Relação entre vulnerabilidade psicológica, vivências acadêmicas e autoeficácia em estudantes universitários
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189946 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2018. |
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Relação entre vulnerabilidade psicológica, vivências acadêmicas e autoeficácia em estudantes universitáriosPsicologiaEnsino superiorEstudantes universitáriosDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2018.A população universitária está vulnerável ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMC) e sofrimento psíquico, e como isto interfere no desenvolvimento da carreira do estudante, na satisfação com o curso e na possibilidade de evasão, conhecer a forma como variáveis de carreira se relacionam aos indicativos de vulnerabilidade psicológica poderá subsidiar programas de prevenção de agravos e promoção de saúde para esta população. Trata-se de uma pesquisa correlacional, descritiva, que teve como objetivo geral analisar as possíveis relações entre a Vulnerabilidade Psicológica, as Vivências Acadêmicas e a Autoeficácia na Formação Superior de estudantes universitários. A coleta de dados foi realizada a partir de um protocolo digital, constituído por quatro etapas, sendo a primeira o termo de concordância, seguido pelo questionário sociodemográfico, o questionário de Vivências Acadêmicas - versão reduzida, o questionário de Autoeficácia para Formação Superior e por fim o Depression, Anxiety and Stress Scale. Participaram da pesquisa 640 estudantes brasileiros, de ambos os sexos, regularmente matriculados em cursos de graduação de Instituições de Ensino Superior brasileiras, públicas e privadas, de nove diferentes áreas de conhecimento, com idade média de 23,7 anos. Os resultados demonstram uma heterogeneidade no perfil do alunado no que diz respeito à idade e status socioeconômico, que é explicado pelas transformações sofridas por este nível de ensino, que veem aumentando seu corpo discente e democratizando o acesso para outras camadas populares. Além disso, foram encontradas prevalência elevada de sintomas de Ansiedade, Stress e Depressão. Tais níveis se relacionaram significativamente, de modo negativo com as vivencias acadêmicas, e com a Autoeficácia para formação superior. A vulnerabilidade psicológica também apresentou associações com aspectos sociodemográficos como sexo, idade, afastamento do grupo primário de apoio, status socioeconômico, assim como aspectos relacionados à vida universitária como, por exemplo, área de conhecimento e tipo de instituição. A partir dos resultados deste estudo, principalmente no que diz respeito aos altos níveis de sintomas de Ansiedade, Depressão e Stress, fica evidente a necessidade de se intervir neste contexto, de modo a promover saúde e reduzir agravos. Dada a relação do adoecimento com fatores acadêmicos e de carreira, é preciso estabelecer protocolos para detecção precoce de sintomas de TMCs, assim como pensar ações de orientação acadêmica e de carreira, que favoreçam vivências mais positivas e que por sua vez melhorem a qualidade de vida dos estudantes. Ainda que estes resultados ressaltem aspectos negativos da vida universitária, o intuito não é colocar a universidade como um contexto insalubre, e sim lembrar a importância da Universidade para o Desenvolvimento Pessoal e Vocacional dos estudantes, assim como seu impacto positivo no desenvolvimento cognitivo e social dos mesmos, discutindo os fatores de risco que podem prejudicar o processo de formação profissional e a qualidade de vida do alunado.Abstract : The undergraduates are vulnerable to development common mental disorders (CMD) and psychic suffering, and since this interferes in the development of the student's career, in the satisfaction with the course and possibility of evasion, to know how career variables relate to the indicatives of psychological vulnerability subsidize programs for the prevention of injuries and health promotion for this population. This study is a correlational, descriptive research whose objective was to analyze the possible relations between Psychological Vulnerability, Academic Experiences and Self-efficacy in Higher Education of university students. Data collection was done through a digital protocol, consisting of four stages, the first being the agreement term, followed by the sociodemographic questionnaire, the questionnaire of Academic Experiences - reduced version, the Self-efficacy questionnaire for Higher Education and finally Depression, Anxiety and Stress Scale. A total of 640 Brazilian students of both sexes, regularly enrolled in undergraduate courses of Brazilian public and private higher education institutions from nine different knowledge areas, with a mean age of 23.7 years, participated in the study. The results demonstrate a heterogeneity in the profile of the undergraduates, in terms of age and socioeconomic status, for example, which is explained by the transformations undergone by this level of education, which are seen increasing their student body and democratizing access to other popular classes. In addition, high prevalence of symptoms of Anxiety, Stress and Depression were found. These levels were significantly related, in a negative way with the academic experiences, and with the Self-efficacy for higher education. Psychological vulnerability also showed associations with sociodemographic aspects such as gender, age, withdrawal from the primary support group, socioeconomic status, as well as aspects related to university life, such as the area of knowledge and type of institution. From the results of this study, especially regarding the high levels of symptoms of Anxiety, Depression and Stress, it is evident the need to intervene in this context, in order to promote health and reduce injuries. Given the relationship between illness and academic and career factors, it is necessary to establish protocols for the early detection of CMD symptoms, as well as to think about academic and career orientation actions that favor more positive experiences and, in turn, improve the quality of life of students. Although these results highlight negative aspects of university life, the intention is not to place the university as an unhealthy context, but rather to remember the importance of the University for the Personal and Vocational Development of the students, as well as its positive impact on the cognitive and social development of the students. discussing the risk factors that may affect the professional training process and the quality of life of the student.Bardagi, Marúcia PattaUniversidade Federal de Santa CatarinaAriño, Daniela Ornellas2018-09-15T04:47:04Z2018-09-15T04:47:04Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis120 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf354236https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189946porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-15T04:47:05Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/189946Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-09-15T04:47:05Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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