ACESSO E PERMANÊNCIA DO EDUCANDO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Michels, Luciano Rhinow
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Souza, Germano José de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/26075
Resumo: O artigo tem por finalidade ponderar sobre questões relevantes dos Portadores de Necessidades Especiais nas Instituições de Ensino Superior – IES, visto a dificuldade de encontrar dados que calcificam a atual situação. Dados dos órgãos vinculados à secretaria da educação do governo da República Federativa do Brasil, nos níveis educacionais iniciais até o ensino superior, transparecem a necessidade imperativa de adequação das IES para integração ou inclusão social e porque não, sócio-econômico. É um fato evidente e sem necessidade de exaustivas justificações que as universidades dependem de suas capacidades para responder com eficácia as exigências e necessidades da sociedade. Desenvolvem seus crescimentos e ajustam as pautas do seu progresso em estreita consonância com os requerimentos e mudanças do meio onde se encontram.A dívida flutuante ou seja o processo de interação adaptativa pretende responder junto com outras aproximações às necessidades dos mercados para ajustar os resultados na forma de idéias. A política da inclusão tem causado impacto no âmbito educacional, nas instituições de educação especial, entre profissionais da educação, gestores e alunos. Podemos afirmar que as ações para a inclusão do PNE no ensino superior brasileiro são localizadas, e por sua vez não atendem a demanda deste grupo minoritário. Neste sentido, uma pesquisa realizada por MIchels (2000) que investigou as condições de inclusão da pessoa portadora de necessidades especiais no contexto universitário, revelou que os alunos consideraram prioritária a necessidade de adaptação do ambiente físico e a implantação de um centro de apoio para a inclusão do PNE na universidade. Outra dimensão avaliada foi o aspecto psico-social; neste particular os alunos assinalaram o forte preconceito que sofrem na universidade, evidenciado através do desconhecimento que os professores manifestam diante das necessidades dos PNE, pelas atitudes que refletem a discriminação social e pelo descaso da própria universidade no atendimento nas necessidades dos alunos PNE. Outro aspecto que consideramos importante destacar é o número reduzido de estudos nesta área. Neste sentido Alcantud (1995) apontou que não existem dados, ou não são veiculados, o número de portadores de necessidades especiais que freqüentam as universidades. Este estudo demonstra pouco investimento inclusive por parte dos pesquisadores e todavia reflete a exclusão vivenciada por este grupo minoritário. Consideramos salutar, que o grupo de alunos portadores de necessidades especiais que acessaram a universidade, se organizem para formarem um grupo consistente, no intuito de apontarem e reivindicarem seus direitos de acesso ao ensino de qualidade. Entendemos que o ensino de qualidade também é aquele que garante o acesso, em iguais condições, aos portadores de necessidades especiais
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Desenvolvem seus crescimentos e ajustam as pautas do seu progresso em estreita consonância com os requerimentos e mudanças do meio onde se encontram.A dívida flutuante ou seja o processo de interação adaptativa pretende responder junto com outras aproximações às necessidades dos mercados para ajustar os resultados na forma de idéias. A política da inclusão tem causado impacto no âmbito educacional, nas instituições de educação especial, entre profissionais da educação, gestores e alunos. Podemos afirmar que as ações para a inclusão do PNE no ensino superior brasileiro são localizadas, e por sua vez não atendem a demanda deste grupo minoritário. Neste sentido, uma pesquisa realizada por MIchels (2000) que investigou as condições de inclusão da pessoa portadora de necessidades especiais no contexto universitário, revelou que os alunos consideraram prioritária a necessidade de adaptação do ambiente físico e a implantação de um centro de apoio para a inclusão do PNE na universidade. 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