Algas pardas como aditivo alimentar na dieta do camarão-branco-do-pacífico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schleder, Delano Dias
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185388
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2017.
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spelling Algas pardas como aditivo alimentar na dieta do camarão-branco-do-pacíficoAquiculturaAlga pardaAlimentosLitopenaeus vannameiTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2017.O objetivo desta tese foi avaliar o uso da biomassa seca das algas pardas Sargassum filipendula (S) e Undaria pinnatifida (U) como aditivo alimentar para o camarão-branco-do-pacífico. Foram realizados 4 experimentos, no primeiro foram avaliados os parâmetros hematoimunológicos, microbiologia do intestino e a resistência dos camarões ao choque térmico, após 15 dias de alimentação com dietas contendo 0,5, 2 e 4% de cada alga parda. No segundo experimento foi utilizada a análise de espectrometria de massa MALDI-TOF para compreender os mecanismos responsáveis pela resistência dos animais alimentados com 0,5% de S; filipendula frente ao choque térmico. No terceiro, avaliou-se o desempenho zootécnico, histologia do intestino, atividade de enzimas digestivas e a resistência dos camarões alimentados com os diferentes níveis das algas e desafidos com Vírus da Mancha Branca (WSSV). Por fim, no quarto experimento, o efeito combinado de ambas espécies de algas pardas foi avaliado sobre a resitência ao choque térmico e ao desafio com WSSV. De forma geral, camarões do tratamento 4U apresentaram melhora nos parâmetros imunes, aumento da atividade da lipase e amilase, redução da contagem de Vibrio spp. no intestino e maior resistência ao WSSV. Os animais dos tratamentos 0,5S e 2S apresentaram maior sobrevivência após o choque térmico, já os níveis crescentes de U. pinnatifida reduziram a sobrevivência. Embora a adição das algas tenha aumentado a área de superfície de absorção do intestino (0,5S e 0,5U) e incrementado a atividade da amilase (0,5S, 2S, 4S e 4U), não foi observada diferença significativa no desempenho zootécnico. A combinção das algas pardas incrementou a resistência dos animais contra ambas condições avaliadas, especialmente ao desafio. Em conclusão, as algas pardas causaram diversos efeitos fisiológicos benéficos aos camarões, sendo mais importante a melhora na resposta contra o WSSV, bem como à variação térmica, que constitui um importante gatilho para surtos de enfermidades.Abstract : The aim of this thesis was to evaluate the effect of brown seaweeds Sargassum filipendula (S) and Undaria pinnatifida (U) dry biomass as feed additive to Pacific white shrimp. Four experiments were performed. In the first, shrimp hemato-immunological parameters, gut microbiology and thermal shock resistance were evaluated after 15 days of feeding diets containing 0.5, 2 and 4% of each seaweed. In second experiment, MALDI-TOF analysis of shrimp hemocytes was performed as attempt to understand the thermal shock resistance caused by 0.5% of S. filipendula. The third experiment consisted in assess growth performance, gut histology, digestive enzymes activity and resistance to White Spot Syndrome Virus (WSSV) challenge of shrimp fed the same diets from first experiment. In the last experiment, the synergistic effect of both brown seaweeds on shrimp resistance to thermal shock and WSSV challenge were evaluated. In general, shrimp from 4U treatment improved amylase and lipase activity and the hemato-immunological parameters, they also showed lower Vibrio spp. count in the gut and higher resistance to WSSV. Animals from 0.5S and 2S showed higher survival after thermal shock, whereas, increasing levels of U. pinnatifida decreased the survival. Despite seaweed addition had increased gut absorption surface (0.5S and 0.5U) and amylase activity (0.5S, 2S, 4S and 4U), no significant differences were identified in growth performance parameters. Seaweed showed synergistic effect against both evaluated conditions, especially to WSSV challenge. In conclusion, brown seaweeds caused several beneficial effects on shrimp physiology. Most importantly, they improved shrimp response to WSSV infection and its triggering mechanism, such as thermal variation.Andreatta, Edemar RobertoHayashi, LeilaUniversidade Federal de Santa CatarinaSchleder, Delano Dias2018-04-13T19:22:55Z2018-04-13T19:22:55Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis141 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf350676https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185388porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-04-13T19:22:55Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/185388Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-04-13T19:22:55Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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