Ação hepática da angiotensina II, interação com receptores beta-adrenérgicos e relação com a sinalização da insulina em ratos hipertensos ou submetidos a dieta com elevado teor de frutose
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5169975 http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50556 |
Resumo: | Introdução: O sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS) está relacionado a hipertensão essencial e síndrome metabólica. Numerosos estudos vêm explorando a interação entre os sistemas de sinalização da angiotensina 11 (Angll) e de outros , hormônios como a insulina e a adrenalina. Apesar de não ser considerado órgão alvo na fisiopatologia da hipertensão e no RAAS, no fígado, Angll tem ação hemodinâmica (resposta hipertensiva portal, RHP) e metabólica (liberação de glicose). Objetivo: Estudar o efeito hepático de antagonistas beta-adrenérgicos e do receptor AT1 na ação da Angll em 2 modelos de hipertensão, assim como avaliar a expressão dos receptores de angiotensina e a fosforilação de IRS-1 em ratos hipertensos ou submetidos a dieta com elevado teor de frutose. Métodos: A perfusão monovascular de fígado de rato foi utilizada para avaliar o efeito dos antagonistas na ação da Angll em dois modelos de hipertensão: genético, ratos espontaneamente hipertensos (SHR); e farmacológico, inibição crônica da NO sintase por L-NAME. Os parâmentos avaliados foram a RHP (cmH20.min) e a liberação de glicose (pmol.q fíg-1). A expressão de receptores de angiotensinas, IRS-1 fosforilado e SOCS•-..3 foi avaliada por Western Blotting em homogenato de fígado após infusão de Angll no modelo de ingestão crônica de frutose 10% ou 30% e no SHR. A análise estatística foi realizada utilizando ANOVA, seguida de Bonferroni (dados paramétricos) ou Kruskal-Wallis seguido de Games-Howell (dados não paramétricos). Os resultados estão apresentados como média±EPM. Resultados: O aumento da pressão arterial foi confirmado no modelo farmacológico e no SHR. Em todos os grupos, a RHP induzida por Angll foi menor na presença de losartan, mas não foi alterada pela presença de antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos, propranolol ou atenolol. No grupo SHR a liberação de glicose (5,4±0,6) induzida por Angll foi menor quando comparado ao grupo WIS (11,8±0,9; Kruskal-Wallis, P=0,015) e L-NAME (11,2±1,5), mas normalizada na presença de propranolol (14,1±0,9) ou atenolol (16,6±2,8) (Kruskal- Wallis, P<0,001 e P=0,035 respectivamente). Por outro lado, no grupo SHR na presença de losartan e na sua associação com propranolol, assim como nos grupos WIS e L-NAME na presença de propranolol ou atenolol a quantidade de glicose liberada foi semelhante ao respectivo controle. Em outra série de experimentos, foi observado que a ingestão crônica de frutose (10% ou 30%) não alterou a pressão xix sistólica caudal e a curva de crescimento dos animais, entretanto foi observado esteatose hepática e aumento do teor de glicogênio. Frutose (10%) aumentou trigliceridemia, enquanto 30% aumentou glicemia e insulinemia de jejum. A expressão dos receptores de angiotensina foi semelhante nos grupos WIS, F-10 e F-30 e SHR, após perfusão na ausência ou presença de Angll. Para estudar uma possível interação entre as vias de sinalização da Angll e da insulina a expressão proteica de IRS-1 fosforilado foi avaliada e encontrados apenas indícios de fosforilação nos resíduos de serina 308 e 312. A infusão de Angll não alterou a expressão de SOCS- 3 nos 4 grupos estudados. Conclusão: Nossos resultados sugerem interação entre o RAAS e o sistema adrenérgico no fígado de animais espontaneamente hipertensos; a ingestão de elevado teor de frutose não promove alterações no RAAS hepatico |
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Lichtenecker, Débora Conte Kimura [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)http://lattes.cnpq.br/9515319718254095http://lattes.cnpq.br/1459155835598747http://lattes.cnpq.br/3554142919645884Kouyoumdjian, Maria [UNIFESP]Nagaoka, Marcia Regina [UNIFESP]São Paulo2019-06-19T14:58:05Z2019-06-19T14:58:05Z2017-12-13https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5169975http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50556Introdução: O sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS) está relacionado a hipertensão essencial e síndrome metabólica. Numerosos estudos vêm explorando a interação entre os sistemas de sinalização da angiotensina 11 (Angll) e de outros , hormônios como a insulina e a adrenalina. Apesar de não ser considerado órgão alvo na fisiopatologia da hipertensão e no RAAS, no fígado, Angll tem ação hemodinâmica (resposta hipertensiva portal, RHP) e metabólica (liberação de glicose). Objetivo: Estudar o efeito hepático de antagonistas beta-adrenérgicos e do receptor AT1 na ação da Angll em 2 modelos de hipertensão, assim como avaliar a expressão dos receptores de angiotensina e a fosforilação de IRS-1 em ratos hipertensos ou submetidos a dieta com elevado teor de frutose. Métodos: A perfusão monovascular de fígado de rato foi utilizada para avaliar o efeito dos antagonistas na ação da Angll em dois modelos de hipertensão: genético, ratos espontaneamente hipertensos (SHR); e farmacológico, inibição crônica da NO sintase por L-NAME. Os parâmentos avaliados foram a RHP (cmH20.min) e a liberação de glicose (pmol.q fíg-1). A expressão de receptores de angiotensinas, IRS-1 fosforilado e SOCS•-..3 foi avaliada por Western Blotting em homogenato de fígado após infusão de Angll no modelo de ingestão crônica de frutose 10% ou 30% e no SHR. A análise estatística foi realizada utilizando ANOVA, seguida de Bonferroni (dados paramétricos) ou Kruskal-Wallis seguido de Games-Howell (dados não paramétricos). Os resultados estão apresentados como média±EPM. Resultados: O aumento da pressão arterial foi confirmado no modelo farmacológico e no SHR. Em todos os grupos, a RHP induzida por Angll foi menor na presença de losartan, mas não foi alterada pela presença de antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos, propranolol ou atenolol. No grupo SHR a liberação de glicose (5,4±0,6) induzida por Angll foi menor quando comparado ao grupo WIS (11,8±0,9; Kruskal-Wallis, P=0,015) e L-NAME (11,2±1,5), mas normalizada na presença de propranolol (14,1±0,9) ou atenolol (16,6±2,8) (Kruskal- Wallis, P<0,001 e P=0,035 respectivamente). Por outro lado, no grupo SHR na presença de losartan e na sua associação com propranolol, assim como nos grupos WIS e L-NAME na presença de propranolol ou atenolol a quantidade de glicose liberada foi semelhante ao respectivo controle. Em outra série de experimentos, foi observado que a ingestão crônica de frutose (10% ou 30%) não alterou a pressão xix sistólica caudal e a curva de crescimento dos animais, entretanto foi observado esteatose hepática e aumento do teor de glicogênio. Frutose (10%) aumentou trigliceridemia, enquanto 30% aumentou glicemia e insulinemia de jejum. A expressão dos receptores de angiotensina foi semelhante nos grupos WIS, F-10 e F-30 e SHR, após perfusão na ausência ou presença de Angll. Para estudar uma possível interação entre as vias de sinalização da Angll e da insulina a expressão proteica de IRS-1 fosforilado foi avaliada e encontrados apenas indícios de fosforilação nos resíduos de serina 308 e 312. A infusão de Angll não alterou a expressão de SOCS- 3 nos 4 grupos estudados. Conclusão: Nossos resultados sugerem interação entre o RAAS e o sistema adrenérgico no fígado de animais espontaneamente hipertensos; a ingestão de elevado teor de frutose não promove alterações no RAAS hepaticoIntroduction: The renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) is related to essential hypertension and metabolic syndrome. Many studies have explored the signaling pathways of angiotensin 11 (Angll) and its interaction to other hormones such as insulin and adrenàline. Although the is not considered a target organ in the pathophysiology of hypertension and in the RAAS, Angll has hemodynamic (portal hypertensive response, RHP) and metabolic (glucose release) roles. Objective: To study the hepatic effect of Angll in the presence of antagonists to beta-adrenergic and AT1 receptors in two hypertensive models, as well as to evaluate the expression of angiotensin receptors and IRS-1 phosphorylation in hypertensive rats or high fructose intake model. Methods: Monovascular rat liver perfusion was performed to evaluate the effects of antagonists on the Angll action in two models of hypertension: genetic, spontaneously hypertensive rats (SHR); and pharmacological, chronic inhibition of NO synthase by L-NAME. The RHP (cmH20.min) and the glucose release (umol.q") were evaluated . The angiotensin receptors, phosphorylated IRS-1 and SOCS-3 expression were evaluated by Western Blotting in liver homogenates after Angll infusion in the .., chronic fructose intake model (10% or 30%) and SHR. Statistical analysis was performed using ANOVA, followed by Bonferroni (parametric data) or Kruskal-Wallis followed by Games-Howell (non-parametric data). Results are presented as mean±SEM. Results: Increased blood pressure was confirmed in the pharmacologicaJ model and SHR. In ali groups, the Angll-induced RHP was lower in the presence of losartan but was not altered by the presence of beta-adrenergic receptor antagonists, propranolol or atenolol. In the SHR group the Angll-induced glucose release (5.4±0.6) was lower when compared to the WIS (11.8±0.9, Kruskal-Wallis, P=0.015) and LNAME (11.2±1.5) but normalized in the presence of propranolol (14.1 ±0.9) or atenolol (16.6±2.8) (Kruskal-Wallis, P<0.001 and P=0.035 respectively). On the other hand, in the SHR group in the presence of losartan and its association with propranolol, as well as in the WIS and L-NAME groups in the presence of propranolol or atenolol, the amount of glucose released was similar to the control group. In another series of experiments, it was observed that the chronic intake of fructose (10% or 30%) did not alter the caudal systolic pressure and the animais growth curve, however, hepatic steatosis and increased glycogen content were observed. Fructose (10%) increased triglyceridemia, while 30% increased glycemia and fasting insulinemia. Expression of xxii angiotensin receptors was similar in WIS, Fru 10 and 30% and SHR groups after perfusion in the absence or presence of Angll. To study a possible interaction between the Angll and insulin signaling pathways the protein expression of phosphorylated IRS- 1 was evaluated and only traces of serine phosphorylation at residues 308 and 312 were found. Infusion of Angll did not alter the expression of SOCS- 3 in the 4 groups studied. Conclusion: Our results suggest an interaction between the RAAS and the adrenergic system in the liver of spontaneously hypertensive animais; the high fructose intake does not promote changes in hepatic RAAS.118 f.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Angiotensina IIReceptor beta-adrenérgicoFígadoShrSinalização da InsulinaAngiotensin IIBeta-Adrenergic ReceptorLiverShrInsulin releaseAção hepática da angiotensina II, interação com receptores beta-adrenérgicos e relação com a sinalização da insulina em ratos hipertensos ou submetidos a dieta com elevado teor de frutoseHepatic angiotensin II action, betaadrenergic receptors interaction and its relationship with insulin signaling in hypertensive rats or submitted to high fructose intakeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Ciências Biológicas (Biologia Molecular)BioquimicaBiologia EstruturalORIGINALDébora Conte Kimura PDF A.pdfDébora Conte Kimura PDF A.pdfTese Doutoradoapplication/pdf2754105${dspace.ui.url}/bitstream/11600/50556/1/D%c3%a9bora%20Conte%20Kimura%20PDF%20A.pdf9cce5c183b562c78508e57ee8cae9762MD51open access11600/505562023-02-24 15:26:21.036open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/50556Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-02-24T18:26:21Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Introdução: O sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS) está relacionado a hipertensão essencial e síndrome metabólica. Numerosos estudos vêm explorando a interação entre os sistemas de sinalização da angiotensina 11 (Angll) e de outros , hormônios como a insulina e a adrenalina. Apesar de não ser considerado órgão alvo na fisiopatologia da hipertensão e no RAAS, no fígado, Angll tem ação hemodinâmica (resposta hipertensiva portal, RHP) e metabólica (liberação de glicose). Objetivo: Estudar o efeito hepático de antagonistas beta-adrenérgicos e do receptor AT1 na ação da Angll em 2 modelos de hipertensão, assim como avaliar a expressão dos receptores de angiotensina e a fosforilação de IRS-1 em ratos hipertensos ou submetidos a dieta com elevado teor de frutose. Métodos: A perfusão monovascular de fígado de rato foi utilizada para avaliar o efeito dos antagonistas na ação da Angll em dois modelos de hipertensão: genético, ratos espontaneamente hipertensos (SHR); e farmacológico, inibição crônica da NO sintase por L-NAME. Os parâmentos avaliados foram a RHP (cmH20.min) e a liberação de glicose (pmol.q fíg-1). A expressão de receptores de angiotensinas, IRS-1 fosforilado e SOCS•-..3 foi avaliada por Western Blotting em homogenato de fígado após infusão de Angll no modelo de ingestão crônica de frutose 10% ou 30% e no SHR. A análise estatística foi realizada utilizando ANOVA, seguida de Bonferroni (dados paramétricos) ou Kruskal-Wallis seguido de Games-Howell (dados não paramétricos). Os resultados estão apresentados como média±EPM. Resultados: O aumento da pressão arterial foi confirmado no modelo farmacológico e no SHR. Em todos os grupos, a RHP induzida por Angll foi menor na presença de losartan, mas não foi alterada pela presença de antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos, propranolol ou atenolol. No grupo SHR a liberação de glicose (5,4±0,6) induzida por Angll foi menor quando comparado ao grupo WIS (11,8±0,9; Kruskal-Wallis, P=0,015) e L-NAME (11,2±1,5), mas normalizada na presença de propranolol (14,1±0,9) ou atenolol (16,6±2,8) (Kruskal- Wallis, P<0,001 e P=0,035 respectivamente). Por outro lado, no grupo SHR na presença de losartan e na sua associação com propranolol, assim como nos grupos WIS e L-NAME na presença de propranolol ou atenolol a quantidade de glicose liberada foi semelhante ao respectivo controle. Em outra série de experimentos, foi observado que a ingestão crônica de frutose (10% ou 30%) não alterou a pressão xix sistólica caudal e a curva de crescimento dos animais, entretanto foi observado esteatose hepática e aumento do teor de glicogênio. Frutose (10%) aumentou trigliceridemia, enquanto 30% aumentou glicemia e insulinemia de jejum. A expressão dos receptores de angiotensina foi semelhante nos grupos WIS, F-10 e F-30 e SHR, após perfusão na ausência ou presença de Angll. Para estudar uma possível interação entre as vias de sinalização da Angll e da insulina a expressão proteica de IRS-1 fosforilado foi avaliada e encontrados apenas indícios de fosforilação nos resíduos de serina 308 e 312. A infusão de Angll não alterou a expressão de SOCS- 3 nos 4 grupos estudados. Conclusão: Nossos resultados sugerem interação entre o RAAS e o sistema adrenérgico no fígado de animais espontaneamente hipertensos; a ingestão de elevado teor de frutose não promove alterações no RAAS hepatico |
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