português

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Caren Freitas de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Baptista , Silvia, Arruda, Susana, Amâncio, Cristhiane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Campo - Território
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/50490
Resumo: This article aims to analyze the notion of right to the city from the French philosopher Henri Lefebre, on  the reality of Rio de Janeiro, a Latin American city. For this work, Lefebvre’s studies must be combined with a historical bibliographical review about the requalifications and removals of the city of Rio de Janeiro, an analysis of data from official institutions and field research. It is necessary analyzing the new areas of centrality and conflicts and the Rede Carioca de Agricultura Urbana (Carioca Urban Agriculture Network In a loose translation) – Rede CAU plays an emblematic role in this process. In the 2000s, neighborhoods with a historic agricultural activity became targets of the real estate expansion on the West Zone of Rio de Janeiro, mainly at the Planning Area 4 (AP 4 – in the Portuguese Acronym). The region of Vargens is at this targeted region, and encompasses the neighborhoods of Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim, part of the Recreio dos Bandeirantes, part of Barra da Tijuca and part of Jacarepaguá. The State plays an important role through urbanistic instruments for the viability of this real estate expansion, such as Urban Structuring Plan of Vargens (PEU das Vargens – in the Portuguese acronym) and the Land Use and Occupation Law (LUOS), which reduces the agricultural areas. In this context, although neglected by the debates about urban struggles, which generally dichotomizes city agriculture, the CAU Network, based on Agroecology, stands for the struggle for the right to the city and Urban Planning through the Articulação Plano Popular (APP Vargens – Articulation Popular Plan in a loose translation), re-signifying the right to the city, stating that the right to the city is also the right to plant.
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The region of Vargens is at this targeted region, and encompasses the neighborhoods of Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim, part of the Recreio dos Bandeirantes, part of Barra da Tijuca and part of Jacarepaguá. The State plays an important role through urbanistic instruments for the viability of this real estate expansion, such as Urban Structuring Plan of Vargens (PEU das Vargens – in the Portuguese acronym) and the Land Use and Occupation Law (LUOS), which reduces the agricultural areas. In this context, although neglected by the debates about urban struggles, which generally dichotomizes city agriculture, the CAU Network, based on Agroecology, stands for the struggle for the right to the city and Urban Planning through the Articulação Plano Popular (APP Vargens – Articulation Popular Plan in a loose translation), re-signifying the right to the city, stating that the right to the city is also the right to plant.El artículo visa analizar la noción de derecho a ciudad oriunda del filósofo francés Henri Lefebvre, a la luz de la realidad del Rio de Janeiro, una ciudad latinoamericana. Se comprende que la obra de Lefebvre debe estar coadunada con una revisión bibliográfica histórica acerca de las recalificaciones y remociones de la ciudad de Río de Janeiro. En este sentido, es necesario analizar las nuevas áreas de centralidad y conflictos. Y la actuación de la Red Carioca de Agricultura Urbana (Red CAU) se torna emblemática en esa perspectiva. En el año 2000, con el aumento de la producción inmobiliaria en la Zona oeste del Río de Janeiro, principalmente, en el Área de Planeamiento (AP) 4, los barrios con histórico de actividad agrícola son los destinos de esa expansión. Dentro de ellos se encuentra la región de las Vargens, comprendida por los barrios de Vargem Grande, Vargem Pequena,  Camorim y parte de los barrios de Recreio  dos Bandeirantes, Barra de Tijuca y Jacarepaguá. Cabe destacar la actuación de la Planificación Urbana por parte del Estado con los instrumentos urbanísticos para la viabilidad de esa expansión inmobiliaria, como el Plan de Estructuración Urbana (PEU) y la Ley de Uso y Ocupación del Suelo (LUOS) que disminuye las áreas agrícolas de la región. En este contexto, a pesar de la negligencia de los debates acerca de las luchas urbanas, que generalmente dicotomiza la agricultura de la ciudad, la Red CAU, a partir de la Agroecología, se apropia de la lucha por el derecho a Ciudad y de la Planificación Urbana a través de la Articulación Plan Popular de los Prados (APP Vargens), resignificando el derecho a ciudad, pautando que él también es el derecho a plantar.O presente artigo visa analisar a noção de direito à cidade do filósofo francês Henri Lefebre, à luz da realidade do Rio de Janeiro, uma cidade latino-americana. Compreende-se que a obra de Lefebvre deve estar coadunada com uma revisão bibliográfica histórica acerca das requalificações e remoções da cidade do Rio de Janeiro. Nesse sentido, é necessário analisar as novas áreas de centralidade e conflitos. E a atuação da Rede Carioca de Agricultura Urbana (Rede CAU) torna-se emblemática nessa perspectiva. Nos anos 2000, com o aumento da produção imobiliária na Zona Oeste do Rio de Janeiro, principalmente, para a Área de Planejamento (AP) 4, bairros com histórico de atividade agrícola tornam-se alvo. Dentre eles, encontra-se a região das Vargens, compreendida pelos bairros de Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e parte dos bairros do Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Cabe destacar a atuação do Planejamento Urbano por parte do Estado com os instrumentos urbanísticos para a viabilização dessa expansão imobiliária, como o Plano de Estruturação Urbana (PEU) das Vargens e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) que diminui as áreas agrícolas da região. Nesse contexto, apesar de negligenciada dos debates acerca das lutas urbanas, que geralmente dicotomiza a agricultura da cidade, a Rede CAU, a partir da Agroecologia, apropria-se da luta pelo Direito à cidade e do Planejamento Urbano através da Articulação Plano Popular das Vargens (APP Vargens), ressignificando o direito à cidade, pautando que ela também é o direito de plantar.EDUFU2020-04-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/5049010.14393/RCT143413Revista Campo-Território; v. 14 n. 34 Dez. 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