Caracterização físico-química, bioquímica e energética da água residuária do café processado por via úmida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bioscience journal (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/7129 |
Resumo: | O café processado por via úmida, além de consumir grandes volumes de água, gera águas residuárias ricas em compostos orgânicos e inorgânicos. Nesta pesquisa estudou-se as características e o potencial poluidor das águas residuárias do processamento por via úmida do café coco. Os valores médios encontrados foram de 16.452 mg L-1, 9.011 mg L-1, 4,54; 4,9 dS m-1; 2,56%; 99,9 mg L-1; 954,2 mg L-1 e 194 mg L-1, em termos de DQO, DBO5, pH, condutividade, salinidade, nitrogênio total, compostos fenólicos e óleos&graxas, respectivamente. Os resultados das análises bromatológicas realizadas, foram respectivamente: 44.667 mg L-1, 1.067 mg L-1, 0,44%, 1.315 mg L-1, 1.189 mg L-1 e 97,32%, em termos de açúcares totais, amido, proteína, pectina total, pectina solúvel e umidade, demonstrando o seu elevado potencial poluidor. Caso não sejam tratadas adequadamente, essas águas podem poluir severamente o meio ambiente, especialmente os recursos naturais água e solo e, consequentemente, a atmosfera. Os altos valores encontrados para a DBO5 estão acima dos valores dos efluentes domésticos, curtumes, laticínios, bebidas e fábricas de conservas. Os altos valores de salinidade e condutividade elétrica demonstraram grau de restrição severo quanto ao uso destas ARC na irrigação. Os elevados valores de compostos orgânicos nestes mesmos efluentes demonstram a viabilidade do tratamento anaeróbio com geração de biogás como insumo energético. |
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