"Olha só, ele me enganou! estava com sono até agora...". O que nos dizem os bebês? Aproximação às práticas de cuidado a partir da etnografia na educação infantil
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188263 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2017. |
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"Olha só, ele me enganou! estava com sono até agora...". O que nos dizem os bebês? Aproximação às práticas de cuidado a partir da etnografia na educação infantilEducaçãoEducação infantilEtnologiaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2017.Esta pesquisa em nível de Mestrado tem por objetivo perceber como os bebês interrogam a prática das professoras no que diz respeito às práticas de cuidado com foco nos momentos de higiene, alimentação e sono em uma Instituição de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis localizada no Sul da Ilha de Santa Catarina. A escolha por uma etnografia com bebês foi priorizada por estar revestida como um campo ontológico, epistemológico, metodológico e ético (FERREIRA, 2010, 2011; FERREIRA; NUNES, 2014, FERREIRA; LIMA, 2016). Nesse viés, através da pesquisa etnográfica, a observação participante, o tempo prolongado no campo e a escuta sensível são primordiais para a disposição de um olhar mais sutil e minucioso. Esses elementos convocam a estranhar o que parece óbvio, a ter uma familiaridade com o que parece estranho e evoluir em uma observação sensível aos detalhes, pontos fundamentais para a aproximação e compreensão dos sujeitos que compõe os diferentes contextos. Para esta dissertação, torna-se essencial considerar as contribuições advindas dos Estudos da infância (SARMENTO; GOUVEA, 2009; KOHAN, 2002, 2007, 2009; FERREIRA, 2009). No entanto, busca-se uma aproximação, um entrelaço maior, com a Filosofia a partir de um diálogo potente com alguns interlocutores em destaque: Deleuze (1998, 2006), Kohan (2002, 2004, 2007), Dornelles (2008), Lima (2006, 2011, 2015). Nessa perspectiva, objetiva-se perceber como os bebês expressam o que lhes constitui e como por diferentes linguagens revelam outros caminhos para práticas pedagógicas voltadas às relações de atenção e cuidado. Assim, faz-se necessário olhar de outro modo o sujeito-bebê, seu corpo, tempos e potencialidades, para percebermos como eles indicam a partir da sua condição pré-individual um modo de existência que não é inerte, cristalizado, mas potente nos modos singulares de experenciar-se no e com o mundo. É por meio dessas relações de cuidado que são inscritos os elos de aproximação dos bebês com o seu entorno e as proximidades e possibilidades ampliam a todo o momento suas experiências de mundo. Sendo assim, o cuidado é significado como uma prática que se inscreve na relação de interdependência entre adultos e bebês e, com isso, mostra o quão essencial é o outro para que a extensão desse modo de cuidar possa converter a si mesmo experiências, no caso da Educação Infantil, que tenham como principal foco a permanente pergunta sobre: o que nos interrogam os bebês?Abstract : This research at Masters level aims to understand how the babies view the practice of the teachers in regard to care practices focused on the moments of hygiene, food and sleep in a Child Education Institution of the Municipal Network of Teaching of Florianopolis located in the South of the Island. The choice for an ethnography with infants was prioritized because it was clothed as an ontological, epistemological, methodological and ethical field (FERREIRA, 2010, 2011, FERREIRA, NUNES, 2014, FERREIRA, LIMA, 2016). In this bias, through ethnographic research, participant observation, prolonged time in the field, and sensitive listening are primordial for the disposition of a more subtle and subtle look. These elements invite us to wonder what seems obvious, to have a familiarity with what seems strange to us and to evolve into a sensitive observation of details, fundamental points for the approach and understanding of the subjects that compose the different contexts. For this work, it is essential to consider the contributions coming from the Childhood Studies (SARMENTO; GOUVEA, 2009, KOHAN, 2002, 2007, 2009; FERREIRA, 2009); however, an approach is sought, a greater interweaving with the Philosophy from a powerful dialogue with some of the speakers: Deleuze (2006), Kohan (2002, 2004, 2007), Dornelles (2008), Lima (2006, 2011, 2015). From this perspective, the objective is to understand how babies express what constitutes them and how different languages reveal other paths to pedagogical practices focused on care and attention relations. Thus, it is necessary to look in another way at the baby-subject, his / her body, times and potentialities, to see how they indicate from their pre-individual condition (DELEUZE, 1998) a way of existence that is not inert, crystallized, but powerful in the unique ways of experiencing in and with the world. It is through these caring relationships that the bonds of approaching babies with their surroundings are inscribed, and the surroundings and possibilities expand their experiences of the world at any moment. Thus, care is signified as a practice that is inscribed in the relationship of interdependence between adults and babies and with this, shows us how essential the other is so that the extension of this way of caring can convert itself to experiences, in the case of Infant Education, whose main focus is the permanent question on: what do babies question us?Lima, Patricia de MoraesUniversidade Federal de Santa CatarinaMuniz, Jacira Carla Bosquetti2018-07-14T04:01:59Z2018-07-14T04:01:59Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis366 p.| il., gráfs.application/pdf353065https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188263porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-14T04:02:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/188263Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-07-14T04:02:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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