweed + probiotic (87.5%) and control (65%). The control and seaweed treatments also showed a significant difference in resistance to heat shock, and the animals treated with the control diet had a higher mortality rate (37.5%), followed by treatments with seaweed + probiotic (32.5%). probiotic (27.5%) and seaweed (22.5%). In general, carvacrol and seaweed, used as food additives, did not affect the other parameters evaluated. In conclusion, the antimicrobial activity of carvacrol was confirmed with Gram-negative and Gram-positive bacteria and it is suggested that its antimicrobial potential is more effective against Vibrio spp. The inclusion of U. ohnoi in the diet of L. vannamei did not show protection against infection caused by V. parahaemolyticus, but showed better resistance to heat shock. However, its combined use with L. plantarum did not exert any synergistic or antagonistic effect on the evaluated parameters.Vieira, Felipe do NascimentoBolívar Ramírez, Norha ConstanzaUniversidade Federal de Santa CatarinaCoelho, Jaqueline da Rosa2022-06-28T23:16:58Z2022-06-28T23:16:58Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis83 p.| il., gráfs.application/pdf376799https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235885porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-06-28T23:16:58Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/235885Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-06-28T23:16:58Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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