Punir e prender, é a saída? questionando a “ressocialização”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
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Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/58032 |
Resumo: | Diante de um cenário que condena vasta parcela da população que não interessa mais à reprodução do capital, tem-se o encarceramento em massa como resultado de um Estado brasileiro neoliberal que não consegue responder aos efeitos da desigualdade social de forma justa. Com isso, emerge um sistema prisional que apresenta em seu cerne todas as violações de direitos e desassistências, oferecendo desumanas condições de sobrevivência para aqueles que se encontram tutelados pelo Estado, acarretando consequências psicossociais pela privação de liberdade. Assim, nas prisões brasileiras, sujeitos trazem internalizados em si as marcas da vida no cárcere e o forte estigma social. Raramente encontram seu direito de retomar a vida em liberdade, descobrindo a falácia da ressocialização. Buscou-se neste trabalho, a partir de estudos bibliográficos e pesquisa de campo, conhecer a realidade do sistema carcerário no Brasil, investigando a chamada “ressocialização”, através dos rebatimentos na vida dos egressos prisionais. A partir de uma perspectiva crítica sobre a concepção de ressocialização, a pesquisa demonstrou que a prisão não “ressocializa”, como dizem os discursos, mas ao contrário, deixa nos sujeitos sequelas indeléveis da vida no cárcere. |
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