Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Klamt, Marilyn Mafra
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190161
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2018.
id UFSC_e94369d2fec25828f29225ff3f2375e4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/190161
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinaisLingüísticaLíngua brasileira de sinaisTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2018.A noção de sonoridade nas línguas de sinais foi tratada por Perlmutter (1992) como perceptibilidade, a propriedade que tem o movimento em comparação a um segmento em que as mãos permaneçam em uma única posição. Sandler (1993) diz que a saliência visual no movimento joga um papel nas línguas de sinais semelhante à sonoridade nas línguas orais. Para Brentari (1998), a Sonoridade Visual é mensurada com base nas juntas envolvidas e um sinal sonoro pode ser visto a grandes distâncias. A presente tese investiga a Sonoridade Visual em Língua Brasileira de Sinais, a partir de textos artísticos apresentados em contextos diferentes desde a performance no palco até o estúdio. A distalização e a proximalização são processos fonológicos que podem ter influência sobre a sonoridade pela utilização de uma junta proximal ou distal, assim como o número de mãos (XAVIER, 2014) e a simetria (MACHADO, 2013). Também é discutida a relação da Prosódia com a Sonoridade Visual, presente tanto nos sinais manuais como nos elementos não manuais, partindo de pesquisas como Coulter (1990), Valli (1993), Leite (2008), Sandler (2012) e Klamt (2014). Além disto, foram aventadas outras questões, como o uso do espaço, planos cinematográficos (BAUMAN, 2003; 2006; PIMENTA, 2012) e escala de sinais (SMITH; CORMIER, 2014) e ainda o uso de transferências (CUXAC; SALLANDRE, 2007) na sinalização artística e as diferenças de registros nos ambientes (ZIMMER, 2000). Observou-se, nas produções estéticas Tudo Passa e Bolinha de Ping-Pong , de Rimar Romano, e O Papagaio do Rei , Vaso e Superman o Retorno , de Bruno Ramos, como é criada a Sonoridade Visual a partir dos elementos manuais e não manuais. Como resultado, constataram-se três tipos de sonoridades : no nível 1, estão as unidades sinalizadas articuladas com todo o corpo, incluindo as pernas; no nível 2, os braços e tronco são enfatizados pelo artista; no nível 3, o menor nível de sonoridade, as unidades são sinalizadas em pequena escala, com foco nas mãos. Percebeu-se, então, na análise desses trabalhos, como atua a Sonoridade Visual no contexto da sinalização artística e a contribuição das pesquisas na área de fonologia para as produções artísticas sinalizadas.Abstract : The notion of sonority in sign languages was treated by Perlmutter (1992) as perceptibility, that is, the property a movement has in comparison to a segment in which the hands remain in one position. Sandler (1993) states that visual saliency places a role in sign languages similar to that of sonority in oral languages. For Brentari (1998), Visual Sonority is measurable by means of the joints involved and a sound sign can be seen from great distances. In the present dissertation, I investigate Visual Sonority in Brazilian Sign Language based on artistic works presented in diverse contexts, from those performed on stage to those performed in studios. Distalization and proximalization are phonological processes that can influence sonority by the use of proximal or distal joints, as also the number of hands (XAVER, 2014) and symmetry (MACHADO, 2013). Beyond these, I discuss the relation between Prosody and Visual Sonority, present both in manual signs and in non-manual elements based on the works of Coulter (1990), Valli (1993), Leite (2008), Sandler (2012) and Klamt (2014), and further approach other questions such as the use of cinematographic planes and spaces (BAUMAN, 2003; 2006; PIMENTA, 2012), the use of sign scales (SMITH; CORMIER, 2014), as also the use of transfers (CUXAC; SALLANDRE, 2007) in artistic signalization and the different registers in environments (ZIMMER, 2000). By way of Rimar Romano's Tudo Passa and Bolinha de Ping-Pong , and Bruno Ramo's O Papagaio do Rei , Vaso , and Superman o Retorno aesthetic productions, I was able to observe how Visual Sonority is created by means of manual and non-manual elements. As a result, three types of sonorities were established: in level 1 the sign units are articulated with the entire body, including legs; in level 2, the arms and torso are emphasized by the artist; in level 3, the lowest level of sonority, the units are signalized in small scales with focus falling on the hands. By analyzing these works, I was able to understand how Visual Sonority operates in the context of artistic signing and the contribution of research in the area of phonology for artistic sign productions.Quadros, Ronice Müller deSpence, Rachel Louise SuttonUniversidade Federal de Santa CatarinaKlamt, Marilyn Mafra2018-09-22T04:05:51Z2018-09-22T04:05:51Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis168 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf354382https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190161porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-22T04:05:51Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/190161Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-09-22T04:05:51Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.none.fl_str_mv Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais
title Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais
spellingShingle Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais
Klamt, Marilyn Mafra
Lingüística
Língua brasileira de sinais
title_short Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais
title_full Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais
title_fullStr Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais
title_full_unstemmed Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais
title_sort Sonoridade visual na sinalização artística em língua brasileira de sinais
author Klamt, Marilyn Mafra
author_facet Klamt, Marilyn Mafra
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Quadros, Ronice Müller de
Spence, Rachel Louise Sutton
Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Klamt, Marilyn Mafra
dc.subject.por.fl_str_mv Lingüística
Língua brasileira de sinais
topic Lingüística
Língua brasileira de sinais
description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2018.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-09-22T04:05:51Z
2018-09-22T04:05:51Z
2018
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 354382
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190161
identifier_str_mv 354382
url https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190161
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 168 p.| il., gráfs., tabs.
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808652364984352768