Efeito de elevadas produtividades do vinhedo nas características físico-químicas e sensoriais do vinho Merlot
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782006000100042 |
Resumo: | O objetivo do trabalho foi determinar o efeito de elevadas produtividades dos vinhedos nas características físico-químicas e sensoriais do vinho Merlot jovem produzido em região de montanha. O experimento foi realizado durante o ciclo vegetativo da videira de 1999/2000, constando de quatro tratamentos (produtividades do vinhedo - kg ha-1 - 22.400, 27.800, 34.700 e 44.900) e três repetições; cada parcela foi constituída de cinco plantas. A uva foi colhida em fevereiro de 2000, por ocasião de sua maturação, e levada ao Laboratório de Microvinificação onde foi vinificada em recipientes de vidro de 20L. Avaliaram-se as variáveis físico-químicas por processos clássicos e as sensoriais por um grupo de degustadores utilizando-se uma ficha de degustação não-paramétrica. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão polinomial. Os resultados mostram que a produtividade crescente do vinhedo não teve efeito significativo sobre as variáveis físico-químicas. Entretanto ela foi significativa sobre as variáveis visuais, olfativas e gustativas. Os vinhos elaborados com uvas provenientes de vinhedos com a menor produtividade apresentaram-se visualmente com matiz vermelho-violáceo mais acentuado; mais francos, finos e típicos no olfato; e com gosto mais equilibrado, típicos, frutados e mais encorpados. Os vinhos de média produtividade tiveram cor mais intensa; olfato também mais intenso, mas com notas vegetais e de pimentão verde mais acentuadas; gosto mais intenso. As demais variáveis sensoriais não foram afetadas pela produtividade do vinhedo. |
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