Índice pró-inflamatória da dieta está associado a baixa velocidade de marcha em mulheres na pós-menopausa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM |
Texto Completo: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1092 |
Resumo: | Em mulheres na pós-menopausa é relatado uma redução de força muscular e performance física. Essas alterações estão associadas ao aumento de citocinas pró-inflamatórias na corrente sanguínea, que ao longo do tempo leva ao quadro de inflamação crônica de baixo grau. Além disso, há evidências na alteração do consumo alimentar nesse período, em que há o aumento do consumo de nutrientes e alimentos que possuem potencial de elevar as citocinas pró inflamatórias na corrente sanguínea. Nesse sentido, foi desenvolvido e validado com base em literatura e dados científicos, o Inflamatório da Dieta (IID) que tem por obejtivo avaliar o potencial inflamatório da dieta. Porém, pouco se sabe da influência do consumo do IID e performance física em mulheres na pós-menopausa. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar se há uma associação do IID pró-inflamatório com desempenho em testes funcionais em mulheres na pós-menopausa. Foram recrutadas 121 mulheres na pós-menopausa (±60 anos). As voluntárias foram dicotomizadas em dietas com escore (E-IID) anti-inflamatório e pró inflamatório (P<0,001). A composição corporal e DMO foram analisadas pelo DXA. A capacidade funcional foi avaliada pelos testes de velocidade de marcha de 10 metros rápido (TC10m) e 4 metros usual (TC4m). Para avaliar força de membros inferiores foi realizado a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) das pernas. O equilíbrio foi avaliado pelo Tinnetti test. Para a relação entre o E-IID com a capacidade funcional foi utilizado Modelo Linear Generalizado com distribuição gama e para a associação com quedas Regressão Logística Binária, com ajustes por modelos estatísticos. Foi observado um maior tempo no TC4m e TC10m para as voluntárias com um E-IID pró-inflamatório comparado ao anti inflamatório. Também foi observado associação positiva do E-IID anti-inflamatório com TC4m e TC10m. Conclui-se que o E-IID anti-inflamatório está associado menor desempenho funcional em mulheres na pós-menopausa. |
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Índice pró-inflamatória da dieta está associado a baixa velocidade de marcha em mulheres na pós-menopausaÍndice Inflamatório da Dieta.Performance física.Menopausa.Diet Inflammatory Index.Physical Performance.Menopause.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAEm mulheres na pós-menopausa é relatado uma redução de força muscular e performance física. Essas alterações estão associadas ao aumento de citocinas pró-inflamatórias na corrente sanguínea, que ao longo do tempo leva ao quadro de inflamação crônica de baixo grau. Além disso, há evidências na alteração do consumo alimentar nesse período, em que há o aumento do consumo de nutrientes e alimentos que possuem potencial de elevar as citocinas pró inflamatórias na corrente sanguínea. Nesse sentido, foi desenvolvido e validado com base em literatura e dados científicos, o Inflamatório da Dieta (IID) que tem por obejtivo avaliar o potencial inflamatório da dieta. Porém, pouco se sabe da influência do consumo do IID e performance física em mulheres na pós-menopausa. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar se há uma associação do IID pró-inflamatório com desempenho em testes funcionais em mulheres na pós-menopausa. Foram recrutadas 121 mulheres na pós-menopausa (±60 anos). As voluntárias foram dicotomizadas em dietas com escore (E-IID) anti-inflamatório e pró inflamatório (P<0,001). A composição corporal e DMO foram analisadas pelo DXA. A capacidade funcional foi avaliada pelos testes de velocidade de marcha de 10 metros rápido (TC10m) e 4 metros usual (TC4m). Para avaliar força de membros inferiores foi realizado a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) das pernas. O equilíbrio foi avaliado pelo Tinnetti test. Para a relação entre o E-IID com a capacidade funcional foi utilizado Modelo Linear Generalizado com distribuição gama e para a associação com quedas Regressão Logística Binária, com ajustes por modelos estatísticos. Foi observado um maior tempo no TC4m e TC10m para as voluntárias com um E-IID pró-inflamatório comparado ao anti inflamatório. Também foi observado associação positiva do E-IID anti-inflamatório com TC4m e TC10m. Conclui-se que o E-IID anti-inflamatório está associado menor desempenho funcional em mulheres na pós-menopausa.In postmenopausal women, a reduction in muscle strength and physical performance is reported. These changes are associated with an increase cytokines pro-inflammatory in the bloodstream, which over time leads to low-grade chronic inflammation. In addition, there is evidence of changes in food consumption, when there is an increase in the consumption of nutrients and foods that have the potential to increase pro-inflammatory cytokines in the bloodstream. In this sense, the Dietary Inflammatory (DII) was developed and validated based on literature, which aims to assess the inflammatory potential of the diet. However, little is known about the influence of DII consumption and physical performance in postmenopausal women. Therefore, the aim of the study was to assess whether there is an association of pro inflammatory IID with performance in functional tests in postmenopausal women. 121 postmenopausal women (± 60 years) were recruited. The volunteers were dichotomized in diets with an anti-inflammatory and pro-inflammatory score (E-IID) (P <0.001). Body composition and BMD were analyzed by DXA. Functional capacity was assessed by walking speed tests of 10 meters fast (TC10m) and 4 meters usual (TC4m). To assess strength of the lower limbs, maximum voluntary isometric contraction (MVIC) of the legs was performed. Balance was assessed by the Tinnetti test. For the relationship between E-IID and functional capacity, a Generalized Linear Model with gamma distribution was used and for the association with falls Binary Logistic Regression, with adjustments by statistical models. A longer time was observed in the 4MWT and 10MWT for volunteers with a pro-inflammatory E-IID compared to anti inflammatory. A positive association of the anti-inflammatory E-IID with 4MWT and 10MWT was also observed. It is concluded that the anti-inflammatory E-IID is associated with lower functional performance in postmenopausal women.Universidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaSOUZA, Markus Vinicius Campos05369988684http://lattes.cnpq.br/2989329210364477MARGATO, Luanna Rodrigues2022-05-04T14:36:57Z2020-10-292022-05-04T14:36:57Z2020-10-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1092porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2022-05-05T02:02:30Zoai:bdtd.uftm.edu.br:123456789/1092Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2022-05-05T02:02:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false |
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