Associação entre características individuais e contextuais com a prevalência de multimorbidade em idosos: evidências de uma pesquisa nacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, João Vitor
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248150
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde. Medicina.
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spelling Associação entre características individuais e contextuais com a prevalência de multimorbidade em idosos: evidências de uma pesquisa nacionalIndividual and contextual socioeconomic status factors associated with prevalence of multimorbidity among Brazilian older population: evidence from a national surveyIdosoMultimorbidadeDoença CrônicaAmbiente SocialTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologia e Saúde. Medicina.Introdução: Nas últimas décadas, a população global de idosos (indivíduos com 60 anos de idade ou mais) tem crescido significativamente. No entanto, é importante ressaltar que uma sociedade com maior expectativa de vida não implica necessariamente em um contexto que proporcione envelhecimento saudável e livre de acometimento por múltiplas doenças crônicas não transmissíveis. Objetivo: estimar a prevalência de multimorbidade na população idosa brasileira e analisar sua associação com os fatores socioeconômicos individuais e contextuais. Métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal com dados provenientes da segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019. Foram utilizadas as informações dos indivíduos de 60 anos ou mais de ambos os sexos, que responderam ao questionário individual, totalizando 22.728 indivíduos na amostra final. O ponto de corte para definir a multimorbidade foi de ≥2 doenças crônicas. Resultados: Os fatores individuais associados com uma maior chance de multimorbidade na população idosa foram: sexo feminino, idade avançada, estar casado, poucos anos de estudo, inatividade física e não-tabagismo. Foi observado que, entre os idosos que vivem em áreas com IDH elevado, a chance de multimorbidade foi 24% maior. Conclusão: Os achados indicam que idosos residentes em áreas mais desenvolvidas têm mais chance de serem diagnosticado com múltiplas doenças crônicas não transmissíveis. Por esse motivo, mesmo com níveis elevados de diagnóstico médico, se faz necessário que políticas de prevenção primária sejam implementadas nestes locais para garantir a qualidade de vida da população idosa residente.Introduction: In recent years, a significant increase in the global elderly population (individuals aged 60 years or older) can be noticed. However, it is important to emphasize that a society with a longer life expectancy does not necessarily mean a context that provides healthy aging or free multiple non-communicable chronic diseases ambient. Objective: To estimate the frequency of multimorbidity in the Brazilian elderly population and measure its association with individual and contextual socioeconomic factors in the urban context. Methods: This is an observational cross-sectional study that uses data from the second edition of the Brazilian National Health Survey conducted in 2019. Information from individuals aged 60 years and older of both sexes who responded to the individual questionnaire was used, totaling 22,728 individuals in the final sample. The cutoff point to define multimorbidity was ≥2 chronic diseases. Results: The individual factors associated with higher odds of multimorbidity in the elderly population were: female gender, older age, being married, less years of education, physical inactivity, and non-smoking. It was observed that among older adults living in areas with high HDI, the odds of multimorbidity were 24% higher. Conclusion: The findings indicate that elderly individuals residing in more developed areas have higher odds of being diagnosed with multiple chronic non-communicable diseases. Therefore, even with high levels of medical diagnosis, it is necessary to implement primary prevention policies in these locations to ensure the quality of life for the resident elderly population.Araranguá, SC.Giehl, Maruí Weber CorseuilUniversidade Federal de Santa CatarinaRodrigues, João Vitor2023-07-05T19:47:16Z2023-07-05T19:47:16Z2023-06-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis50 p.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248150Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-07-05T19:47:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/248150Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-07-05T19:47:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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