A trajetória esportiva de atletas de categorias de formação no voleibol brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180553 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2017. |
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A trajetória esportiva de atletas de categorias de formação no voleibol brasileiroEducação físicaJogadores de voleibolDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2017.O objetivo do estudo foi analisar a trajetória esportiva de atletas de voleibol das categorias de formação de clubes de reconhecimento nacional. Estudo quantitativo descritivo, desenvolvido com 78 atletas das categorias juvenil e infanto-juvenil. O instrumento aplicado foi um questionário (COLLET, 2015), baseado no modelo de desenvolvimento da participação desportiva (CÔTÉ, 1999). A estatística descritiva contou com prevalências absolutas e relativas, médias e desvio padrão. Na análise inferencial, as variáveis contínuas nas fases com normalidade dos dados foram testadas t de student pareado, e, para análise da trajetória, o teste de ANOVA Oneway. Nas variáveis categóricas a associação foi extraída do teste qui-quadrado para o Grau de Influência dos Componentes Psicossociais de cada fase e da regressão logística multinomial. Considerando o intervalo de confiança de 95% e os níveis de significância adotados foram de 5%. Os resultados apontam que nos Anos de Experimentação 84,6% dos atletas praticaram =4 atividades físicas, 59,74% praticantes de voleibol +=2 modalidades diferentes, sem diferença estatística na quantidade e tempo de atividades não-estruturadas e estruturadas e no grau de influência dos agentes psicossociais, em todos os componentes. Assim, a maioria indicou o grau "Moderado? no voleibol e ?Alto? nas demais modalidades. Já nos Anos de Especialização, 66,67% tiveram contato com =4 práticas de atividades físicas e 74,36% afirmaram a vivência com a prática de voleibol e +=2 modalidades. A quantidade de atividades estruturadas (1,48±0,09) foi significantemente maior que as atividades não-estruturadas (1,01±0,12), e o tempo das atividades estruturadas, com média de 15,24(±1,07) horas/sem, foi significantemente superior do que as atividades não-estruturadas, com média de 10,48 (±1,30) horas/sem. O grau de influência dos pais/irmão/familiares foi ?Alto?, de treinadores foi de ?Muito Alto? e de amigos ?Muito Alto?; sem diferença estatística entre os componentes e o voleibol. As demais modalidades tiveram dos pais/irmão/familiares um grau ?Alto?, dos treinadores ?Alto? e dos amigos ?Moderado?. Nos Anos de Investimento, 37,50% dos atletas praticaram 2 a 3 atividades físicas e 38,89%, somente voleibol. A quantidade das atividades estruturadas e não-estruturadas apresentaram diferença estatística nas médias de quantidade (1,20±0,62 vs 0,37±0,84, respectivamente) e tempo (16,28±0,91 vs 0,37±0,84, respectivamente). Os graus de influência dos componentes psicossociais no voleibol foi de ?Muito Alto? para pais/irmão/familiares, treinadores e amigos, já 40% das outras modalidades, consideraram os pais/irmão/familiares ?Alto?, 60%indicaram os treinadores como ?Muito Alto? e 60% indicaram ?Moderado?, os amigos. A trajetória representada pela comparação das fases indicou diferença estatística na redução da quantidade de atividades dos Anos de Experimentação e Especialização quando comparados aos Anos de Investimento. Conclui-se que os atletas tiveram suas trajetórias traçadas por uma infância com muitas atividades físicas, praticando voleibol paralelamente às outras modalidades e no decorrer do tempo, trilhando num caminho em direção a especialização no voleibol e, em decorrência, aumentando o tempo com as atividades estruturadas e diminuindo a prática das atividades não-estruturadas Os componentes psicossociais tiveram importante papel de apoio, com aumento do grau na modalidade de voleibol. Esses achados podem fornecer pistas na perspectiva do processo de recrutamento de atletas pelas federações e clubes, bem como, contribuir aos programas de formações de atletas, sobretudo, ao considerarem no processo, as experiências esportivas e relações interpessoais durante seu desenvolvimento.<br>Abstract : The aim of the study was to analyze the sporting trajectory of volleyball athletes of the formation categories from clubs of national recognition. Descriptive quantitative study, developed with 78 athletes from the juvenile and infantile-juvenile categories. The applied instrument was a questionnaire (COLLET, 2015), based on the model of development of sports participation (CÔTÉ, 1999). The descriptive statistics had absolute and relative prevalence, means and standard deviation. In the inferential analysis, the continuous variables in the phases with normality of the data were tested t of paired student, and, for analysis of the trajectory, the ANOVA test Oneway. In the categorical variables the association was extracted from the chi-square test for the Degree of Influence of the Psychosocial Components of each phase and the multinomial logistic regression. Considering the 95% of confidence interval and the significance levels adopted were 5%. The results indicate that in the Investment Years 84.6% of the athletes practiced =4 physical activities, 59.74% practicing volleyball + =2 different modalities, with no statistical difference in the amount and time of unstructured and structured activities and in the influence degree of psychosocial agents on all components. Thus, most indicated the "Moderate" degree in volleyball and "High" degree in other modalities. In the Specialization Years, 66.67% had contact with =4 physical activity practices, 74.36% affirmed their experience with volleyball practice and + =2 with other modalities. The amount of structured activities (1.48 ± 0.09) was significantly higher than the unstructured activities (1.01 ± 0.12), and the time of the structured activities, with a mean of 15.24 (± 1, 07) hours/week, was significantly higher than unstructured activities, with a mean of 10.48 (± 1.30) hours/week. The degree of influence of parents / sibling / relatives was "High", of coaches was "Very High", and friends "Very High"; with no statistical difference between the components and volleyball. The other modalities had parents / sibling / family members a "High" degree, of the coaches "High", and friends "Moderate". In the Investment Years, 37.50% of the athletes practiced 2 to 3 physical activities and 38.89%, only volleyball. The amount of structured and unstructured activities presented a statistical difference in the mean values (1.20 ± 0.62 vs. 0.37 ± 0.84, respectively) and time (16.28 ± 0.91 vs. 0.37 ± 0.84, respectively). The levels of influence of the psychosocial components in volleyball were "Very High" for parents / siblings / family members, coaches and friends, 40% of the other modalities considered parents / siblings / relatives "High", 60% indicated coaches as "Very High", and 60% indicatedfriends "Moderate". The trajectory represented by the comparison of the phases indicated a statistical difference in the reduction of the activities number of the Years of Experimentation and Specialization when compared to the Years of Investment. It is concluded that the athletes had their trajectories traced by a childhood with many physical activities, practicing volleyball in parallel with other modalities and in the course of time, walking on a path towards specialization in volleyball and, consequently, increasing the time with activities Structuring and reducing the practice of unstructured activities. The psychosocial components played an important supporting role, with an increase in the degree of volleyball. These findings may provide clues from the perspective of the recruitment process of athletes by the federations and clubs, as well as contribute to the training programs of athletes, especially when considering in the process, sports experiences and interpersonal relationships during their development.Souza, Edison Roberto deUniversidade Federal de Santa CatarinaMendes, Felipe Goedert2017-10-31T03:18:46Z2017-10-31T03:18:46Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis124 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf348885https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180553porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-10-31T03:18:46Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/180553Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-10-31T03:18:46Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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