Perfil epidemiológico das vítimas de trauma ortopédico na microrregião de Caratinga-MG
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNEC |
Texto Completo: | http://bibliotecadigital.unec.edu.br/bdtdunec/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=201 |
Resumo: | O trauma ortopédico representa hoje um importante problema de saúde pública. A compreensão de fatores associados ao perfil epidemiológico desses tipos de lesões pode contribuir para políticas públicas de prevenção. Dessa forma, pretendeu-se determinar o perfil epidemiológico das vítimas de trauma ortopédico na microrregião de Caratinga-MG, atendidos no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA), no período de janeiro a setembro de 2009. Para a obtenção de nossos dados considerou-se o perfil sociodemográfico (gênero, faixa etária, origem residencial, modo de acesso ao serviço de saúde, profissão e grau de instrução), a distribuição mensal de atendimentos e o perfil clínico (etiologia do trauma, tipo de lesão, diagnósticos mais frequentes e forma de tratamento). Foram também estabelecidas as associações entre o tipo de lesão e o perfil sociodemográfico e o tipo de lesão e sua etiologia. Os dados foram apresentados em gráficos de percentuais e as associações em tabelas, cuja significância foi considerada para Plt;0,05, através do teste do Qui Quadrado. Nossos resultados foram caracterizados por uma população de indivíduos do gênero masculino, com faixa etária entre 10 e 19 anos e idade média de 30,44 anos, oriunda principalmente da área urbana de Caratinga, atendida pelo SUS, formada predominantemente por estudantes e trabalhadores rurais e com ensino fundamental incompleto. Houve maior frequência de atendimentos no mês de julho, tendo a queda como a principal etiologia do trauma, o predomínio das fraturas como tipo de lesão e sendo a entorse de tornozelo e a fratura de rádio distal os diagnósticos mais frequentes, quando considerados de forma isolada. Constatou-se também uma maior frequência de tratamento não cirúrgico. Quanto às associações, foi significativa entre fratura e faixa etária, com predomínio em indivíduos de 0 a 19 anos e de 60 ou mais; entre fratura e profissão, com percentuais mais elevados para indivíduos sem profissão (crianças sem idade escolar) e aposentados; entre entorse e grau de instrução, sendo mais frequente no ensino médio e entre tipo de lesão e sua etiologia, com a queda sendo a causa principal para fratura, a prática de esporte a causa principal para entorse e o acidente de motocicleta a causa principal para contusão. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPerfil epidemiológico das vítimas de trauma ortopédico na microrregião de Caratinga-MG2010-09-30Marcus Vinícius de Mello Pinto864.033.467-68http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4728024D7Lamara Laguardia Valente Rocha720.652.761-5http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4707127H2816.263.360-0http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4246324U7Rogério Batalha Fernandestrauma ortopédico epidemiologia retrospectivoCIENCIASO trauma ortopédico representa hoje um importante problema de saúde pública. A compreensão de fatores associados ao perfil epidemiológico desses tipos de lesões pode contribuir para políticas públicas de prevenção. Dessa forma, pretendeu-se determinar o perfil epidemiológico das vítimas de trauma ortopédico na microrregião de Caratinga-MG, atendidos no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA), no período de janeiro a setembro de 2009. Para a obtenção de nossos dados considerou-se o perfil sociodemográfico (gênero, faixa etária, origem residencial, modo de acesso ao serviço de saúde, profissão e grau de instrução), a distribuição mensal de atendimentos e o perfil clínico (etiologia do trauma, tipo de lesão, diagnósticos mais frequentes e forma de tratamento). Foram também estabelecidas as associações entre o tipo de lesão e o perfil sociodemográfico e o tipo de lesão e sua etiologia. Os dados foram apresentados em gráficos de percentuais e as associações em tabelas, cuja significância foi considerada para Plt;0,05, através do teste do Qui Quadrado. Nossos resultados foram caracterizados por uma população de indivíduos do gênero masculino, com faixa etária entre 10 e 19 anos e idade média de 30,44 anos, oriunda principalmente da área urbana de Caratinga, atendida pelo SUS, formada predominantemente por estudantes e trabalhadores rurais e com ensino fundamental incompleto. Houve maior frequência de atendimentos no mês de julho, tendo a queda como a principal etiologia do trauma, o predomínio das fraturas como tipo de lesão e sendo a entorse de tornozelo e a fratura de rádio distal os diagnósticos mais frequentes, quando considerados de forma isolada. Constatou-se também uma maior frequência de tratamento não cirúrgico. Quanto às associações, foi significativa entre fratura e faixa etária, com predomínio em indivíduos de 0 a 19 anos e de 60 ou mais; entre fratura e profissão, com percentuais mais elevados para indivíduos sem profissão (crianças sem idade escolar) e aposentados; entre entorse e grau de instrução, sendo mais frequente no ensino médio e entre tipo de lesão e sua etiologia, com a queda sendo a causa principal para fratura, a prática de esporte a causa principal para entorse e o acidente de motocicleta a causa principal para contusão.http://bibliotecadigital.unec.edu.br/bdtdunec/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=201info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNECinstname:Centro Universitário de Caratingainstacron:UNEC2018-12-19T14:10:08Zmail@mail.com - |
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O trauma ortopédico representa hoje um importante problema de saúde pública. A compreensão de fatores associados ao perfil epidemiológico desses tipos de lesões pode contribuir para políticas públicas de prevenção. Dessa forma, pretendeu-se determinar o perfil epidemiológico das vítimas de trauma ortopédico na microrregião de Caratinga-MG, atendidos no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA), no período de janeiro a setembro de 2009. Para a obtenção de nossos dados considerou-se o perfil sociodemográfico (gênero, faixa etária, origem residencial, modo de acesso ao serviço de saúde, profissão e grau de instrução), a distribuição mensal de atendimentos e o perfil clínico (etiologia do trauma, tipo de lesão, diagnósticos mais frequentes e forma de tratamento). Foram também estabelecidas as associações entre o tipo de lesão e o perfil sociodemográfico e o tipo de lesão e sua etiologia. Os dados foram apresentados em gráficos de percentuais e as associações em tabelas, cuja significância foi considerada para Plt;0,05, através do teste do Qui Quadrado. Nossos resultados foram caracterizados por uma população de indivíduos do gênero masculino, com faixa etária entre 10 e 19 anos e idade média de 30,44 anos, oriunda principalmente da área urbana de Caratinga, atendida pelo SUS, formada predominantemente por estudantes e trabalhadores rurais e com ensino fundamental incompleto. Houve maior frequência de atendimentos no mês de julho, tendo a queda como a principal etiologia do trauma, o predomínio das fraturas como tipo de lesão e sendo a entorse de tornozelo e a fratura de rádio distal os diagnósticos mais frequentes, quando considerados de forma isolada. Constatou-se também uma maior frequência de tratamento não cirúrgico. Quanto às associações, foi significativa entre fratura e faixa etária, com predomínio em indivíduos de 0 a 19 anos e de 60 ou mais; entre fratura e profissão, com percentuais mais elevados para indivíduos sem profissão (crianças sem idade escolar) e aposentados; entre entorse e grau de instrução, sendo mais frequente no ensino médio e entre tipo de lesão e sua etiologia, com a queda sendo a causa principal para fratura, a prática de esporte a causa principal para entorse e o acidente de motocicleta a causa principal para contusão. |
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O trauma ortopédico representa hoje um importante problema de saúde pública. A compreensão de fatores associados ao perfil epidemiológico desses tipos de lesões pode contribuir para políticas públicas de prevenção. Dessa forma, pretendeu-se determinar o perfil epidemiológico das vítimas de trauma ortopédico na microrregião de Caratinga-MG, atendidos no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA), no período de janeiro a setembro de 2009. Para a obtenção de nossos dados considerou-se o perfil sociodemográfico (gênero, faixa etária, origem residencial, modo de acesso ao serviço de saúde, profissão e grau de instrução), a distribuição mensal de atendimentos e o perfil clínico (etiologia do trauma, tipo de lesão, diagnósticos mais frequentes e forma de tratamento). Foram também estabelecidas as associações entre o tipo de lesão e o perfil sociodemográfico e o tipo de lesão e sua etiologia. Os dados foram apresentados em gráficos de percentuais e as associações em tabelas, cuja significância foi considerada para Plt;0,05, através do teste do Qui Quadrado. Nossos resultados foram caracterizados por uma população de indivíduos do gênero masculino, com faixa etária entre 10 e 19 anos e idade média de 30,44 anos, oriunda principalmente da área urbana de Caratinga, atendida pelo SUS, formada predominantemente por estudantes e trabalhadores rurais e com ensino fundamental incompleto. Houve maior frequência de atendimentos no mês de julho, tendo a queda como a principal etiologia do trauma, o predomínio das fraturas como tipo de lesão e sendo a entorse de tornozelo e a fratura de rádio distal os diagnósticos mais frequentes, quando considerados de forma isolada. Constatou-se também uma maior frequência de tratamento não cirúrgico. Quanto às associações, foi significativa entre fratura e faixa etária, com predomínio em indivíduos de 0 a 19 anos e de 60 ou mais; entre fratura e profissão, com percentuais mais elevados para indivíduos sem profissão (crianças sem idade escolar) e aposentados; entre entorse e grau de instrução, sendo mais frequente no ensino médio e entre tipo de lesão e sua etiologia, com a queda sendo a causa principal para fratura, a prática de esporte a causa principal para entorse e o acidente de motocicleta a causa principal para contusão. |
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