O professor bilíngue e o intérprete em Libras no ensino de Geografia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9875148 https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64736 |
Resumo: | Esta pesquisa parte de instâncias desafiadoras para o ensino de Geografia, para tanto foi desenvolvidas com base em dois contextos distintos: de um lado, uma escola regular com perspectiva inclusiva, na qual estudantes surdos e ouvintes estão inseridos na mesma sala e aula, com a mediação de um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para a tradução e interpretação das aulas; do outro, uma escola bilíngue para surdos, na qual o professor leciona em Libras. Para tal, propusemos, como Objetivo Geral investigar como vem sendo desenvolvido o ensino de Geografia em duas escolas em que há estudantes surdos matriculados: uma Escola Municipal de Educação Bilíngue (EMEBS) e uma Escola Estadual de Perspectiva Inclusiva (EERI). Como Objetivos específicos propusemos compreender como se dá a relação de professores (ouvintes) e intérpretes de Libras com os estudantes (surdos) no ensino de Geografia; conhecer quais materiais, práticas e didáticas são utilizados pelos professores no ensino de Geografia para estudantes surdos; entender qual é a importância do ensino de Libras nas licenciaturas em Geografia. Embora este trabalho reforça que o domínio da Libras e do conteúdo ensinado nas aulas de Geografia são essenciais para o conhecimento sobre o espaço humano e suas formas de transformação e ocupação, observamos, entre outras considerações finais, que, por um lado, na EERI, estimula-se o estudante surdo a ler e interpretar como um ouvinte, mesmo tendo um intérprete na sala. Assim, a presença do intérprete, mostra-se ineficiente, já que os envolvidos não estão em um ambiente visual. Já na EMEBS, por outro lado, a fala e as atividades apresentadas pelo(a) colaborador(a) reforçam que o ensino está não só no conjunto de atividades, mas na forma visual, que é adequada para a formação espacial e geográfica do estudante surdo. |
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Alves, Ivo Dias [UNIFESP]Universidade Federal de São PauloCovic, Amalia Neide [UNIFESP]2022-07-22T13:21:42Z2022-07-22T13:21:42Z2020-09-28https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9875148https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64736IVO DIAS ALVES.pdfEsta pesquisa parte de instâncias desafiadoras para o ensino de Geografia, para tanto foi desenvolvidas com base em dois contextos distintos: de um lado, uma escola regular com perspectiva inclusiva, na qual estudantes surdos e ouvintes estão inseridos na mesma sala e aula, com a mediação de um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para a tradução e interpretação das aulas; do outro, uma escola bilíngue para surdos, na qual o professor leciona em Libras. Para tal, propusemos, como Objetivo Geral investigar como vem sendo desenvolvido o ensino de Geografia em duas escolas em que há estudantes surdos matriculados: uma Escola Municipal de Educação Bilíngue (EMEBS) e uma Escola Estadual de Perspectiva Inclusiva (EERI). Como Objetivos específicos propusemos compreender como se dá a relação de professores (ouvintes) e intérpretes de Libras com os estudantes (surdos) no ensino de Geografia; conhecer quais materiais, práticas e didáticas são utilizados pelos professores no ensino de Geografia para estudantes surdos; entender qual é a importância do ensino de Libras nas licenciaturas em Geografia. Embora este trabalho reforça que o domínio da Libras e do conteúdo ensinado nas aulas de Geografia são essenciais para o conhecimento sobre o espaço humano e suas formas de transformação e ocupação, observamos, entre outras considerações finais, que, por um lado, na EERI, estimula-se o estudante surdo a ler e interpretar como um ouvinte, mesmo tendo um intérprete na sala. Assim, a presença do intérprete, mostra-se ineficiente, já que os envolvidos não estão em um ambiente visual. Já na EMEBS, por outro lado, a fala e as atividades apresentadas pelo(a) colaborador(a) reforçam que o ensino está não só no conjunto de atividades, mas na forma visual, que é adequada para a formação espacial e geográfica do estudante surdo.This research is part of challenging instances for the teaching of Geography, for this it was developed based on two distinct contexts: on the one hand, a regular school with an inclusive perspective, in which deaf students and listeners are inserted in the same classroom and class, with the mediation of a Brazilian Sign Language interpreter (Libras) for the translation and interpretation of classes; on the other, a bilingual school for the deaf, in which the teacher teaches in Libras. To this end, we proposed, as general objective to investigate how geography teaching has been developed in two schools in which there are deaf students enrolled: a Municipal School of Bilingual Education (EMEBS) and a State School of Inclusive Perspective (EERI). As Specific objectives we proposed to understand how the relationship of teachers (listeners) and interpreters of Libras with students (deaf) in the teaching of Geography takes place; know what materials, practices and didactics are used by teachers in teaching Geography to deaf students; understand the importance of teaching Libras in geography degrees. Although this work reinforces that the mastery of Libras and the content taught in geography classes are essential for knowledge about human space and its forms of transformation and occupation, we observe, among other final considerations, that, on the one hand, in the EERI, the deaf student is encouraged to read and interpret as a listener, even having an interpreter in the room. Thus, the presence of the interpreter is inefficient, since those involved are not in a visual environment. In EMEBS, on the other hand, the speech and activities presented by the collaborator reinforce that teaching is not only in the set of activities, but also in the visual form, which is suitable for the spatial and geographical formation of deaf students.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2020)290 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Ensino De GeografiaLibrasProfessoresEstudantes SurdosGeography TeachingLibrasTeachersDeaf StudentsO professor bilíngue e o intérprete em Libras no ensino de Geografiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPGuarulhos, Escola de Filosofia, Letras e Ciências HumanasEducação e Saúde na Infância e AdolescênciaEducação E SaúdeDesenvolvimento Humano E SaúdeORIGINALIVO DIAS ALVES.pdfIVO DIAS ALVES.pdfapplication/pdf8003035${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64736/1/IVO%20DIAS%20ALVES.pdf9dacc8bc71a8dd9b0c2330619e1abaccMD51open accessTEXTIVO DIAS ALVES.pdf.txtIVO DIAS ALVES.pdf.txtExtracted texttext/plain586147${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64736/8/IVO%20DIAS%20ALVES.pdf.txt8d43a57e0d2fc859e3b9ef7baca993ebMD58open accessTHUMBNAILIVO DIAS ALVES.pdf.jpgIVO DIAS ALVES.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3968${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64736/10/IVO%20DIAS%20ALVES.pdf.jpg52920e2683c9df40ab4b2fceec50fcb3MD510open access11600/647362023-05-15 10:49:31.03open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/64736Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-15T13:49:31Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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