Desenvolvimento de método analítico para a identificação de metanol em etanol combustível

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paula, Caroline Fernanda de [UNIFESP]
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/63292
Resumo: Devido às crises no mercado petroleiro e a crescente preocupação com o meio ambiente, os biocombustíveis, mais precisamente o etanol, ganhou espaço no mercado de combustíveis, sendo uma alternativa menos poluidora e renovável. O etanol começou sendo misturado a gasolina em porções pequenas, mas depois passou a ser utilizado puro, como alternativa a gasolina. Este combustível é produzido industrialmente a partir da fermentação de cana-de-açúcar. Um levantamento feito pela ANP mostrou que o índice de adulteração de etanol vem crescendo nos últimos anos. Os adulterantes mais comuns são água e metanol. Existe uma lei regulamentada pela ANP que determina 0.5% v/v como limite máximo de metanol que pode conter no etanol e para avaliar essa adulteração, a ANP determina GCMS como método oficial. Porém, este método é muito caro, demorado e necessita de um grande conhecimento para ser manuseado. Este trabalho tem como finalidade desenvolver um método mais rápido e barato de realizar essa determinação. O método escolhido foi o de determinação através de infravermelho, que é capaz de diferenciar o etanol do metanol através de seus espectros. Também foi incluído um estudo adicional com a espectroscopia Raman. Os métodos espectroscópicos são mais baratos, rápidos, simples e tão eficientes quando à metodologia por cromatografia gasosa.
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