Sleep, sedentary behavior, physical activity and associated factors among Brazilian adolescents
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219355 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2020. |
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Sleep, sedentary behavior, physical activity and associated factors among Brazilian adolescentsEducação físicaExercícios físicosAdolescentesEstilo de Vida SedentárioAdolescentesTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2020.Atividade física, comportamento sedentário e duração do sono compõem os comportamentos de movimento de 24 horas. Os níveis desses comportamentos são preocupantes entre os adolescentes brasileiros e muitos fatores podem influenciá-los, incluindo comportamentos alimentares, uso de substâncias e fatores sociodemográficos como sexo, idade, e nível socioeconômico. As evidências a esse respeito são escassas, pois a maioria dos estudos inclui apenas um ou dois dos comportamentos do movimento das 24 horas. Assim, o objetivo da presente tese de doutorado foi analisar transversalmente os correlatos sociodemográficos e comportamentais de comportamentos de movimento de 24 horas medidos por acelerômetro e autorreferidos em uma amostra de adolescentes brasileiros matriculados no ensino médio integrado à educação técnica. Todos os alunos matriculados do primeiro ao sexto semestre do ensino médio integrados a cursos técnicos de três campi do Instituto Federal de Santa Catarina na mesorregião Grande Florianópolis (Santa Catarina, Brasil) foram convidados a participar em 2019. Os participantes foram convidados após a equipe de pesquisa explicar a justificativa do estudo, e os participantes foram solicitados a fornecer um termo de consentimento assinado pelos responsáveis legais. Os participantes receberam um acelerômetro para usar no punho não dominante por sete dias consecutivos (avaliação de 24 horas). Uma semana depois, os acelerômetros foram recuperados e os alunos foram convidados a responder a um questionário estruturado online usando um smartphone. A duração do sono, comportamento sedentário, atividade física de intensidade leve (AFL), e atividade física moderada a vigorosa (AFMV) foram estimados a partir de acelerometria e sexo, idade, estrutura familiar, status socioeconômico, comportamentos alimentares, comportamentos de tempo de tela, e o uso de substâncias foram autorrelatados pelos alunos. Os volumes diários de cada comportamento de movimento de 24 horas foram estimados, o volume de esportes e não esportes, de cada indicador de tempo de tela, de tempo de tela de lazer, de tempo de tela involuntário e duração do sono, e a adesão às diretrizes de movimento das 24 horas foram usadas para dicotomizar os comportamentos diários (ou seja, =60 minutos por dia de AFMV, =2 horas por dia de tempo de tela recreativa e 9-11 horas por noite de sono). Modelos lineares multiníveis foram ajustados para identificar as associações dos indicadores de comportamento do movimento de 24 horas com ajustes para covariáveis relevantes. Quando os resultados da acelerometria foram analisados, as participantes do sexo feminio dormiram mais, se envolveram em mais AFL e se envolveram em menos comportamento sedentário e AFMV do que os participantes do sexo masculino. Idade foi associada positivamente ao comportamento sedentário. Alimentos não processados foram positivamente relacionados ao AFL, enquanto alimentos processados foram positivamente relacionados ao comportamento sedentário e inversamente relacionados a AFMV. Tempo de tela para estudar foi inversamente relacionado a AFL e AFMV. O tempo de tela relacionado ao trabalho foi inversamente relacionado ao sono e positivamente relacionado ao LPA. Assistir a vídeos foi associado a menor AFL e AFMV. Para o sexo masculino, os videogames foram associados ao aumento do comportamento sedentário e menores AFL e AFMV. Para o sexo feminino, estudar e usar a mídia social foi associado a menor AFL e AFMV. Quando os comportamentos de movimento de 24 horas autorreferidos foram analisados, as participantes do sexo feminino se envolveram em menos atividades físicas autorreferidas, esportes, tempo total de tela e tempo de tela de lazer (vídeos, videogames, e mídia social), mas em um tempo de tela involuntario maior (trabalhar e estudar) do que os participantes do sexo masculinio. A idade associou-se positivamente com comportamento de tela involutário e atividades físicas não-esportivas e involuntária. O nível socioeconômico associou-se positivamente à atividade física total autorrelatada. Os adolescentes que moravam com a mãe praticavam mais esportes do que os que viviam com os dois pais. Alimentos não processados foram positivamente associados à atividade física total e esportes autorrelatados. Alimentos processados foram inversamente associados com atividade física autorreferida e atividade física não esportiva e positivamente associados com tempo total de tela e tempo de tela de lazer. O uso de álcool foi positivamente associado a atividade física autorreferida, e o tabagismo foi negativamente associado à atividade física autorreferida. Nenhuma associação foi observada para a duração do sono. Quanto à adesão às diretrizes de movimento de 24 horas, a proporção de adolescentes atendendo às diretrizes de AFMV, tempo de tela, e duração do sono foi de 25%, 28% e 41%, respectivamente, para dados autorreferidos. A partir de dados do acelerômetro, 7,1% cumpriram as recomendações de duração do sono e 31,7% AFMV. A adesão a todas as três recomendações foi de 3% com autorrelato e 0,2% com dados do acelerômetro. Os participantes do sexo masculino foram mais propensos a atender a recomendação de AFMV, mas não as recomendações de tempo de tela e duração do sono. Foi observada uma relação positiva entre a idade e o cumprimento da recomendação de tempo de tela. Em conclusão, os resultados sugerem que os comportamentos de movimento de 24 horas dos adolescentes são influenciados por diversos fatores sociodemográficos e comportamentais. A relação entre os comportamentos de movimento de 24 horas entre si e com outros fatores pode ser específica por tipo e essa informação pode ser particularmente relevante ao planejar e otimizar estudos, intervenções, políticas, e a prática profissional no futuro.Abstract: Physical activity, sedentary behavior and sleep duration comprise the 24-hour movement behaviors. Levels of these behaviors are concerning among Brazilian adolescents and many factors can influence them, including dietary behaviors, substance use and sociodemographic factors such as sex, age, and socioeconomic status. Evidence in this regard is scarce as most studies include only one or two of the movement behaviors. Thus, the objective of the present doctoral thesis was to cross-sectionally analyze sociodemographic and behavioral correlates of accelerometer-measured and self-reported 24-hour movement behaviors in a sample of Brazilian adolescents enrolled in high school integrated with professional education. All students enrolled in the first to sixth terms of high school integrated with technical courses from three campuses of the Instituto Federal de Santa Catarina of the mesoregion Grande Florianópolis (Santa Catarina, Brazil) were invited to participate in 2019. Participants were invited after the research team explained the rationale of the study, and participants were asked to provide a consent form signed by the legal guardians (for the under-aged). The participants were given an accelerometer to wear on the non-dominant wrist for seven consecutive days (24-hour assessment). One week later, the accelerometers were retrieved and students were asked to answer a structured online questionnaire using a smartphone. Sleep duration, sedentary behavior, light-intensity physical activity (LPA), and moderate-to-vigorous physical activity (MVPA) were estimated from accelerometry and sex, age, family structure, socioeconomic status, dietary behaviors, screen time behaviors, and substance use were self-reported by students. The daily volume of each 24-hour movement behavior, the volume of sports and non-sports, of each screen time indicator, of leisure-time screen time, of involuntary screen time, and sleep duration were calculated, and the adherence to the 24-hour movement guidelines was used to dichotomize daily behaviors (i.e., =60 minutes per day of MVPA, =2 hours per day of recreational screen time, and 9-11 hours per night of sleep). Multilevel linear models were fit to identify the associations of the 24-hour movement behavior indicators with adjustments for relevant covariates. When accelerometry outcomes were analyzed, females slept more, engaged in more LPA, and engaged in less sedentary behavior and MVPA than males. Age and sedentary behavior were positively associated. Unprocessed food was positively related to LPA, while processed food was positively related to sedentary behavior and inversely related to MVPA. Studying was inversely related to LPA and MVPA. Working was inversely related to sleep and positively related to LPA. Watching videos was associated with lower LPA and MVPA. For males, videogames were associated with increased sedentary behavior and lower LPA and MVPA. For females, studying and/or using social media were associated with lower LPA and MVPA. When self-reported 24-hour movement behaviors were analyzed, females engaged in less total self-reported physical activity, sports, total screen time, and leisure-time screen time (videos, videogames and social media), but in more involuntary screen time (work and study) than males. Age was positively associated with non-sports and involuntary SB. Socioeconomic status was positively associated with total self-reported physical activity. Adolescents who lived with the mother only practiced more sports compared to those living with two parents. Unprocessed food was positively associated with self-reported physical activity and sports. Processed food was inversely associated with self-reported physical activity and non-sports and positively associated with total screen time and leisure-time screen time. Alcohol use was positively associated with self-reported physical activity, and tobacco smoking was negatively associated with self-reported physical activity. No associations were observed for sleep duration. As for the adherence to the 24-hour movement guidelines, the proportion of adolescents meeting the MVPA, screen time, and sleep duration guidelines was of 25%, 28%, and 41%, respectively, for self-reported data. From accelerometer data, 7.1% met MVPA and 31.7% met sleep duration recommendations. Adherence to all three recommendations was 3% with self-report and 0.2% with accelerometer data. Males were more likely to meet MVPA, but not screen time and sleep duration recommendations. A positive relationship was observed between age and meeting the screen time recommendation. In conclusion, the results suggest that the 24-hour movement behaviors of adolescents are influenced by several sociodemographic and behavioral factors. The relationship between the 24-hour movement behaviors between themselves and other factors may be type-specific, and that information may be particularly relevant when planning and optimizing future studies, interventions, policies, and practice.Silva, Kelly Samara daChaput, Jean-PhilippeUniversidade Federal de Santa CatarinaCosta, Bruno Gonçalves Galdino da2021-01-14T18:08:20Z2021-01-14T18:08:20Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis159 p.| il., gráfs.application/pdf370853https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/219355engreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-14T18:08:21Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/219355Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732021-01-14T18:08:21Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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