Fatores associados às multimorbidades mais frequentes em idosos brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020001003879 |
Resumo: | Resumo Objetivou-se buscar associação entre as multimorbidades mais frequentes em idosos no Brasil e variáveis socioeconômicas e de estilo de vida. Para tal, foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde. O teste Qui-quadrado e a regressão múltipla de Poisson foram utilizados para a análise dos dados. Participaram 5.575 idosos com multimorbidade e idade média de 70,3 anos. A maioria é do sexo feminino (66,3%), brancos (56,1%), não realizam exercícios físicos (75,3%), de baixa escolaridade (40%), sem planos de saúde (65,3%), não consomem bebida alcoólica (78,7%) e não fumam (90,1%). As multimorbidades mais prevalentes foram: Hipertensão e Colesterol alto (31,3%), Hipertensão e AVC (30,9%) e Hipertensão e Diabetes (23,3%). Houve associação da primeira condição com o sexo feminino, idosos mais jovens e ao fato de não fumar. Já a segunda condição, esteve associada ao sexo feminino e à baixa escolaridade. A terceira associou-se à baixa escolaridade, aos que não realizam exercício físico e não fumam. Conclui-se que a multimorbidade em idosos brasileiros é uma condição frequente em mulheres, naqueles mais jovens e socioeconomicamente desfavorecidos. Ademais, para as principais multimorbidades as condições socioeconômicas e o estilo de vida influenciaram nas suas prevalências. |
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Fatores associados às multimorbidades mais frequentes em idosos brasileirosMultimorbidadeIdososDoenças crônicasResumo Objetivou-se buscar associação entre as multimorbidades mais frequentes em idosos no Brasil e variáveis socioeconômicas e de estilo de vida. Para tal, foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde. O teste Qui-quadrado e a regressão múltipla de Poisson foram utilizados para a análise dos dados. Participaram 5.575 idosos com multimorbidade e idade média de 70,3 anos. A maioria é do sexo feminino (66,3%), brancos (56,1%), não realizam exercícios físicos (75,3%), de baixa escolaridade (40%), sem planos de saúde (65,3%), não consomem bebida alcoólica (78,7%) e não fumam (90,1%). As multimorbidades mais prevalentes foram: Hipertensão e Colesterol alto (31,3%), Hipertensão e AVC (30,9%) e Hipertensão e Diabetes (23,3%). Houve associação da primeira condição com o sexo feminino, idosos mais jovens e ao fato de não fumar. Já a segunda condição, esteve associada ao sexo feminino e à baixa escolaridade. A terceira associou-se à baixa escolaridade, aos que não realizam exercício físico e não fumam. Conclui-se que a multimorbidade em idosos brasileiros é uma condição frequente em mulheres, naqueles mais jovens e socioeconomicamente desfavorecidos. Ademais, para as principais multimorbidades as condições socioeconômicas e o estilo de vida influenciaram nas suas prevalências.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2020-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232020001003879Ciência & Saúde Coletiva v.25 n.10 2020reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-812320202510.35632018info:eu-repo/semantics/openAccessMelo,Laércio Almeida deLima,Kenio Costa depor2020-09-24T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232020001003879Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2020-09-24T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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