Adaptação transcultural do maternity safety thermometer para o português do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Cristiane Ribeiro de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169573
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2015.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaMelo, Cristiane Ribeiro deBrüggemann, Odaléa Maria2016-10-19T13:11:21Z2016-10-19T13:11:21Z2015338818https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169573Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2015.São necessárias iniciativas de segurança do paciente na assistência obstétrica, pois existe uma escassez de dados de segurança e qualidade da assistência nesta área. Esse estudo teve como objetivos: identificar e analisar as abordagens teóricas e propostas processuais utilizadas na adaptação transcultural de instrumentos em estudos desenvolvidos pela enfermagem brasileira; realizar a adaptação transcultural do Maternity Safety Thermometer, para o português do Brasil; e estimar a prevalência instantânea de danos maternos e neonatais e do indicador assistência livre de danos medicante aplicação da versão adaptada transculturalmente do Maternity Safety Thermometer para o português brasileiro (Termômetro de Segurança na Maternidade). Para o primeiro objetivo, realizou-se revisão integrativa. Com a busca na PubMed-Medlilne, CINAHL, SCOPUS, Web of science, LILACS, BDENF e SciELO, incluiu-se 25 artigos, que descreviam o processo de adaptação transcultural de instrumentos usados na prática hospitalar, publicados entre 2005-2014. Para o segundo objetivo, realizou-se pesquisa metodológica de adaptação transcultural, realizando-se os estágios de tradução do instrumento para o português, síntese das traduções, retrotradução, avaliação por um Comitê de 11 experts e o pré-teste. Os dados do pré-teste foram coletados de junho à julho de 2015, mediante entrevista com 30 puérperas e avaliação do instrumento por 40 enfermeiros, em duas maternidades e um Centro de Parto Normal no Rio Grande do Norte. Os dados foram analisados utilizando-se o Índice de Validade de Conteúdo (valor de referência 0,8) e a média de compreensão global, por meio da Escala de Likert (0 a 2). Para o terceiro objetivo, realizou-se estudo descritivo, quantitativo, nos mesmos locais do pré-teste, com 269 puérperas e 275 neonatos, de julho a agosto de 2015. Os dados foram coletados com o instrumento Termômetro de Segurança na Maternidade e analisados por estatística descritiva e cálculo dos indicadores propostos pelo National Health Service. Apresentam-se os resultados em três manuscritos. No manuscrito 1, destacou-se pontos fortes dos estudos: o cumprimentodos estágios do processo, detalhamento dos procedimentos adotados, validação de conteúdo, e avaliação psicométrica. A ausência de informações importantes do processo de adaptação transcultural foi a fragilidade mais encontrada. No manuscrito 2, o Termômetro de Segurança na Maternidade, foi julgado pelo Comitê de Experts como equivalente do ponto de vista idiomático, semântico, cultural e conceitual e considerado compreensível ao ser pré-testado com puérperas e enfermeiros. No manuscrito 3, a maioria das mulheres teve parto normal (54,6%) e sofreu traumas perineais (77,3%). A episiotomia foi feita em 32,6% e em 0,7% ocorreram lacerações perineais severas; 3,7% puérperas foram admitidas em Unidade de Terapia Intensiva. A hemorragia pós-parto ocorreu em 1,5% mulheres e as infecções em 13,0%. Dos neonatos, 1,1% tiveram escore de Apgar no 5º minuto = 6, 14,9% foram transferidos para Unidade de Terapia Intensiva e 1,5% foram natimortos. Das puérperas, 0,7% referiram terem sido separadas do bebê, 3,7% ter sido deixada sozinha quando preocupada por 17,5% não ter sido levada a sério ao expressar preocupações. Conclui-se que a adoção é exequível do Termômetro de Segurança na Maternidade pelos serviços de saúde, para produzir indicadores de segurança e qualidade da assistência obstétrica.<BR>Abstract : Initiatives for patient safety in obstetric care are necessary as data on safety and care quality in this area is scarce. The aims of this study were to: identify and analyze the theoretical approaches and procedural proposals used in the cross-cultural adaptation of instruments in studies developed by Brazilian nursing staff; realize the cross-cultural adaptation of the Maternity Safety Thermometer to Brazilian Portuguese; estimate the instantaneous prevalence of maternal and neonatal damage and of the assistance indicator free of injury after application of the cross-culturally adapted version of the Maternity Safety Thermometer to Brazilian Portuguese (Termômetro de Segurança na Maternidade). To achieve the first aim, an integrative review was performed. After a search on PubMed-Medlilne, CINAHL, SCOPUS, Web of science, LILACS, BDENF and SciELO, 25 articles were included which described the process of cross-cultural adaptation of instruments used in hospital practices, published between 2005-2014. For the second objective, methodological research on cross-cultural adaptation was conducted, realizing the stages of translation of the instrument into Portuguese, translation synthesis, back translation, assessment by a Committee of 11 experts and the pilot test. Data from the pilot test was collected between June and July, 2015 through interviews with 30 mothers and assessment of the instrument was carried out by 40 nurses, in two maternity hospitals and a alongside birth center in Rio Grande do Norte. The data was analyzed using the Content Validity Index (reference value 0.8) and the global comprehension average, using the Likert Scale (0 to 2). For the third aim, a descriptive quantitative study was conducted in the same places as the pilot test, with 269 mothers and 275 newborns, from July to August, 2015. The data was collected using the Maternity Safety Thermometer and analyzed by descriptive statistics and calculation of the indicators proposed by the National Health Service. The results are presented in three articles. In article 1, the strengths of the studies are outlined: compliance of the process stages, detailing of the adopted procedures, content validity, and psychometric assessment. The weakness mostencountered during this study was the absence of important information on the cross-cultural adaptation process. In article 2, the Maternity Safety thermometer was deemed equivalent by the Experts committee in the idiomatic, semantic, cultural and conceptual sense and it was considered comprehensible when pre-tested on mothers and nurses. In article 3, the majority of women had a natural birth (54.6%) and suffered perineal trauma (77.3%). An episiotomy was performed on 32.6% and in 0.7% severe perineal tears occurred; 3.7% of mothers were admitted to the Intensive Care Unit. Postpartum hemorrhage occurred in 1.5% of women and infections occurred in 13.0%. Of newborns, 1.1% had an Apgar score in the 5th minute = 6, 14.9% were transferred to the ICU and 1.5% were stillborn. Of the mothers, 0.7% reported being separated from their baby, 3.7% reported being left alone when worried and 17.5% reported not being taken seriously when expressing concerns. It can be concluded that adoption of the Maternity Safety Thermometer by the health services is advisable in order to produce safety and quality indicators for obstetric care.291 p.| il., tabs.porEnfermagemSegurança do pacienteObstetríciaAdaptação transculturalEnfermagem obstétricaAdaptação transcultural do maternity safety thermometer para o português do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL338818.pdfapplication/pdf4234834https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/169573/1/338818.pdfd4a9ec734d90134e99927541b29787ecMD51123456789/1695732016-10-19 11:11:21.899oai:repositorio.ufsc.br:123456789/169573Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-10-19T13:11:21Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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