A formação acadêmica dos indígenas Akwẽ-Xerente na Universidade Federal do Tocantins no Campus de Miracema
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/2618 |
Resumo: | Este estudo analisa o processo de formação acadêmica dos alunos indígenas Akwẽ-Xerente na Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus de Miracema do Tocantins. A inserção de povos indígenas no ensino superior pelo sistema de cotas é bastante recente na UFT. Mesmo com a implementação dessa ação afirmativa em algumas universidades públicas no Brasil a partir de 2002, no estado do Tocantins o ingresso de alunos pelo sistema de cotas indígenas somente ocorreu a partir de 2005, tornando a UFT a primeira universidade do estado a aderir a uma medida dessa natureza. A pesquisa sobre as ações afirmativas, o ensino superior e a cultura indígena Akwẽ-Xerente fundamenta-se em autores como: Gomes (2005); Fernandes (2007); Santos (2012); Carvalho (2010); Bezerra & Gurgel (2012); Bergamaschi & Kurroschi (2013); Baniwa (2010); Farias (1994); Karasch (1992); Giraldin & Silva (2002); OliveiraReis (2001); e Nimuendaju (2010). Nesse sentido, delineamos como problema de estudo os seguintes questionamentos: Qual a avaliação dos acadêmicos indígenas sobre o sistema de cotas da UFT? Como se dá a participação dos indígenas Akwẽ-Xerente nos projetos de pesquisa e extensão? Quais desafios os acadêmicos indígenas Akwẽ-Xerente enfrentam durante o processo de formação profissional? A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação de um questionário aberto junto aos acadêmicos indígenas Xerente do referido Câmpus da UFT (Miracema), a fim de conhecermos a percepção deles diante do sistema de cotas, dos programas de permanência indígenas e suas dificuldades durante o processo de formação profissional. Foi possível identificar avanços em termos de inclusão e a necessidade de melhorias nos aspectos estruturais e acadêmico. No entanto, para que ocorram avanços significativos, concluiu-se que é necessário entrosamento e participação por parte dos próprios discentes indígenas nesse processo. |
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Xerente, Ismael SuzawreAraújo, Rosemary Negreiros de2021-04-12T11:45:19Z2021-04-12T11:45:19Z2021-04-12XERENTE, Ismael Xerente. A formação acadêmica dos indígenas Akwẽ-Xerente na Universidade Federal do Tocantins no Campus de Miracema. 2017. 46 f. Monografia (Graduação) - Curso de Serviço Social, Campus Universitário de Miracema, UFT, 2017.http://hdl.handle.net/11612/2618Este estudo analisa o processo de formação acadêmica dos alunos indígenas Akwẽ-Xerente na Universidade Federal do Tocantins (UFT), Campus de Miracema do Tocantins. A inserção de povos indígenas no ensino superior pelo sistema de cotas é bastante recente na UFT. Mesmo com a implementação dessa ação afirmativa em algumas universidades públicas no Brasil a partir de 2002, no estado do Tocantins o ingresso de alunos pelo sistema de cotas indígenas somente ocorreu a partir de 2005, tornando a UFT a primeira universidade do estado a aderir a uma medida dessa natureza. A pesquisa sobre as ações afirmativas, o ensino superior e a cultura indígena Akwẽ-Xerente fundamenta-se em autores como: Gomes (2005); Fernandes (2007); Santos (2012); Carvalho (2010); Bezerra & Gurgel (2012); Bergamaschi & Kurroschi (2013); Baniwa (2010); Farias (1994); Karasch (1992); Giraldin & Silva (2002); OliveiraReis (2001); e Nimuendaju (2010). Nesse sentido, delineamos como problema de estudo os seguintes questionamentos: Qual a avaliação dos acadêmicos indígenas sobre o sistema de cotas da UFT? Como se dá a participação dos indígenas Akwẽ-Xerente nos projetos de pesquisa e extensão? Quais desafios os acadêmicos indígenas Akwẽ-Xerente enfrentam durante o processo de formação profissional? A coleta de dados foi realizada por meio de aplicação de um questionário aberto junto aos acadêmicos indígenas Xerente do referido Câmpus da UFT (Miracema), a fim de conhecermos a percepção deles diante do sistema de cotas, dos programas de permanência indígenas e suas dificuldades durante o processo de formação profissional. Foi possível identificar avanços em termos de inclusão e a necessidade de melhorias nos aspectos estruturais e acadêmico. No entanto, para que ocorram avanços significativos, concluiu-se que é necessário entrosamento e participação por parte dos próprios discentes indígenas nesse processo.This study analyzes the academic education process of the Akwẽ-Xerente indigenous students at the Federal University of Tocantins (UFT), Miracema do Tocantins Campus. The inclusion of indigenous peoples in higher education through the quota system is quite recent at UFT. Even with the implementation of this affirmative action in some public universities in Brazil from 2002, in the state of Tocantins the entrance of students by the indigenous quota system only occurred from 2005, making UFT the first university in the state to join a measure of that nature. The research on affirmative action, higher education and Akwẽ-Xerente indigenous culture is based on authors such as: Gomes (2005); Fernandes (2007); Santos (2012); Carvalho (2010); Bezerra & Gurgel (2012); Bergamaschi & Kurroschi (2013); Baniwa (2010); Farias (1994); Karasch (1992); Giraldin & Silva (2002); Oliveira-Reis (2001); and Nimuendaju (2010). In this sense, we outline the following questions as a study problem: What is the evaluation of indigenous academics about the UFT quota system? How is the Akwẽ-Xerente indigenous participation in research and extension projects? What challenges do indigenous Akwẽ-Xerente academics face during the vocational training process? Data collection was performed by applying an open questionnaire to the Xerente indigenous academics of the referred UFT Campus (Miracema), in order to know their perception regarding the quota system, indigenous permanence programs and their difficulties during the study. the process of vocational training. It was possible to identify advances in terms of inclusion and the need for improvements in structural and academic aspects. However, in order to make significant progress, it was concluded that the indigenous students themselves need to engage and participate in this process.Universidade Federal do TocantinsMiracemaServiço SocialMiracemaGraduaçãoAções afirmativas; Ensino Superior; Cultura indígena; Akwẽ-Xerente.Ações afirmativas; Ensino superior; Cultura Indígena; Akwẽ-Xerente.A formação acadêmica dos indígenas Akwẽ-Xerente na Universidade Federal do Tocantins no Campus de Miracemainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALIsmael Suzawre Xerente - Monografia.pdfIsmael Suzawre Xerente - Monografia.pdfapplication/pdf1089470http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2618/1/Ismael%20Suzawre%20Xerente%20-%20Monografia.pdf15ee7671f42bf41c2149bcdc40bf103eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2618/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTIsmael Suzawre Xerente - Monografia.pdf.txtIsmael Suzawre Xerente - Monografia.pdf.txtExtracted texttext/plain102116http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2618/3/Ismael%20Suzawre%20Xerente%20-%20Monografia.pdf.txtd33484037808f328df6b806b025a2e9aMD53THUMBNAILIsmael Suzawre Xerente - Monografia.pdf.jpgIsmael Suzawre Xerente - Monografia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1242http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/2618/4/Ismael%20Suzawre%20Xerente%20-%20Monografia.pdf.jpge025e9e7524a857fc306a33032af13c8MD5411612/26182021-04-13 03:01:36.252oai:repositorio.uft.edu.br:11612/2618Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2021-04-13T06:01:36Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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