Fontes de ácidos graxos da dieta no desempenho da tilápia-do-nilo em temperatura ótima e subótima
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158428 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2015. |
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Fontes de ácidos graxos da dieta no desempenho da tilápia-do-nilo em temperatura ótima e subótimaAquiculturaTilápia (Peixe)CriaçãoNutriçãoLipidiosTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2015.As tilápias, entre elas a tilápia-do-Nilo, têm importante contribuição na aquicultura mundial e brasileira. A grande disseminação da sua criação se deve à boa produtividade em diversos sistemas e condições climáticas. O desafio é manter a alta produtividade em clima subtropical, como na região sudeste e sul brasileira, onde se concentra mais da metade da sua produção. Neste sentido, a nutrição e a formulação de rações específicas podem ser uma importante ferramenta. Ainda há muitas lacunas em relação à exigência em ácidos graxos para tilápias, principalmente em temperatura subótima fria, onde seu papel na manutenção da fluidez das membranas celulares é fundamental. Foram propostos dois estudos sobre fontes de ácidos graxos dietéticos para a tilápia-do-Nilo mantida em diferentes temperaturas. No primeiro estudo, juvenis de tilápia foram alimentados com cinco dietas com diferentes óleos (peixe, linhaça, girassol, oliva e coco), em dois ensaios, de 9 e 12 semanas, respectivamente, em temperatura ótima (28°C) e subótima (22°C). No segundo estudo, três misturas dos óleos vegetais foram formuladas para mimetizar as classes de ácidos graxos do óleo de peixe e serem comparadas a este, com variação apenas na proporção n-3/n-6 dos ácidos graxos poli-insaturados (PUFA), nas mesmas condições do estudo anterior. No primeiro estudo, as dietas não influenciaram o crescimento das tilápias a 28°C, mas a 22°C os melhores resultados ocorreram com o óleo de peixe, linhaça ou girassol, ricos em PUFA. O óleo de oliva, rico em ácidos graxos monoinsaturados, teve um efeito intermediário, enquanto o óleo de coco, rico em saturados, causou queda de desempenho a 22°C. No segundo estudo, em ambas temperaturas, as misturas de óleo vegetais proporcionaram pior crescimento que o óleo de peixe. Foi observado que, em geral, as dietas devem conter PUFA da série n-3 para o melhor aproveitamento do alimento pelos peixes. O perfil de ácidos graxos corporal foi influenciado pelas dietas e os efeitos positivos no desempenho coincidem com o maior acúmulo de PUFA. Os PUFA, principalmente os de cadeia longa, se mostraram importantes na adaptação da tilápia à temperatura mais baixa. Alguns óleos vegetais são boas fontes dietéticas de lipídios para a tilápia-do-Nilo. Entretanto, seus perfis de ácidos graxos devem ser considerados para manutenção do desempenho, sobretudo em temperatura subótima fria.Fracalossi, Débora MachadoBlock, Jane MaraUniversidade Federal de Santa CatarinaCorrêa, Camila Fernandes2016-01-15T14:52:32Z2016-01-15T14:52:32Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis106 p.| il., grafs., tabs.application/pdf336716https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/158428porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-07T18:54:27Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/158428Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-03-07T18:54:27Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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