POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: UM ESTUDO DE CASO DO PREPESUFSC (1997-2000)
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/116575 |
Resumo: | O tema escolhido é importante, pois significa adentrar um campo sócio-educativo de amplas e intrincadas relações, visto que a sociedade tem exigido cada vez mais o apoio das Instituições de Ensino Superior (IES) para a solução de seus problemas. A temática não é nova, ao contrário, apresenta-se com formas e características diferenciadas, dependendo da época, dos momentos históricos, de uma análise contextual centrada na realidade sócio-econômica, educativa, histórica e cultural dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina, visando ao desenvolvimento pessoal e profissional, através do Programa de Educação Permanente para os Servidores Técnico-Administrativos -PREPESUFSC. Diante deste contexto, a intenção central deste estudo é apresentar elementos de experiências que possam ser utilizados, em sua totalidade ou parcialmente, pelo Departamento de Recursos Humanos – DRH, promovendo oportunidades diversificadas para que todos os servidores técnico-administrativos da UFSC concluam a educação básica. Sensível com a demanda de servidores com tais carências, realizou-se um resgate histórico de uma experiência sobre alfabetização e ensino fundamental por meios de dados coletados em 1997.Desta forma, há o desafio institucional de voltar-se à educação e enfrentar a perspectiva da construção solidária e de novos objetivos de vida. Sendo a era da aprendizagem educacional na organização, no que se refere à competição institucional e ao desenvolvimento de potencialidades do indivíduo, nessa virada de século, é se que deve pensar em vantagens, motivação, satisfação, qualidade e capacitação, para que as transformações ocorram e não se percam as oportunidades. A utilização de certos mecanismos dentro do planejamento de recursos humanos, para a execução de programas, certamente proporcionam motivação, somando-se a um conjunto de variáveis independentes e dependentes, que explicam a amplitude e a persistência, mantendo os constantes efeitos da aptidão e destreza na realização e performance do PREPESUFSC. Todo administrador percebe, raciocina, age e defende a sua participação na organização como indivíduo emissor de opiniões e tomador de decisões, logo, o comportamento do administrador subentende a racionalidade e intencionalidade, produzindo a integração do sistema comportamental associado com vários fatores que contribuem para uma ação coordenada. As percepções, aspirações e coordenação, são bons diagnósticos para a organização, sobretudo pelo seu valor ao conjunto de regras e métodos que a conduzem à descoberta da definição de novas políticas e pelo valor pragmático na adoção de novas estratégias administrativas. A partir do momento que a universidade passa a conhecer verdadeiramente a amplitude de sua missão e assumiu o desenvolvimento e reconhecimento de sua cultura empreendedora, é que ocorrerá a inserção na estrutura de novos modelos e peculiaridades institucionais. Uma IES, como a UFSC, tem a incumbência de preparar a classe intelectual e dos RH para os avanços do século. Seu papel é privilegiado, embora não exclusivo, pois a educação, neste contexto, é a integração do sistema de ensino do país com os servidores técnico-administrativos e seus dependentes, tendo muito a ganhar em termos de formação e no desempenho de suas atividades profissionais e pessoais. Baldridge (1982) considerou as universidades como sistemas organizacionais,afirmando que processam pessoas e, como tal, procura atender clientes com necessidades específicas, que vêm à instituição buscar seu desenvolvimento. Para o autor, os clientes são influenciados pela universidade a retornarem à sociedade como agentes de mudança, sendo esta uma de suas características importantes. este sentido, o aprendizado constante é um fator para a sobrevivência, para o desenvolvimento e para a sociedade cada vez mais competitiva, pois apresenta finalidades e valores diferentes, necessitando objetivos diferentes e produzindo uma contribuição diferente, conforme uma frase pitoresca para reduzir um homem a nada, basta dar ao seu trabalho um caráter de inutilidade. |
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