Xavante de-re-territorialization and resistence: the return to Marãiwatsédé Indigenous Land
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/37728 |
Resumo: | Descreve-se o desapossamento e desterritorialização da comunidade indígena xavante por forças capitalistas e a história para reaver seu território. A Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé está situada a nordeste do Estado de Mato Grosso, Brasil, na região do Baixo Araguaia, onde registros indicavam a presença dessa comunidade há mais de três séculos. Após 1960, empreendimentos latifundiários foram implantados e estabeleceram a monocultura de pastagens à pecuária extensiva. Com subsídios estatais, grupos econômicos realizaram a exploração florestal e a abertura de terras sobre o território xavante. Os nativos foram realocados forçosamente com apoio do regime militar. Com essa transferência, muitos vieram a óbito por doenças e depressão, causadas pelo desenraizamento violento. O modo de ocupação capitalista se sobrepôs à territorialidade indígena e a proteção jurídica pelo Estado brasileiro foi negligenciada. Em 2014, após longo processo jurídico, a comunidade xavante retornou ao seu espaço, mas o encontra em estado de alta degradação ambiental. |
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Xavante de-re-territorialization and resistence: the return to Marãiwatsédé Indigenous LandDes-re-territorialização e resistência Xavante: o retorno à Terra Indígena MarãiwatsédéDescreve-se o desapossamento e desterritorialização da comunidade indígena xavante por forças capitalistas e a história para reaver seu território. A Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé está situada a nordeste do Estado de Mato Grosso, Brasil, na região do Baixo Araguaia, onde registros indicavam a presença dessa comunidade há mais de três séculos. Após 1960, empreendimentos latifundiários foram implantados e estabeleceram a monocultura de pastagens à pecuária extensiva. Com subsídios estatais, grupos econômicos realizaram a exploração florestal e a abertura de terras sobre o território xavante. Os nativos foram realocados forçosamente com apoio do regime militar. Com essa transferência, muitos vieram a óbito por doenças e depressão, causadas pelo desenraizamento violento. O modo de ocupação capitalista se sobrepôs à territorialidade indígena e a proteção jurídica pelo Estado brasileiro foi negligenciada. Em 2014, após longo processo jurídico, a comunidade xavante retornou ao seu espaço, mas o encontra em estado de alta degradação ambiental.EDUFU2018-06-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/3772810.14393/RCT122615Revista Campo-Território; v. 12 n. 26 Abr. (2017)1809-6271reponame:Campo - Territórioinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/37728/2228910.14393/RCT122615Copyright (c) 2018 CAMPO - TERRITÓRIO: REVISTA DE GEOGRAFIA AGRÁRIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessBampi, Aumeri CarlosDutra, Mara MariaFranco da Silva, Carlos AlbertoDiel, Jeferson Odair2020-06-29T19:14:33Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/37728Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorioPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/oaijcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br1809-62711809-6271opendoar:2020-06-29T19:14:33Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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