As políticas de nomeação e as religiões de matrizes africanas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247276 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2022. |
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As políticas de nomeação e as religiões de matrizes africanasLinguísticaPolítica linguísticaReligiõesRacismoLiberdade religiosaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2022.Esta tese trata das políticas de nomeação (MAKONI; MAKONI; MASHIRI, 2007; LYNCH, 2016; PETEET, 2005; LAVERSUCH, 2007) das comunidades religiosas de matrizes africanas, enquanto políticas linguísticas. O objetivo é averiguar quais nomeações foram utilizadas pelos próprios membros e pela esfera político-jurídica para se referir às comunidades afro-religiosas, tanto para acomodá-las, como para rejeitá-las na esfera pública. Além disso, busca-se perceber qual definição está por trás dessas nomeações e classificações, quem estava incluído nelas, quem utilizou esses termos e quem se beneficiou ou não deles. Para tanto, rastreia-se as políticas de nomeação desde o século XIX até o XXI, passando por diversas fases importantes, tais como a realização das primeiras práticas religiosas, a consolidação das religiões afro-brasileiras, os movimentos de reafricanização e as políticas patrimoniais. Por fim, apresenta-se uma análise de dados de entrevistas realizadas no âmbito do projeto Territórios do Axé (NUER/UFSC, IPHAN), que fez um mapeamento das casas religiosas de matrizes africanas da Grande Florianópolis. A perspectiva teórica é ancorada nas epistemologias do Sul (SANTOS, 2020; MAKONI; PENNYCOOK, 2020; COMAROFF; COMAROFF, 2016), na crítica à noção de grupos, culturas e línguas enquanto categorias fixas, estáveis e essencializadas (BRUBAKER, 2002; FISHMAN, 1978; DHAMOON, 2004; SANSONE, 2007; SPIVAK, 1990; LEE, 2011; MCELHINNY, 1996; DHAMOON, 2004; MUDIMBE, 2013; AMSELLE, 2017) e pelos estudos que relacionam raça, língua e religião (ALMEIDA, 2019; FANON, 2008; GONZALEZ, 1984; MAKONI et al., 2005; ROSA, FLORES, 2017; ALIM, 2016a, 2016b; NASCIMENTO, 2019; FLOR DO NASCIMENTO, 2017; NOGUEIRA, 2020). Com isso, busca-se mostrar que nomear é um ato político e que é por meio da língua que sujeito, história e sentido se atualizam e corporificam.Abstract: This dissertation deals with politics of naming (MAKONI; MAKONI; MASHIRI, 2007; LYNCH, 2016; PETEET, 2005; LAVERSUCH, 2007) of African-based religious communities, as language policies. The objective is to find out which nominations were used by the members themselves and by the political-legal sphere to refer to Afro-religious communities, both to accommodate them and to reject them in the public sphere. In addition, we seek to understand which definition is behind these nominations and classifications, who was included in them, who used these terms and who benefited or not from them. In order to do so, politics of naming are traced from the 19th to the 21st century, going through several important phases, such as the realization of the first religious practices, the consolidation of Afro-Brazilian religions, the reafricanization movements and heritage policies. Finally, an analysis of data from interviews carried out within the scope of the Territórios do Axé project (NUER/UFSC, IPHAN), which mapped the religious houses of African matrices in Greater Florianópolis, is presented. The theoretical perspective is anchored in the epistemologies of the South (SANTOS, 2020; MAKONI; PENNYCOOK, 2020; COMAROFF; COMAROFF, 2016), in the critique of the notion of groups, cultures and languages as fixed, stable and essentialized categories (BRUBAKER, 2002; FISHMAN , 1978; DHAMOON, 2004; SANSONE, 2007; SPIVAK, 1990; LEE, 2011; MCELHINNY, 1996; DHAMOON, 2004; MUDIMBE, 2013; AMSELLE, 2017) and studies that relate race, language and religion (ALMEIDA, 2019; FANON, 2008; GONZALEZ, 1984; MAKONI et al., 2005; ROSA, FLORES, 2017; ALIM, 2016a, 2016b; NASCIMENTO, 2019; FLOR DO NASCIMENTO, 2017; NOGUEIRA, 2020). With this, we seek to show that naming is a political act and that it is through language that subject, history and meaning are updated and embodied.Severo, Cristine GörskiAlencar, Alexandra Eliza VieiraUniversidade Federal de Santa CatarinaEltermann, Ana Cláudia Fabre2023-06-28T18:24:17Z2023-06-28T18:24:17Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis321 p.| il., gráfs.application/pdf380561https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247276porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-28T18:24:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/247276Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-06-28T18:24:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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