A patrimonialização da Casa da Candinha: caminhos do reconhecimento do patrimônio cultural de Guarulhos, SP

• Autor(a) principal: Fernandes, Larissa Lucindo [UNIFESP]
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
• Texto Completo: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61885
• topic: Casa da Candinha, Casas rurais paulistas; Patrimônio cultural, Guarulhos (SP)

Esta monografia tem como objetivo discutir o processo de patrimonialização do edifício em taipa de pilão popularmente conhecido como Casa da Candinha, antiga sede da Fazenda Bananal, localizado na cidade de Guarulhos, São Paulo. A antiga Fazenda Bananal, fruto de doação ocorrida no século XVIII por meio de Carta de Sesmaria a Amador Bueno da Veiga, foi uma das maiores propriedades rurais do território que hoje perfaz a cidade de Guarulhos. Candinha, ou Cândida Maria Rodrigues, foi casada com Olegário de Almeida Barbosa e passou a administrar a fazenda na década de 1930, após o falecimento de seu esposo. Na década de 1950, grande parte da propriedade foi vendida e passou a ser loteada dando origem aos bairros São João, Bananal, Invernada, CECAP, Tanque Grande e Várzea do Palácio. Por meio do Decreto Municipal nº 21.143/2000, a Casa da Candinha foi tombada e, a partir de 2008, tem ganhado corpo a discussão sobre o restauro do edifício e a implementação do Parque Natural Municipal da Cultura Negra – Sítio da Candinha, ambas as iniciativas ainda em andamento. Diante desse quadro, a presente monografia objetiva investigar o processo de patrimonialização da Casa da Candinha com o intuito de discutir o reconhecimento de valores e a recepção deste patrimônio na atualidade. A pesquisa está dividida em três capítulos: no primeiro capítulo discorremos sobre as origens históricas e transformações do território de Guarulhos ao longo do tempo, situando a Casa da Candinha neste contexto; no segundo capítulo estudamos as características arquitetônicas do edifício e a relação com a área envoltória; e no terceiro capítulo analisamos como ocorreu a patrimonialização do edifício, investigando os instrumentos de tutela mobilizados em âmbito municipal e as propostas em curso voltadas à reutilização do edifício e de sua área envoltória.