Como o especialista em ortopedia e traumatologia avalia o atendimento ao trauma ortopédico no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jorge Santos
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Kfuri Jr., Mauricio, Abagge, Marcelo, Guimarães, João Matheus, Barbosa, Paulo Roberto Lourenço, Balbachevsky, Daniel [UNIFESP], Christian, Ralph, Kojima, Kodi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/6238
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162011000700004
Resumo: OBJETIVO: Apresentar os resultados de pesquisa Datafolha, realizada no período de 23 de setembro a 18 de outubro de 2010, sobre as condições existentes para o exercício profissional na área do trauma ortopédico no Brasil. MÉTODOS: pesquisa quantitativa, com abordagem telefônica dos entrevistados, por meio de sorteio aleatório de membros da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, em cadastro contendo mais de 7.000 nomes. As entrevistas foram realizadas mediante aplicação de questionário estruturado, com aproximadamente 25 minutos de duração. RESULTADOS: 97% dos entrevistados dedica parte do seu tempo ao trauma ortopédico. 87% dos entrevistados exercem outra sub-especialidade, que não o trauma ortopédico. Na média dos atendimentos no país, 43% dos pacientes pertencem à rede pública de saúde e 41% pertencem à rede de convênios. O uso de implantes importados ocorre na minoria das situações (36%) e 83% dos médicos que utilizam ambos os tipos de implantes julga que os nacionais apresentam qualidade inferior. 61% dos entrevistados julga a qualidade do atendimento em serviços públicos regular, ruim ou péssima. Metade dos entrevistados declara ter problemas para a liberação de suas solicitações de procedimentos junto aos planos de saúde em pelo menos 25% das vezes em que encaminham tais pedidos. CONCLUSÃO: O trauma ortopédico é uma especialidade exercida pela grande maioria dos ortopedistas brasileiros. A estrutura dos serviços públicos é considerada insatisfatória pela maioria dos ortopedistas entrevistados. A maioria dos ortopedista deseja uma reformulação nos honorários médicos e na infra-estrutura de serviços.
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MÉTODOS: pesquisa quantitativa, com abordagem telefônica dos entrevistados, por meio de sorteio aleatório de membros da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, em cadastro contendo mais de 7.000 nomes. As entrevistas foram realizadas mediante aplicação de questionário estruturado, com aproximadamente 25 minutos de duração. RESULTADOS: 97% dos entrevistados dedica parte do seu tempo ao trauma ortopédico. 87% dos entrevistados exercem outra sub-especialidade, que não o trauma ortopédico. Na média dos atendimentos no país, 43% dos pacientes pertencem à rede pública de saúde e 41% pertencem à rede de convênios. O uso de implantes importados ocorre na minoria das situações (36%) e 83% dos médicos que utilizam ambos os tipos de implantes julga que os nacionais apresentam qualidade inferior. 61% dos entrevistados julga a qualidade do atendimento em serviços públicos regular, ruim ou péssima. Metade dos entrevistados declara ter problemas para a liberação de suas solicitações de procedimentos junto aos planos de saúde em pelo menos 25% das vezes em que encaminham tais pedidos. CONCLUSÃO: O trauma ortopédico é uma especialidade exercida pela grande maioria dos ortopedistas brasileiros. A estrutura dos serviços públicos é considerada insatisfatória pela maioria dos ortopedistas entrevistados. A maioria dos ortopedista deseja uma reformulação nos honorários médicos e na infra-estrutura de serviços.OBJECTIVES: The aim of this article is to present the data collected by Datafolha institute, from September 23rd. through October 18th. 2010 about orthopedic trauma care in Brazil. METHOD: A quantitative analysis based on telephonic interviews has been performed. From Brazilian Orthopedic Society database containing more than 7000 records. A structured query has been applied and the interview lasted around 25 minutes. RESULTS: 97% of interviewees dedicate part of his/her time to orthopedic trauma. 87% of all interviewees dedicate his/her time to more than one sub-specialty. The majority of orthopedic trauma patients comes from government insurance system (43%), while 41% of patients come from private insurance. 61% of all interviewees think that the quality of public health system could be rated as unsatisfactory. Northeast of Brazil is the place where the majority of patients are from public health system and where we have highest rates of dissatisfaction (85%) related to available infrastructure for orthopedic trauma care. Half of all interviewed individuals have problems for getting private insurance authorization previously to a surgery. CONCLUSIONS: Orthopedic trauma is a specialty practiced by the vast majority of orthopedic surgeons in our country. Neither the infrastructure nor the salaries satisfy the majority or orthopedic surgeons dedicated to trauma care.USP Faculdade de Medicina Instituto de Ortopedia e TraumatologiaUSP Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Serviço de OrtopediaUniversidade Federal do Paraná Hospital do TrabalhadorInstituto Nacional de Traumatologia e OrtopediaHospital IpanemaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM) Departamento de OrtopediaSanta Casa de São Paulo Serviço de OrtopediaUNIFESP, EPM, Depto. de OrtopediaSciELO9-12porSociedade Brasileira de Ortopedia e TraumatologiaRevista Brasileira de OrtopediaTraumaOrtopediaInfra-estruturaTraumaOrthopedicsInfrastructureComo o especialista em ortopedia e traumatologia avalia o atendimento ao trauma ortopédico no BrasilHow do orthopedic surgeons rate the orthopedic trauma care in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0102-36162011000700004.pdfapplication/pdf260042${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6238/1/S0102-36162011000700004.pdfcc6005db398f82954a4cd3b10a2e2134MD51open accessTEXTS0102-36162011000700004.pdf.txtS0102-36162011000700004.pdf.txtExtracted texttext/plain16565${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6238/21/S0102-36162011000700004.pdf.txta12dad36c71732e1531c5c97ba2b2bc8MD521open accessTHUMBNAILS0102-36162011000700004.pdf.jpgS0102-36162011000700004.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6951${dspace.ui.url}/bitstream/11600/6238/23/S0102-36162011000700004.pdf.jpga611da0f9a484e4d83dbc7ec0124db05MD523open access11600/62382023-06-05 20:18:49.995open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/6238Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T23:18:49Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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