Zero, uma obra fragmentada representada pela violência da ditadura militar
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Literatura e Autoritarismo |
Texto Completo: | http://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/27939 |
Resumo: | A proposta deste artigo é analisar a relação entre a violência e a forma no livro Zero, de Ignácio de Loyola Brandão (1975), publicado no Brasil em 1975. Considerando que o corpus de análise tematiza a violência da ditadura militar no Brasil (1964-1985), a obra está inserida nesse contexto, é engajada, representa o social. Objetiva-se mostrar a violência através de sua forma fragmentada,que representa o país daquela época por estar associada à ideia de desordem e caos, do período. A simulação de recortes de jornal, propagandas, cartazes, inscrições de banheiro, letras de música e inúmeros outros tipos de texto vão criando uma paisagem do país e seu contexto histórico social. A hipótese é a de que a mistura de gêneros, no processo de montagem cria uma metáfora para a ditadura no Brasil. A metodologia configura-se a partir de relações que estabelecemos entre ficção, história, violência e forma. Para o embasamento dessa proposta e ou abordagem, busca-se respaldo em autores como Jean Baudrillard (1991), Jaime Ginzburg (2012), Tania Pellegrini (1994-1996), Lizandro Calegari (2011). |
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Zero, uma obra fragmentada representada pela violência da ditadura militarA proposta deste artigo é analisar a relação entre a violência e a forma no livro Zero, de Ignácio de Loyola Brandão (1975), publicado no Brasil em 1975. Considerando que o corpus de análise tematiza a violência da ditadura militar no Brasil (1964-1985), a obra está inserida nesse contexto, é engajada, representa o social. Objetiva-se mostrar a violência através de sua forma fragmentada,que representa o país daquela época por estar associada à ideia de desordem e caos, do período. A simulação de recortes de jornal, propagandas, cartazes, inscrições de banheiro, letras de música e inúmeros outros tipos de texto vão criando uma paisagem do país e seu contexto histórico social. A hipótese é a de que a mistura de gêneros, no processo de montagem cria uma metáfora para a ditadura no Brasil. A metodologia configura-se a partir de relações que estabelecemos entre ficção, história, violência e forma. Para o embasamento dessa proposta e ou abordagem, busca-se respaldo em autores como Jean Baudrillard (1991), Jaime Ginzburg (2012), Tania Pellegrini (1994-1996), Lizandro Calegari (2011).Universidade Federal de Santa Maria2017-07-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttp://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/2793910.5902/1679849X27939Literatura e Autoritarismo; n. 20 (2017): Dossiê "Ressignificando Histórias"1679-849X1679-849Xreponame:Literatura e Autoritarismoinstname:Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)instacron:UFSMporhttp://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/27939/15894Copyright (c) 2017 Literatura e Autoritarismoinfo:eu-repo/semantics/openAccessPilger, Alcione Salete Dal’AlbaCalegari, Lizandro Carlos2023-10-29T01:52:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/27939Revistahttps://periodicos.ufsm.br/LA/indexPUBhttp://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/LA/oaigla@mail.ufsm.br||jlourique@pq.cnpq.br1679-849X1679-849Xopendoar:2023-10-29T01:52:46Literatura e Autoritarismo - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)false |
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