Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peres, Erica Paloma Maso Lopes [UNIFESP]
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11600/70991
Resumo: Introdução: A malária é uma doença tropical grave, caracterizada por sua alta taxa de mortalidade e morbidade, representando um significativo problema de saúde pública com impacto socioeconômico. O controle da malária enfrenta desafios devido dificuldade no combate ao vetor e à rápida disseminação de linhagens de parasitos resistentes aos antimaláricos convencionais. O surgimento de resistência compromete a eficácia dos tratamentos atuais, tornando a luta contra a malária um desafio cada vez mais complexo sendo de extrema importância a busca por novos candidatos a antimaláricos potentes, de baixo custo e não tóxico ao hospedeiro vertebrado. Objetivo: Avaliar a atividade antiplasmodial e o alvo de ação contra estágios assexuados sanguíneos de 8 novos análogos de cloroquina, utilizando cepa de Plasmodium falciparum sensível e resistentes. Métodos: Realizamos ensaios in vitro para determinar o IC50 dos novos compostos contra as cepas de P. falciparum 3D7 (sensível), Dd2, K1 e SB1 (resistentes), utilizando o ensaio de SBYR Green I. Em seguida, prosseguimos com a avaliação citotóxica, a partir do método de rezarsurina, utilizando linhagens celulares de hepatoma humano (HepG2) e rim embrionário (HEK-293). Após essa fase, examinamos o mecanismo de resistência dos novos análogos de CQ na presença do verapamil, um inibidor de bombas de efluxo de P. falciparum e que está relacionada a resistência aos antimaláricos. Posteriormente, identificamos o vacúolo digestivo de P. falciparum como alvo intracelular dos novos compostos, utilizamos o marcador fluorescente Acridina Orange (AO). Em sequência, selecionamos os compostos 1, 2, 6 e 7 e realizamos ensaios ex vivo contra isolados de campo com P. falciparum e P. vivax circulantes na região amazônica brasileira. Resultados: Os compostos 6 e CEQ foram os mais potentes in vitro, apresentando IC50 de 7 nM e 15 nM, respectivamente, contra a cepa 3D7. Frente às cepas resistentes, os compostos mais potentes foram CEQ e 1 (cepa Dd2) com o IC50 de 30 nM e 75 nM, respectivamente, para a cepa K1, os compostos mais potentes foram 5, 7 e 8 com IC50 de 33 nM à 81 nM e para a cepa SB1 os compostos testados foram 1, 2 e 3 e todos se mostraram potentes com IC50 variando de 10 nM a 89 nM. A resistência cruzada dos compostos foi avaliada comparando seus valores de IC50 tanto para cepa sensível quanto resistentes à cloroquina. Os compostos 1, 2, 5, 7 e 8, não apresentaram índice de resistência cruzada (IRC) nos ensaios in vitro com valores de IRC <5. Os compostos CEQ, 3, 4 e 6 apresentaram IRC moderada a alta com valores de IRC >5. No ensaio com verapamil os compostos testados foram 1, 2, 3, 4 e 6 e foi observado uma redução do IC50, após incubação com verapamil, sugerindo resistência frente a cepa Dd2. Os compostos não se mostraram tóxicos para as células HepG2 e HEK-293. Para os ensaios de identificação do vacúolo digestivo (VD) com o marcador AO, pudemos identificar que ouve interação dos compostos com esta organela á partir da alteração da homeostase iônica, assim como observado para a CQ. Quando avaliamos a potência dos compostos frente aos isolados de campo circulantes em Porto Velho, foi possível observar que estes compostos foram mais potentes contra o P. vivax quando comparado com o P. falciparum, indicando uma baixa sensibilidade a essa espécie. Conclusão: Podemos concluir que esta nova classe de análogos de cloroquina apresentou resultados promissores in vitro, no entanto, não foram ativos contra os isolados circulantes na Amazônia brasileira de P. falciparum.
id UFSP_b0759435a6ed1ce9576e50fe8d0c8349
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br/:11600/70991
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling http://lattes.cnpq.br/6217232206685846Peres, Erica Paloma Maso Lopes [UNIFESP]https://lattes.cnpq.br/2241425834402728Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Aguiar, Anna Caroline Campos Aguiar [UNIFESP]Santos, SP2024-04-11T17:31:56Z2024-04-11T17:31:56Z2024-03-21Introdução: A malária é uma doença tropical grave, caracterizada por sua alta taxa de mortalidade e morbidade, representando um significativo problema de saúde pública com impacto socioeconômico. O controle da malária enfrenta desafios devido dificuldade no combate ao vetor e à rápida disseminação de linhagens de parasitos resistentes aos antimaláricos convencionais. O surgimento de resistência compromete a eficácia dos tratamentos atuais, tornando a luta contra a malária um desafio cada vez mais complexo sendo de extrema importância a busca por novos candidatos a antimaláricos potentes, de baixo custo e não tóxico ao hospedeiro vertebrado. Objetivo: Avaliar a atividade antiplasmodial e o alvo de ação contra estágios assexuados sanguíneos de 8 novos análogos de cloroquina, utilizando cepa de Plasmodium falciparum sensível e resistentes. Métodos: Realizamos ensaios in vitro para determinar o IC50 dos novos compostos contra as cepas de P. falciparum 3D7 (sensível), Dd2, K1 e SB1 (resistentes), utilizando o ensaio de SBYR Green I. Em seguida, prosseguimos com a avaliação citotóxica, a partir do método de rezarsurina, utilizando linhagens celulares de hepatoma humano (HepG2) e rim embrionário (HEK-293). Após essa fase, examinamos o mecanismo de resistência dos novos análogos de CQ na presença do verapamil, um inibidor de bombas de efluxo de P. falciparum e que está relacionada a resistência aos antimaláricos. Posteriormente, identificamos o vacúolo digestivo de P. falciparum como alvo intracelular dos novos compostos, utilizamos o marcador fluorescente Acridina Orange (AO). Em sequência, selecionamos os compostos 1, 2, 6 e 7 e realizamos ensaios ex vivo contra isolados de campo com P. falciparum e P. vivax circulantes na região amazônica brasileira. Resultados: Os compostos 6 e CEQ foram os mais potentes in vitro, apresentando IC50 de 7 nM e 15 nM, respectivamente, contra a cepa 3D7. Frente às cepas resistentes, os compostos mais potentes foram CEQ e 1 (cepa Dd2) com o IC50 de 30 nM e 75 nM, respectivamente, para a cepa K1, os compostos mais potentes foram 5, 7 e 8 com IC50 de 33 nM à 81 nM e para a cepa SB1 os compostos testados foram 1, 2 e 3 e todos se mostraram potentes com IC50 variando de 10 nM a 89 nM. A resistência cruzada dos compostos foi avaliada comparando seus valores de IC50 tanto para cepa sensível quanto resistentes à cloroquina. Os compostos 1, 2, 5, 7 e 8, não apresentaram índice de resistência cruzada (IRC) nos ensaios in vitro com valores de IRC <5. Os compostos CEQ, 3, 4 e 6 apresentaram IRC moderada a alta com valores de IRC >5. No ensaio com verapamil os compostos testados foram 1, 2, 3, 4 e 6 e foi observado uma redução do IC50, após incubação com verapamil, sugerindo resistência frente a cepa Dd2. Os compostos não se mostraram tóxicos para as células HepG2 e HEK-293. Para os ensaios de identificação do vacúolo digestivo (VD) com o marcador AO, pudemos identificar que ouve interação dos compostos com esta organela á partir da alteração da homeostase iônica, assim como observado para a CQ. Quando avaliamos a potência dos compostos frente aos isolados de campo circulantes em Porto Velho, foi possível observar que estes compostos foram mais potentes contra o P. vivax quando comparado com o P. falciparum, indicando uma baixa sensibilidade a essa espécie. Conclusão: Podemos concluir que esta nova classe de análogos de cloroquina apresentou resultados promissores in vitro, no entanto, não foram ativos contra os isolados circulantes na Amazônia brasileira de P. falciparum.Introduction: Malaria is a severe tropical disease characterized by its high mortality and morbidity rates, posing a significant public health problem with socio­economic impact. Malaria control faces challenges due to difficulties in combating the vector and the rapid spread of parasite strains resistant to conventional antimalarials. The emergence of resistance compromises the effectiveness of current treatments, making the fight against malaria an increasingly complex challenge. It is of utmost importance to search for new candidates for potent, low­cost, and non­toxic antimalarials to the vertebrate host. Objective: To assess the antiplasmodial activity and target action against the bloodstage asexual forms of 8 new CQ analogues, using sensitive and resistant strains of Plasmodium falciparum. Methods: In vitro assays were conducted to determine the IC50 of the new compounds against the strains of P. falciparum 3D7 (sensitive), Dd2, K1, and SB1 (resistant), using the SBYR Green I assay. Subsequently, cytotoxic evaluation was carried out using the resazurin method, employing human hepatoma (HepG2) and embryonic kidney (HEK­293) cell lines. After this phase, we examined the resistance mechanism of the new CQ analogues in the presence of verapamil, an inhibitor of P. falciparum efflux pumps related to antimalarial resistance. Subsequently, we identified the digestive vacuole of P. falciparum as the intracellular target of the new compounds, using the fluorescent marker Acridine Orange (AO). Following this, we selected compounds 1, 2, 6, and 7 and evaluated ex vivo assays were conducted against them against field isolates of circulating P. falciparum and P. vivax in the Brazilian Amazon region. Results: Compounds 6 and CEQ were the most potent in vitro, with IC50 values of 7 nM and 15 nM, respectively, against the 3D7 strain. Faced with resistant strains, the most potent compounds were CEQ and 1 (Dd2 strain) with IC50 of 30 nM and 75 nM, respectively; for the K1 strain, the most potent compounds were 5, 7, and 8 with IC50 ranging from 33 nM to 81 nM, and for the SB1 strain, compounds 1, 2, and 3 were tested and all showed potency with IC50 ranging from 10 nM to 89 nM. For cross­resistance assays, compounds 1, 2, 5, 7, and 8 showed no cross­resistance in vitro with crossresistance index (CRI) values <5. Compounds CEQ, 3, 4, and 6 showed moderate to high CRI with values of CRI >5. In the verapamil assay, the tested compounds were 1, 2, 3, 4, and 6, and a reduction in IC50 was observed after incubation with verapamil, suggesting resistance against the Dd2 strain. The compounds showed no toxicity to HepG2 and HEK­293 cells. In the digestive vacuole identification assays with the AO marker, we could identify interaction of the compounds with this organelle through alteration of ionic homeostasis, similar to what was observed for CQ. When evaluating the potency of the compounds against circulating field isolates in Porto Velho, it was observed that these compounds were more potent against P. vivax compared to P. falciparum, indicating low sensitivity to this species. Conclusion: We can conclude that this new class of chloroquine analogs showed promising in vitro results; however, they were not active against circulating isolates in the Brazilian Amazon of P. falciparum.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)annaccaguiar@gmail.com91 f.PERES, Erica Paloma Maso Lopes. Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos. 2024. 91 f. Dissertação (Mestrado em Bioprodutos e Bioprocessos) - Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024.Processo SEI 23089.008431/2024-72https://hdl.handle.net/11600/70991porUniversidade Federal de São PauloAntimaláricosResistência MaláriaPlasmodium falciparumPlasmodium vivaxDesenvolvimento de fármacosAntimalarialsMalaria ResistancePlasmodium falciparumPlasmodium vivaxDrug DevelopmentDescoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricosDiscovery of new chloroquine­derived compounds as candidates for antimalarialsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPInstituto de Saúde e Sociedade (ISS)21695035879Bioprodutos e BioprocessosDesenvolvimento de farmácoORIGINALDissertação_Erica Paloma Maso Lopes Peres_PDFA.pdfDissertação_Erica Paloma Maso Lopes Peres_PDFA.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf1736142https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/327c7ae7-244b-46c3-b9b4-bf6b65a0fc57/download02bf878c7a1c66ae2c57ae3041039170MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85679https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/ac742d61-c087-47fb-952b-77a1da8bc09f/download859ba7aac438f424e54bd364c2aecf3cMD52TEXTDissertação_Erica Paloma Maso Lopes Peres_PDFA.pdf.txtDissertação_Erica Paloma Maso Lopes Peres_PDFA.pdf.txtExtracted texttext/plain117184https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/67233985-6e0f-4fac-b980-de9277828e20/downloadd7abfce8152b3a02290490235474affeMD54THUMBNAILDissertação_Erica Paloma Maso Lopes Peres_PDFA.pdf.jpgDissertação_Erica Paloma Maso Lopes Peres_PDFA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg3016https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/ea510634-a2eb-4d7e-8578-1930d6be73be/downloadf00a2b101edeacfd0c44bd02b34a9289MD5511600/709912024-04-11 15:06:01.07oai:repositorio.unifesp.br/:11600/70991https://repositorio.unifesp.brRepositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652024-04-11T15:06:01Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)falseClRFUk1PUyBFIENPTkRJw4fDlUVTIFBBUkEgTyBMSUNFTkNJQU1FTlRPIERPIEFSUVVJVkFNRU5UTywgUkVQUk9EVcOHw4NPIEUgRElWVUxHQcOHw4NPIFDDmkJMSUNBIERFIENPTlRFw5pETyBOTyBSRVBPU0lUw5NSSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBVTklGRVNQIDxicj48YnI+CgoxLiBEZWNsYXJvLW1lIHJlc3BvbnPDoXZlbCBwZWxvIHRyYWJhbGhvICBlL291IHVzdcOhcmlvLWRlcG9zaXRhbnRlIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsYXNzZWd1cm8gbm8gcHJlc2VudGUgYXRvIHF1ZSBzb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyByZWZlcmVudGVzIMOgIHRvdGFsaWRhZGUgZGEgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwsIGJlbSBjb21vIGRlIHNldXMgY29tcG9uZW50ZXMgbWVub3JlcywgZW0gc2UgdHJhdGFuZG8gZGUgb2JyYSBjb2xldGl2YSwgY29uZm9ybWUgbyBwcmVjZWl0dWFkbyBwZWxhIExlaSA5LjYxMC85OCBlL291IExlaSA5LjYwOS85OC4gTsOjbyBzZW5kbyBlc3RlIG8gY2FzbywgYXNzZWd1cm8gdGVyIG9idGlkbyBkaXJldGFtZW50ZSBkb3MgZGV2aWRvcyB0aXR1bGFyZXMgYXV0b3JpemHDp8OjbyBwcsOpdmlhIGUgZXhwcmVzc2EgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHBhcmEgYSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgT2JyYSwgYWJyYW5nZW5kbyB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmV4b3MgYWZldGFkb3MgcGVsYSBhc3NpbmF0dXJhIGRvIHByZXNlbnRlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8sIGRlIG1vZG8gYSBlZmV0aXZhbWVudGUgaXNlbnRhciBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIGUgc2V1cyBmdW5jaW9uw6FyaW9zIGRlIHF1YWxxdWVyIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgcGVsbyB1c28gbsOjby1hdXRvcml6YWRvIGRvIG1hdGVyaWFsIGRlcG9zaXRhZG8sIHNlamEgZW0gdmluY3VsYcOnw6NvIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIFVOSUZFU1AsIHNlamEgZW0gdmluY3VsYcOnw6NvIGEgcXVhaXNxdWVyIHNlcnZpw6dvcyBkZSBidXNjYSBlIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIGRlIGNvbnRlw7pkbyBxdWUgZmHDp2FtIHVzbyBkYXMgaW50ZXJmYWNlcyBlIGVzcGHDp28gZGUgYXJtYXplbmFtZW50byBwcm92aWRlbmNpYWRvcyBwZWxhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApIHBvciBtZWlvIGRlIHNldXMgc2lzdGVtYXMgaW5mb3JtYXRpemFkb3MuCgoyLiBBIGNvbmNvcmTDom5jaWEgY29tIGVzdGEgbGljZW7Dp2EgdGVtIGNvbW8gY29uc2VxdcOqbmNpYSBhIHRyYW5zZmVyw6puY2lhLCBhIHTDrXR1bG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZSBuw6NvLW9uZXJvc28sIGlzZW50YSBkbyBwYWdhbWVudG8gZGUgcm95YWx0aWVzIG91IHF1YWxxdWVyIG91dHJhIGNvbnRyYXByZXN0YcOnw6NvLCBwZWN1bmnDoXJpYSBvdSBuw6NvLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXJtYXplbmFyIGRpZ2l0YWxtZW50ZSwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlIGRlIGRpc3RyaWJ1aXIgbmFjaW9uYWwgZSBpbnRlcm5hY2lvbmFsbWVudGUgYSBPYnJhLCBpbmNsdWluZG8tc2UgbyBzZXUgcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0LCBwb3IgbWVpb3MgZWxldHLDtG5pY29zIGFvIHDDumJsaWNvIGVtIGdlcmFsLCBlbSByZWdpbWUgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KCjMuIEEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2EgdGFtYsOpbSBhYnJhbmdlLCBub3MgbWVzbW9zIHRlcm1vcyBlc3RhYmVsZWNpZG9zIG5vIGl0ZW0gMiwgc3VwcmEsIHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBhbyBww7pibGljbyBjYWLDrXZlbCBlbSByZWxhw6fDo28gw6AgT2JyYSBvcmEgZGVwb3NpdGFkYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG9zIHVzb3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCByZXByZXNlbnRhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZS9vdSBleGVjdcOnw6NvIHDDumJsaWNhLCBiZW0gY29tbyBxdWFscXVlciBvdXRyYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gcXVlIGV4aXN0YSBvdSB2ZW5oYSBhIGV4aXN0aXIsIG5vcyB0ZXJtb3MgZG8gYXJ0aWdvIDY4IGUgc2VndWludGVzIGRhIExlaSA5LjYxMC85OCwgbmEgZXh0ZW5zw6NvIHF1ZSBmb3IgYXBsaWPDoXZlbCBhb3Mgc2VydmnDp29zIHByZXN0YWRvcyBhbyBww7pibGljbyBwZWxhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gKFVOSUZFU1ApLgoKNC4gRXN0YSBsaWNlbsOnYSBhYnJhbmdlLCBhaW5kYSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb25leG9zIGRlIGFydGlzdGFzIGludMOpcnByZXRlcyBvdSBleGVjdXRhbnRlcywgcHJvZHV0b3JlcyBmb25vZ3LDoWZpY29zIG91IGVtcHJlc2FzIGRlIHJhZGlvZGlmdXPDo28gcXVlIGV2ZW50dWFsbWVudGUgc2VqYW0gYXBsaWPDoXZlaXMgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIG9icmEgZGVwb3NpdGFkYSwgZW0gY29uZm9ybWlkYWRlIGNvbSBvIHJlZ2ltZSBmaXhhZG8gbm8gVMOtdHVsbyBWIGRhIExlaSA5LjYxMC85OC4KCjUuIFNlIGEgT2JyYSBkZXBvc2l0YWRhIGZvaSBvdSDDqSBvYmpldG8gZGUgZmluYW5jaWFtZW50byBwb3IgaW5zdGl0dWnDp8O1ZXMgZGUgZm9tZW50byDDoCBwZXNxdWlzYSBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBzZW1lbGhhbnRlLCB2b2PDqiBvdSBvIHRpdHVsYXIgYXNzZWd1cmEgcXVlIGN1bXByaXUgdG9kYXMgYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHF1ZSBsaGUgZm9yYW0gaW1wb3N0YXMgcGVsYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIGZpbmFuY2lhZG9yYSBlbSByYXrDo28gZG8gZmluYW5jaWFtZW50bywgZSBxdWUgbsOjbyBlc3TDoSBjb250cmFyaWFuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzcG9zacOnw6NvIGNvbnRyYXR1YWwgcmVmZXJlbnRlIMOgIHB1YmxpY2HDp8OjbyBkbyBjb250ZcO6ZG8gb3JhIHN1Ym1ldGlkbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLgogCjYuIEF1dG9yaXphIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGEgb2JyYSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQIGRlIGZvcm1hIGdyYXR1aXRhLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgbGljZW7Dp2EgcMO6YmxpY2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9uczogQXRyaWJ1acOnw6NvLVNlbSBEZXJpdmHDp8O1ZXMtU2VtIERlcml2YWRvcyA0LjAgSW50ZXJuYWNpb25hbCAoQ0MgQlktTkMtTkQpLCBwZXJtaXRpbmRvIHNldSBsaXZyZSBhY2Vzc28sIHVzbyBlIGNvbXBhcnRpbGhhbWVudG8sIGRlc2RlIHF1ZSBjaXRhZGEgYSBmb250ZS4gQSBvYnJhIGNvbnRpbnVhIHByb3RlZ2lkYSBwb3IgRGlyZWl0b3MgQXV0b3JhaXMgZS9vdSBwb3Igb3V0cmFzIGxlaXMgYXBsaWPDoXZlaXMuIFF1YWxxdWVyIHVzbyBkYSBvYnJhLCBxdWUgbsOjbyBvIGF1dG9yaXphZG8gc29iIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egb3UgcGVsYSBsZWdpc2xhw6fDo28gYXV0b3JhbCwgw6kgcHJvaWJpZG8uICAKCjcuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSBPYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBuw6NvIGNvbnTDqW0gcXVhbHF1ZXIgaW5mb3JtYcOnw6NvIGNvbmZpZGVuY2lhbCBzdWEgb3UgZGUgdGVyY2Vpcm9zLgoKOC4gQXRlc3RhIHF1ZSBvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIGZvaSBlbGFib3JhZG8gcmVzcGVpdGFuZG8gb3MgcHJpbmPDrXBpb3MgZGEgbW9yYWwgZSBkYSDDqXRpY2EgZSBuw6NvIHZpb2xvdSBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGludGVsZWN0dWFsLCBzb2IgcGVuYSBkZSByZXNwb25kZXIgY2l2aWwsIGNyaW1pbmFsLCDDqXRpY2EgZSBwcm9maXNzaW9uYWxtZW50ZSBwb3IgbWV1cyBhdG9zOwoKOS4gQXRlc3RhIHF1ZSBhIHZlcnPDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gcHJlc2VudGUgbm8gYXJxdWl2byBzdWJtZXRpZG8gw6kgYSB2ZXJzw6NvIGRlZmluaXRpdmEgcXVlIGluY2x1aSBhcyBhbHRlcmHDp8O1ZXMgZGVjb3JyZW50ZXMgZGEgZGVmZXNhLCBzb2xpY2l0YWRhcyBwZWxhIGJhbmNhLCBzZSBob3V2ZSBhbGd1bWEsIG91IHNvbGljaXRhZGFzIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBvcmllbnRhw6fDo28gZG9jZW50ZSByZXNwb25zw6F2ZWw7CgoxMC4gQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVhbGl6YXIgcXVhaXNxdWVyIGFsdGVyYcOnw7VlcyBuYSBtw61kaWEgb3Ugbm8gZm9ybWF0byBkbyBhcnF1aXZvIHBhcmEgcHJvcMOzc2l0b3MgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLCBkZSBhY2Vzc2liaWxpZGFkZSBlIGRlIG1lbGhvciBpZGVudGlmaWNhw6fDo28gZG8gdHJhYmFsaG8gc3VibWV0aWRvLCBkZXNkZSBxdWUgbsOjbyBzZWphIGFsdGVyYWRvIHNldSBjb250ZcO6ZG8gaW50ZWxlY3R1YWwuCgpBbyBjb25jbHVpciBhcyBldGFwYXMgZG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbyBkZSBhcnF1aXZvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBhdGVzdG8gcXVlIGxpIGUgY29uY29yZGVpIGludGVncmFsbWVudGUgY29tIG9zIHRlcm1vcyBhY2ltYSBkZWxpbWl0YWRvcywgc2VtIGZhemVyIHF1YWxxdWVyIHJlc2VydmEgZSBub3ZhbWVudGUgY29uZmlybWFuZG8gcXVlIGN1bXBybyBvcyByZXF1aXNpdG9zIGluZGljYWRvcyBub3MgaXRlbnMgbWVuY2lvbmFkb3MgYW50ZXJpb3JtZW50ZS4KCkhhdmVuZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlzY29yZMOibmNpYSBlbSByZWxhw6fDo28gYSBwcmVzZW50ZSBsaWNlbsOnYSBvdSBuw6NvIHNlIHZlcmlmaWNhbmRvIG8gZXhpZ2lkbyBub3MgaXRlbnMgYW50ZXJpb3Jlcywgdm9jw6ogZGV2ZSBpbnRlcnJvbXBlciBpbWVkaWF0YW1lbnRlIG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8Ojby4gQSBjb250aW51aWRhZGUgZG8gcHJvY2Vzc28gZXF1aXZhbGUgw6AgY29uY29yZMOibmNpYSBlIMOgIGFzc2luYXR1cmEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb20gdG9kYXMgYXMgY29uc2VxdcOqbmNpYXMgbmVsZSBwcmV2aXN0YXMsIHN1amVpdGFuZG8tc2UgbyBzaWduYXTDoXJpbyBhIHNhbsOnw7VlcyBjaXZpcyBlIGNyaW1pbmFpcyBjYXNvIG7Do28gc2VqYSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgZS9vdSBjb25leG9zIGFwbGljw6F2ZWlzIMOgIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBkdXJhbnRlIGVzdGUgcHJvY2Vzc28sIG91IGNhc28gbsOjbyB0ZW5oYSBvYnRpZG8gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIGF1dG9yaXphw6fDo28gZG8gdGl0dWxhciBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIGUgdG9kb3Mgb3MgdXNvcyBkYSBPYnJhIGVudm9sdmlkb3MuCgpTZSB0aXZlciBxdWFscXVlciBkw7p2aWRhIHF1YW50byBhb3MgdGVybW9zIGRlIGxpY2VuY2lhbWVudG8gZSBxdWFudG8gYW8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8OjbywgZW50cmUgZW0gY29udGF0byBjb20gYSBiaWJsaW90ZWNhIGRvIHNldSBjYW1wdXMgKGNvbnN1bHRlIGVtOiBodHRwczovL2JpYmxpb3RlY2FzLnVuaWZlc3AuYnIvYmlibGlvdGVjYXMtZGEtcmVkZSkuIAoK
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Discovery of new chloroquine­derived compounds as candidates for antimalarials
title Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos
spellingShingle Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos
Peres, Erica Paloma Maso Lopes [UNIFESP]
Antimaláricos
Resistência Malária
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Desenvolvimento de fármacos
Antimalarials
Malaria Resistance
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Drug Development
title_short Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos
title_full Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos
title_fullStr Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos
title_full_unstemmed Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos
title_sort Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos
author Peres, Erica Paloma Maso Lopes [UNIFESP]
author_facet Peres, Erica Paloma Maso Lopes [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6217232206685846
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv https://lattes.cnpq.br/2241425834402728
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Peres, Erica Paloma Maso Lopes [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Aguiar, Anna Caroline Campos Aguiar [UNIFESP]
contributor_str_mv Aguiar, Anna Caroline Campos Aguiar [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Antimaláricos
Resistência Malária
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Desenvolvimento de fármacos
Antimalarials
Malaria Resistance
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Drug Development
topic Antimaláricos
Resistência Malária
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Desenvolvimento de fármacos
Antimalarials
Malaria Resistance
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Drug Development
description Introdução: A malária é uma doença tropical grave, caracterizada por sua alta taxa de mortalidade e morbidade, representando um significativo problema de saúde pública com impacto socioeconômico. O controle da malária enfrenta desafios devido dificuldade no combate ao vetor e à rápida disseminação de linhagens de parasitos resistentes aos antimaláricos convencionais. O surgimento de resistência compromete a eficácia dos tratamentos atuais, tornando a luta contra a malária um desafio cada vez mais complexo sendo de extrema importância a busca por novos candidatos a antimaláricos potentes, de baixo custo e não tóxico ao hospedeiro vertebrado. Objetivo: Avaliar a atividade antiplasmodial e o alvo de ação contra estágios assexuados sanguíneos de 8 novos análogos de cloroquina, utilizando cepa de Plasmodium falciparum sensível e resistentes. Métodos: Realizamos ensaios in vitro para determinar o IC50 dos novos compostos contra as cepas de P. falciparum 3D7 (sensível), Dd2, K1 e SB1 (resistentes), utilizando o ensaio de SBYR Green I. Em seguida, prosseguimos com a avaliação citotóxica, a partir do método de rezarsurina, utilizando linhagens celulares de hepatoma humano (HepG2) e rim embrionário (HEK-293). Após essa fase, examinamos o mecanismo de resistência dos novos análogos de CQ na presença do verapamil, um inibidor de bombas de efluxo de P. falciparum e que está relacionada a resistência aos antimaláricos. Posteriormente, identificamos o vacúolo digestivo de P. falciparum como alvo intracelular dos novos compostos, utilizamos o marcador fluorescente Acridina Orange (AO). Em sequência, selecionamos os compostos 1, 2, 6 e 7 e realizamos ensaios ex vivo contra isolados de campo com P. falciparum e P. vivax circulantes na região amazônica brasileira. Resultados: Os compostos 6 e CEQ foram os mais potentes in vitro, apresentando IC50 de 7 nM e 15 nM, respectivamente, contra a cepa 3D7. Frente às cepas resistentes, os compostos mais potentes foram CEQ e 1 (cepa Dd2) com o IC50 de 30 nM e 75 nM, respectivamente, para a cepa K1, os compostos mais potentes foram 5, 7 e 8 com IC50 de 33 nM à 81 nM e para a cepa SB1 os compostos testados foram 1, 2 e 3 e todos se mostraram potentes com IC50 variando de 10 nM a 89 nM. A resistência cruzada dos compostos foi avaliada comparando seus valores de IC50 tanto para cepa sensível quanto resistentes à cloroquina. Os compostos 1, 2, 5, 7 e 8, não apresentaram índice de resistência cruzada (IRC) nos ensaios in vitro com valores de IRC <5. Os compostos CEQ, 3, 4 e 6 apresentaram IRC moderada a alta com valores de IRC >5. No ensaio com verapamil os compostos testados foram 1, 2, 3, 4 e 6 e foi observado uma redução do IC50, após incubação com verapamil, sugerindo resistência frente a cepa Dd2. Os compostos não se mostraram tóxicos para as células HepG2 e HEK-293. Para os ensaios de identificação do vacúolo digestivo (VD) com o marcador AO, pudemos identificar que ouve interação dos compostos com esta organela á partir da alteração da homeostase iônica, assim como observado para a CQ. Quando avaliamos a potência dos compostos frente aos isolados de campo circulantes em Porto Velho, foi possível observar que estes compostos foram mais potentes contra o P. vivax quando comparado com o P. falciparum, indicando uma baixa sensibilidade a essa espécie. Conclusão: Podemos concluir que esta nova classe de análogos de cloroquina apresentou resultados promissores in vitro, no entanto, não foram ativos contra os isolados circulantes na Amazônia brasileira de P. falciparum.
publishDate 2024
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-04-11T17:31:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-04-11T17:31:56Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2024-03-21
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PERES, Erica Paloma Maso Lopes. Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos. 2024. 91 f. Dissertação (Mestrado em Bioprodutos e Bioprocessos) - Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/11600/70991
dc.identifier.other.none.fl_str_mv Processo SEI 23089.008431/2024-72
identifier_str_mv PERES, Erica Paloma Maso Lopes. Descoberta de novos compostos derivados de cloroquina como candidatos a antimaláricos. 2024. 91 f. Dissertação (Mestrado em Bioprodutos e Bioprocessos) - Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024.
Processo SEI 23089.008431/2024-72
url https://hdl.handle.net/11600/70991
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 91 f.
dc.coverage.spatial.none.fl_str_mv Santos, SP
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/327c7ae7-244b-46c3-b9b4-bf6b65a0fc57/download
https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/ac742d61-c087-47fb-952b-77a1da8bc09f/download
https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/67233985-6e0f-4fac-b980-de9277828e20/download
https://repositorio.unifesp.br/bitstreams/ea510634-a2eb-4d7e-8578-1930d6be73be/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 02bf878c7a1c66ae2c57ae3041039170
859ba7aac438f424e54bd364c2aecf3c
d7abfce8152b3a02290490235474affe
f00a2b101edeacfd0c44bd02b34a9289
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803210212194123776