O espaço do viaduto : mudança e conflito no Vale do Anhangabaú, 1875-1892
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Data de Publicação: | 1905 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/11600/67662 |
Resumo: | A apropriação do espaço permeia todas as páginas do nosso trabalho. Na virada do século XIX, a pequena São Paulo sofria estranha agitação que aparecia não só pelos novos prédios e ruas, mas no novo estilo de viver e de encarar a cidade. Num pequeno espaço de tempo os costumes se transformavam na mesma medida em que os limites urbanos corriam além do triângulo histórico. A construção do Viaduto do Chá representa inúmeras fontes dessa agitação. Concentram-se no processo desapropriações, rivalidades políticas, costumes, espectros imobiliários, crescimento citadino. Ali o potencial urbano é evidente, e pioneiro na conquista do Anhangabaú. Também é ali que se desenrola a novela da destruição do casarão dos Itapetininga, onde a Baronesa tem grande atuação. A primeira parte da pesquisa tenta conduzir o encontro entre os ícones da historiografia e ciências outras, como arquitetura e urbanismo, que tratam da formação, consolidação e crescimento da cidade. Adiante expomos todo o cenário da construção do Viaduto, um panorama sócio espacial dos oitocentos, os impasses e conflitos que dançam ao redor da conquista do espaço. É de grande interesse que vejamos o perfil de Jules Martin, as suas litografias e a sociedade que ele representa em seus esforços. Por fim procuramos a aceitação e preparação da Câmara- representante oficial da legislação vigente diante da conquista do espaço pela cidade e seus costumes. O Viaduto é construído e rapidamente incorporado no cotidiano da cidade. Os memorialistas colocam-no em suas lembranças, e até em sonhos. O triângulo histórico finalmente estava aberto, e pelo aço São Paulo conheceu sua primeira grande expansão: a Cidade Nova. Com a mesma velocidade que a taipa é destruída pelo Viaduto, ele se torna comum e arcaico. |
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A construção do Viaduto do Chá representa inúmeras fontes dessa agitação. Concentram-se no processo desapropriações, rivalidades políticas, costumes, espectros imobiliários, crescimento citadino. Ali o potencial urbano é evidente, e pioneiro na conquista do Anhangabaú. Também é ali que se desenrola a novela da destruição do casarão dos Itapetininga, onde a Baronesa tem grande atuação. A primeira parte da pesquisa tenta conduzir o encontro entre os ícones da historiografia e ciências outras, como arquitetura e urbanismo, que tratam da formação, consolidação e crescimento da cidade. Adiante expomos todo o cenário da construção do Viaduto, um panorama sócio espacial dos oitocentos, os impasses e conflitos que dançam ao redor da conquista do espaço. É de grande interesse que vejamos o perfil de Jules Martin, as suas litografias e a sociedade que ele representa em seus esforços. Por fim procuramos a aceitação e preparação da Câmara- representante oficial da legislação vigente diante da conquista do espaço pela cidade e seus costumes. O Viaduto é construído e rapidamente incorporado no cotidiano da cidade. Os memorialistas colocam-no em suas lembranças, e até em sonhos. O triângulo histórico finalmente estava aberto, e pelo aço São Paulo conheceu sua primeira grande expansão: a Cidade Nova. Com a mesma velocidade que a taipa é destruída pelo Viaduto, ele se torna comum e arcaico.The appropriation of space is shown in every page of our work. At the turn of the 19th century, São Paulo suffered a strange transformation that appeared not only with new buildings and streets, but with the new lifestyle and the way of facing the city. In a short period of time, customs were transformed into the same degree that the urban limits went beyond of the historical triangle. The construction of “Viaduto do Chá” represents innumerable sources of these movements. It focuses on the expropriation process, political rivalries, customs, estate specters and city growth. The urban potential is evident and it’s a pioneer in the conquering of Anhangabaú. It’s also there that the novel reveals the destruction of the big house of Itapetininga where the Baroness has considerable influence. The first part of the study is to conduct the meeting between the icons of historiography and other sciences as architecture and urbanism that deal with the formation, consolidation and the growth of the city. Sequently we expose the whole scenario of the “Viaduto”construction, an insight of the socio-spatial 18th century, obstacles and conflicts that dance around the conquering of space. It is of great interest for us to see the profile of Jules Martin, his lithographs and the society that he represents in his efforts. Finally we seek acceptance and preparation of board-official representative of the current legislation before the take-over of space by the city and its customs. The “Viaduto” is built and quickly incorporated into the city everyday life. Memorialists put it in their memories, and even into dreams. The historical triangle was finally opened! By the steel Sao Paulo met his first major expansion: the New Town. With the same speed as stucco is destroyed by the “Viaduto”, it becomes ordinary and archaic.70 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)São PauloViaduto do Chá/AnhangabaúUrbanizaçãoSão PauloViaduto do Chá / AnhangabaúUrbanizationO espaço do viaduto : mudança e conflito no Vale do Anhangabaú, 1875-1892The viaduct space: change and conflict in the Anhangabaú Valley, 1875-1892info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPGuarulhos, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH)História11600/676622023-06-07 09:52:32.111metadata only accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/67662Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-07T12:52:32Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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