Deficiência de vitamina D em população pediátrica com doença falciforme

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilela, Thiago de Souza [UNIFESP]
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/71542
Resumo: Objetivos: Identificar a prevalência de deficiência de vitamina D em uma população pediátrica com doença falciforme e identificar possíveis fatores de risco associados à hipovitaminose D, bem como eventuais repercussões clínicas e laboratoriais. Métodos: Estudo unicêntrico transversal com crianças e adolescentes de três anos a 17 anos 11 meses e 29 dias, com doença falciforme e frequência regular ao ambulatório pediátrico de hemoglobinopatias da Universidade Federal de São Paulo. Foram levantados dados clínicos retrospectivos dos últimos três anos e resultados laboratoriais dos últimos seis meses. Foi aplicado um questionário sobre exposição solar e alimentação relacionada ao consumo de fontes de vitamina D. As variáveis analisadas foram idade, gênero, etnia, gravidade da hemoglobina, uso de hidroxiureia, presença de dano crônico, suplementação de vitamina D nos primeiros dois anos de vida, consumo diário de alimentos fonte de vitamina D, dias de exposição solar, estação do ano da coleta da vitamina D, hospitalização em geral e por complicações da doença, frequência ao pronto atendimento em geral e por complicações da doença. Resultados: Foram avaliados 60 pacientes, com média de idade de 10,80±4,21 anos. A prevalência de deficiência de vitamina D foi de 46,7%, com média de 25-OH-D de 21,02±8,47 ng/mL. Na comparação entre os grupos com e sem deficiência de vitamina D, idade (p=0,002) e estação do ano da coleta da 25-OH-D (p=0,005) tiveram diferença significativa. A variável idade apresentou OR 1,23 (IC95%: 1,07;1,41 / p=0,004), bem como coletas em outono/inverno teve um OR 5,21 (IC95%; 1,58;17,14 / p=0,007) para deficiência de vitamina D. Após a regressão linear, a idade (β = -0,80 / IC95%: -1,29;-0,320 / p=0,002), os dias de exposição solar na semana (β = 0,83 / IC95%: 0,07;1,58 / p=0,032) e a estação do ano da coleta da 25-OH-D em outono/inverno (β = -7,94 / IC95%: -12,02;-3,85 / p=0,032) foram associados significativamente com a vitamina D. Notou-se redução do valor de vitamina D quanto maior a idade, menores valores séricos da vitamina D quanto menos dias de exposição solar e resultados piores da 25-OH-D em coletas nas estações de outono/inverno. Não houve significância estatística para variáveis de complicação da doença associadas à hospitalização e frequência a serviço de emergência, bem como para achados laboratoriais. Na regressão linear considerando a vitamina D como variável independente, a hemoglobina apresentou associação significativa (β = 0,025 / IC95%: 0,012;0,037 / p=0,041). Conclusões: A prevalência de hipovitaminose D nesta população é alta. Idade e estação do ano da coleta da 25-OH-D apresentaram-se como fatores de risco para deficiência. Quanto mais velho em idade, maior foi o risco de 25-OH-D baixa. Igualmente, quanto menor a frequência semanal de exposição solar, maior foi o risco de valores séricos baixos de 25-OH-D. Não houve significância estatística na avaliação das repercussões clínicas e laboratoriais provocadas pela hipovitaminose D. A deficiência de vitamina D é uma condição de saúde recorrente e preocupante em pacientes pediátricos com doença falciforme e novos estudos podem reforçar a compreensão dos riscos, dos efeitos e da necessidade de suplementação nesta população.
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As variáveis analisadas foram idade, gênero, etnia, gravidade da hemoglobina, uso de hidroxiureia, presença de dano crônico, suplementação de vitamina D nos primeiros dois anos de vida, consumo diário de alimentos fonte de vitamina D, dias de exposição solar, estação do ano da coleta da vitamina D, hospitalização em geral e por complicações da doença, frequência ao pronto atendimento em geral e por complicações da doença. Resultados: Foram avaliados 60 pacientes, com média de idade de 10,80±4,21 anos. A prevalência de deficiência de vitamina D foi de 46,7%, com média de 25-OH-D de 21,02±8,47 ng/mL. Na comparação entre os grupos com e sem deficiência de vitamina D, idade (p=0,002) e estação do ano da coleta da 25-OH-D (p=0,005) tiveram diferença significativa. A variável idade apresentou OR 1,23 (IC95%: 1,07;1,41 / p=0,004), bem como coletas em outono/inverno teve um OR 5,21 (IC95%; 1,58;17,14 / p=0,007) para deficiência de vitamina D. Após a regressão linear, a idade (β = -0,80 / IC95%: -1,29;-0,320 / p=0,002), os dias de exposição solar na semana (β = 0,83 / IC95%: 0,07;1,58 / p=0,032) e a estação do ano da coleta da 25-OH-D em outono/inverno (β = -7,94 / IC95%: -12,02;-3,85 / p=0,032) foram associados significativamente com a vitamina D. Notou-se redução do valor de vitamina D quanto maior a idade, menores valores séricos da vitamina D quanto menos dias de exposição solar e resultados piores da 25-OH-D em coletas nas estações de outono/inverno. Não houve significância estatística para variáveis de complicação da doença associadas à hospitalização e frequência a serviço de emergência, bem como para achados laboratoriais. Na regressão linear considerando a vitamina D como variável independente, a hemoglobina apresentou associação significativa (β = 0,025 / IC95%: 0,012;0,037 / p=0,041). Conclusões: A prevalência de hipovitaminose D nesta população é alta. Idade e estação do ano da coleta da 25-OH-D apresentaram-se como fatores de risco para deficiência. Quanto mais velho em idade, maior foi o risco de 25-OH-D baixa. Igualmente, quanto menor a frequência semanal de exposição solar, maior foi o risco de valores séricos baixos de 25-OH-D. Não houve significância estatística na avaliação das repercussões clínicas e laboratoriais provocadas pela hipovitaminose D. A deficiência de vitamina D é uma condição de saúde recorrente e preocupante em pacientes pediátricos com doença falciforme e novos estudos podem reforçar a compreensão dos riscos, dos efeitos e da necessidade de suplementação nesta população. Objectives: This study aims to identify the prevalence of vitamin D deficiency in a pediatric population with sickle cell disease. In addition, it aims to evaluate possible risk factors associated with hypovitaminosis D and potential clinical and laboratory repercussions. Methods: This was a single-center cross-sectional study of children and adolescents aged three to 17 years, 11 months, and 29 days with sickle cell disease who were regularly seen at the pediatric hemoglobinopathies outpatient clinic at the Universidade Federal de São Paulo. Retrospective clinical data from the last three years and laboratory results from the previous six months were collected. A questionnaire on sun exposure and diet related to the consumption of vitamin D sources was also administered. The variables were age, gender, ethnicity, severity of hemoglobinopathy, use of hydroxyurea, presence of chronic lesions, supply of vitamin D in the first two years of life, daily intake of food sources of vitamin D, days of sun exposure, season of vitamin D assessment, hospitalization in general and related to complications of sickle cell disease, emergency room attendance in general and related to complications of sickle cell disease. Results: 60 patients were assessed, with a mean age of 10.80±4.21 years. The prevalence of vitamin D deficiency was 46.7%, with a mean 25-OH-D of 21.02±8.47 ng/mL. When comparing the groups with and without vitamin D deficiency, age (p=0.002) and the time of 25-OH-D collection (p=0.005) were statistically significant. The age variable showed an OR of 1.23 (95%CI: 1.07;1.41 / p=0.004), while the collection of 25-OH-D in the fall/winter showed an OR of 5.21 (95%CI: 1.58;17.14 / p=0.007). After linear regression, there was a significant association between vitamin D and age (β = -0.80 / 95%CI: -1.29;-0.320 / p=0.002), days of sun exposure per week (β = 0.83 / 95%CI: 0.07;1.58 / p=0.032) and the season of 25-OH-D collection (β = -7.94 / 95%CI: -12.02;-3.85 / p=0.032) when collected in the fall/winter. A reduction in vitamin D value was noted the older the patient was. As well, lower serum vitamin D values were associated to less days of sun exposure, meanwhile worse 25-OH-D results was obtained in the autumn/winter seasons assessments. There was no statistical significance for the variables of complications of the disease associated with hospitalization and emergency room attendance, as well as for laboratory findings. In the linear regression, with vitamin D as the independent variable, hemoglobin showed a significant association (β = 0.025 / 95%CI: 0.012; 0.037 / p=0.041), which suggests that an increase in vitamin D level leads to an increase in the hemoglobin value. Conclusions: The prevalence of vitamin D deficiency in this population is high. Age and season of 25-OH-D assessment emerged as risk factors for hypovitaminosis. The older the patient, the greater the risk of low 25-OH-D. Similarly, the lower the weekly frequency of sun exposure, the greater the risk of low serum 25-OH-D values. There was no statistical significance in the evaluation of the clinical and laboratory repercussions caused by hypovitaminosis D. Vitamin D deficiency is a recurrent and worrying health condition in pediatric patients with sickle cell disease, and further studies may strengthen understanding of the risks, effects, and need for supplementation in this population.Universidade Federal de São PauloBraga, Josefina Aparecida Pellegrini [UNIFESP]Fisberg, Mauro [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/2084196778725842http://lattes.cnpq.br/7645872510889651http://lattes.cnpq.br/5823382788422464Vilela, Thiago de Souza [UNIFESP]2024-08-06T17:45:51Z2024-08-06T17:45:51Z2024-06-11info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion115 f.application/pdfVILELA, Thiago de Souza. Deficiência de vitamina D em população pediátrica com doença falciforme. 2024. 115 f. Dissertação (Mestrado em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2024.https://hdl.handle.net/11600/71542porSão Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-12T08:58:56Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/71542Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-12T08:58:56Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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